CONSIDERAÇÕES FINAIS
Poucas cidades no Brasil ou no Mundo fazem tantas lavagens – ou coisa que o valha - (Bomfim, Itapuã, Lavagem do Beco, do Shopping ...,) a cada ano, como Salvador – a suja Salvador , como disse Caetano Veloso, cantor e compositor baiano em uma de suas composições. Geralmente, usa-se “água de cheiro” nas lavagens. Que sujeira (real ou, principalmente, simbólica) justifica tantas lavagens? A “sujeira” do comércio de peixe na calçada da Feira das Sete Portas foi resolvida com o deslocamento dos feirantes peixeiros para outro local; a de São Joaquim, Preguiça e outros locais com a construção do Mercado Municipal de Frutos do Mar.
As 1.160 barracas, 2.500 boxes, 7.500 feirantes cerca de 300 “vendedores de chão” da Feira de São Joaquim podem se constituir num triste espetáculo para ingleses que diariamente aqui desembarcam de passagem nos vapores transatlânticos; não só pela falta de asseio, como pelo atropelo que causam. (BAHIA, 1877)
Da Feirinha do Peixe à Feira de São Joaquim, em mais de quatro séculos, as feiras de Salvador têm sido “empurradas”, como um fado, pela linha do mar na direção da península de Itapagipe. Tombar a Feira de São Joaquim é dar um basta neste destino em que a cidade tem perdido memória e identidade.
A alguns metros de onde ocorre a tradicional lavagem de Itapuã, em 2004 aconteceu a “lavagem” da Feira de Itapuã. Desapareceu a tradicional feira que oferecia um odor característico de caranguejo, peixe, marisco a quem passasse pelo calçadão da sereia, um dos mais belos do bairro: “fedia muito”, “sujava a rua” – não faltou quem assim justificasse. Também não falta quem assegure que ela foi transferida da beira do mar, onde estava localizada há vários anos para a - triste ironia! – Avenida Dorival Caimmy. Uma feira não se transfere; sua identidade é radical, está na raiz do chão e do céu, no habitus (BOURDIEU, 2002) comprometido com a história, a biografia e o cotidiano de vendedores e compradores e suas relações de parentesco, de afeto e de comércio.
Lavar, lavar sempre, lavar cantinas da universidade, lavar ... lavar nem sempre com água ... penetrou no imaginário, no inconsciente do baiano. Se, de um lado, toda esta compulsão coletiva pode ser pitoresca e guardar um simbolismo dos mais sedutores – de outro, pode ser utilizada contra o próprio povo. Constitui fato comum, as elites se utilizarem de artefatos e criações do povo para a sua própria satisfação ou para subjugá-lo. A Feira de Água de Meninos foi “lavada” com fogo. A Feira de São Joaquim não está livre da “lavagem” compulsiva e generalizada; não está a salvo de uma “assepsia” urbanística, ideológica ...; vistas dos transatlânticos dos turistas, as barracas poderão parecer mais uma aldeia do que uma das Cidades mais civilizadas e mais importante do Brasil. (BAHIA, 1877).
Ao longo deste Laudo, na Segunda Parte em particular, refletimos sobre alguns dos traços identitários da Feira de São Joaquim: Compadrio, freguesias, socialidades, Terra “boa” e “sã” , Salvar os saveiros e o Sujo e o feio ... uma cidade e uma feira pra inglês ver. Mas, apesar da importância de todos os demais traços, peço especial atenção para este último: o sujo e o feio ... É imprescindível que a Feira de São Joaquim, e tudo o que vem se fazendo e se fará pelo seu Tombamento e, ao mesmo tempo, pela sua requalificação ambiental e urbana – ouvidos os feirantes -, é imprescindível que tudo isso conduza e sustente a inscrição da Feira de São Joaquim nas ações e projeções da iniciativa de Revitalização do Comércio. Afinal, bem articulada humana, técnica e politicamente, a Revitalização trará benefícios, ainda imprevisíveis os mais importantes, para o Bairro do Comércio, Lapinha/Liberdade e a península itapagipana. Um projeto de Revitalização do Comércio não pode deixar de fora, excluir, a região do Pilar (trapiches, velhos armazéns ...) e a Feira de São Joaquim.
A inscrição da Feira de São Joaquim no pensar e no agir da Revitalização do Comércio poderá – sem qualquer nuance de futurologia – expô-la às mais diversas fontes de crítica e de pressão: parte da Imprensa, políticos, empresários e outros setores. Pressões inclusive para transferi-la a outro lugar ... longe dos olhos dos ingleses ... ou para padronizá-la para inglês ver. Já sabemos que uma feira não se transfere: ou se mata ou se mantém viva.
A luta pelo Tombamento, porém, não deve significar descanso e descuido para ações imediatas que fazem parte da rotina da administração pública: obras, coleta eficiente do lixo, cadastramento dos feirantes, etc.
Estas pressões poderão se valer das condições higiênicas da Feira as quais não diferem de outras feiras ... e de muitos supermercados (e restaurantes elegantes) e suas bandas invisíveis aos olhos dos alegres e confiantes clientes. Daí a importância da reflexão e o avanço sobre as questões colocadas no item O sujo, o feio ... para subsidiar respostas a toda e qualquer atitude ou pensamento que possa representar ou sugerir atos de destruição da identidade da Feira (padronização de barracas e coisas desse tipo) e da alma do baiano. Além do Projeto de Revitalização do Comércio – além ou como parte dele – não se pode deixar de citar, mesmo sem detalhes, o Projeto da Via Náutica. Planeja-se a ligação, através de transporte marítimo de massa, entre dois extremos geo-urbanos que contemplam a Ilha de Itaparica: em outras palavras, uma bela, importante (e potencialmente turístico-lucrativa) faixa de influência da Baía de Todos os Santos: a faixa da Ribeira à Barra. A Feira de São Joaquim deve também fazer sua inscrição na Via Náutica até para pressionar os Poderes Públicos a realizarem melhoramentos na Feira. Na Feira e pela Feira – e não porque, lá fora, do alto do convés do navio da Via Náutica ou do Ferry Boat (que traz cestos de cajus, mangas e mangabas para a Feira de Sdão Joaquim) olhos assépticos azuis dos “ingleses” e escuros dos baianos possam achar “feinha” e “sujinha” a Feira de São Joaquim.
No que diz respeito à composição da atual equipe de estudos para o Tombamento da Feira, é recomendável que – além dos profissionais já envolvidos – essa mesma equipe contasse com mais dois representantes: um da Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal do Salvador e outro da Vigilância Sanitária do Estado; estes dois profissionais poderão subsidiar não só discussões e estudos teóricos sobre Saúde, Prevenção, \higiene Pública da Feira, mas também poderão sugerir às duas esferas de Poder Público ações concretas de administração pública e de educação em saúde para a área e os feirantes de São Joaquim.
A Feira de São Joaquim é a festa de todos, e de todos os baianos: sem cordas e sem tutelas. Ela é, numa semana, o trabalho dos homens e mulheres – como a raça humana é, numa semana, o trabalho de Deus. (Gilberto Gil, cantor e compositor baiano)
FIM ***
(ÔI, MINHA CUMADE. CADÊ O CUMPADE QUE NUNCA MAIS VEIO NA FEIRA. JÁ TÁ INDO EMBORA? DEUS LHE ACOMPANHE. DÊ LEMBRANÇA AO CUMPADE!)
REFERÊNCIAS
AMADO, Jorge – Capitães da Areia. 45ª ed. Rio de Janeiro, Record, 1978.
AZEVEDO, Thales de – Povoamento da Cidade do Salvador. Salvador, Itapuã, 1969.
BAHIA. Arquivo Público do Estado. Secção de Documentação Colonial e Provincial. 2º livro, séries legislativo, militares, polícia ... item 4632. Salvador – Bahia, 1871, 1877.
BOLTANSKI, Luc – Puericultura y Moral de Clase. Barcelona, Laia, 1969.
BOURDIEU, Pierre – O Poder Simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2002.
CERTEAU, Michel – Caminhadas pela cidade. Artes de fazer. A Invenção do Cotidiano. 2ª ed. Petrópolis, 1996, Vozes, p. 169-192.
CORBIN, Alain – Saberes e Odores: o olfato e o imaginário social nos séculos XVIII e XIX. São Paulo, Companhia das Letras, 1987.
DOUGLAS, Mary – Pureza e Perigo. Lisboa, Edições 70, 1991.
MATTOSO, Kátia M. de Queirós – Bahia: a Cidade do Salvador e seu mercado no século XIX. São Paulo, HUCITEC; Salvador, Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 1978.
_____ - Bahia, Século XIX, uma província no Império. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1991.
MOREIRA, Vicente Deocleciano – A feira está morta. Viva a feira! Sitientibus. Feira de Santana, UEFS, v. 3, nº 5, p. 171-176, 1986.
RAU, Virginia – Feiras Medievais Portuguesas. Lisboa, Presença.
SUSKIND, Patrick – O Perfume. Rio de Janeiro, Record, 1985.
TELES, Ana Cláudia V. de Sá - Hábitos Higiênicos e Norma Sanitária: um estudo etnográfico na Feira do Japão, Liberdade. Monografia (Especialização), Salvador, Universidade Federal da Bahia/Instituto de Saúde Coletiva. Curso de Especialização em Saúde Coletiva com concentração em Vigilância Sanitária, 2003.
Poucas cidades no Brasil ou no Mundo fazem tantas lavagens – ou coisa que o valha - (Bomfim, Itapuã, Lavagem do Beco, do Shopping ...,) a cada ano, como Salvador – a suja Salvador , como disse Caetano Veloso, cantor e compositor baiano em uma de suas composições. Geralmente, usa-se “água de cheiro” nas lavagens. Que sujeira (real ou, principalmente, simbólica) justifica tantas lavagens? A “sujeira” do comércio de peixe na calçada da Feira das Sete Portas foi resolvida com o deslocamento dos feirantes peixeiros para outro local; a de São Joaquim, Preguiça e outros locais com a construção do Mercado Municipal de Frutos do Mar.
As 1.160 barracas, 2.500 boxes, 7.500 feirantes cerca de 300 “vendedores de chão” da Feira de São Joaquim podem se constituir num triste espetáculo para ingleses que diariamente aqui desembarcam de passagem nos vapores transatlânticos; não só pela falta de asseio, como pelo atropelo que causam. (BAHIA, 1877)
Da Feirinha do Peixe à Feira de São Joaquim, em mais de quatro séculos, as feiras de Salvador têm sido “empurradas”, como um fado, pela linha do mar na direção da península de Itapagipe. Tombar a Feira de São Joaquim é dar um basta neste destino em que a cidade tem perdido memória e identidade.
A alguns metros de onde ocorre a tradicional lavagem de Itapuã, em 2004 aconteceu a “lavagem” da Feira de Itapuã. Desapareceu a tradicional feira que oferecia um odor característico de caranguejo, peixe, marisco a quem passasse pelo calçadão da sereia, um dos mais belos do bairro: “fedia muito”, “sujava a rua” – não faltou quem assim justificasse. Também não falta quem assegure que ela foi transferida da beira do mar, onde estava localizada há vários anos para a - triste ironia! – Avenida Dorival Caimmy. Uma feira não se transfere; sua identidade é radical, está na raiz do chão e do céu, no habitus (BOURDIEU, 2002) comprometido com a história, a biografia e o cotidiano de vendedores e compradores e suas relações de parentesco, de afeto e de comércio.
Lavar, lavar sempre, lavar cantinas da universidade, lavar ... lavar nem sempre com água ... penetrou no imaginário, no inconsciente do baiano. Se, de um lado, toda esta compulsão coletiva pode ser pitoresca e guardar um simbolismo dos mais sedutores – de outro, pode ser utilizada contra o próprio povo. Constitui fato comum, as elites se utilizarem de artefatos e criações do povo para a sua própria satisfação ou para subjugá-lo. A Feira de Água de Meninos foi “lavada” com fogo. A Feira de São Joaquim não está livre da “lavagem” compulsiva e generalizada; não está a salvo de uma “assepsia” urbanística, ideológica ...; vistas dos transatlânticos dos turistas, as barracas poderão parecer mais uma aldeia do que uma das Cidades mais civilizadas e mais importante do Brasil. (BAHIA, 1877).
Ao longo deste Laudo, na Segunda Parte em particular, refletimos sobre alguns dos traços identitários da Feira de São Joaquim: Compadrio, freguesias, socialidades, Terra “boa” e “sã” , Salvar os saveiros e o Sujo e o feio ... uma cidade e uma feira pra inglês ver. Mas, apesar da importância de todos os demais traços, peço especial atenção para este último: o sujo e o feio ... É imprescindível que a Feira de São Joaquim, e tudo o que vem se fazendo e se fará pelo seu Tombamento e, ao mesmo tempo, pela sua requalificação ambiental e urbana – ouvidos os feirantes -, é imprescindível que tudo isso conduza e sustente a inscrição da Feira de São Joaquim nas ações e projeções da iniciativa de Revitalização do Comércio. Afinal, bem articulada humana, técnica e politicamente, a Revitalização trará benefícios, ainda imprevisíveis os mais importantes, para o Bairro do Comércio, Lapinha/Liberdade e a península itapagipana. Um projeto de Revitalização do Comércio não pode deixar de fora, excluir, a região do Pilar (trapiches, velhos armazéns ...) e a Feira de São Joaquim.
A inscrição da Feira de São Joaquim no pensar e no agir da Revitalização do Comércio poderá – sem qualquer nuance de futurologia – expô-la às mais diversas fontes de crítica e de pressão: parte da Imprensa, políticos, empresários e outros setores. Pressões inclusive para transferi-la a outro lugar ... longe dos olhos dos ingleses ... ou para padronizá-la para inglês ver. Já sabemos que uma feira não se transfere: ou se mata ou se mantém viva.
A luta pelo Tombamento, porém, não deve significar descanso e descuido para ações imediatas que fazem parte da rotina da administração pública: obras, coleta eficiente do lixo, cadastramento dos feirantes, etc.
Estas pressões poderão se valer das condições higiênicas da Feira as quais não diferem de outras feiras ... e de muitos supermercados (e restaurantes elegantes) e suas bandas invisíveis aos olhos dos alegres e confiantes clientes. Daí a importância da reflexão e o avanço sobre as questões colocadas no item O sujo, o feio ... para subsidiar respostas a toda e qualquer atitude ou pensamento que possa representar ou sugerir atos de destruição da identidade da Feira (padronização de barracas e coisas desse tipo) e da alma do baiano. Além do Projeto de Revitalização do Comércio – além ou como parte dele – não se pode deixar de citar, mesmo sem detalhes, o Projeto da Via Náutica. Planeja-se a ligação, através de transporte marítimo de massa, entre dois extremos geo-urbanos que contemplam a Ilha de Itaparica: em outras palavras, uma bela, importante (e potencialmente turístico-lucrativa) faixa de influência da Baía de Todos os Santos: a faixa da Ribeira à Barra. A Feira de São Joaquim deve também fazer sua inscrição na Via Náutica até para pressionar os Poderes Públicos a realizarem melhoramentos na Feira. Na Feira e pela Feira – e não porque, lá fora, do alto do convés do navio da Via Náutica ou do Ferry Boat (que traz cestos de cajus, mangas e mangabas para a Feira de Sdão Joaquim) olhos assépticos azuis dos “ingleses” e escuros dos baianos possam achar “feinha” e “sujinha” a Feira de São Joaquim.
No que diz respeito à composição da atual equipe de estudos para o Tombamento da Feira, é recomendável que – além dos profissionais já envolvidos – essa mesma equipe contasse com mais dois representantes: um da Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal do Salvador e outro da Vigilância Sanitária do Estado; estes dois profissionais poderão subsidiar não só discussões e estudos teóricos sobre Saúde, Prevenção, \higiene Pública da Feira, mas também poderão sugerir às duas esferas de Poder Público ações concretas de administração pública e de educação em saúde para a área e os feirantes de São Joaquim.
A Feira de São Joaquim é a festa de todos, e de todos os baianos: sem cordas e sem tutelas. Ela é, numa semana, o trabalho dos homens e mulheres – como a raça humana é, numa semana, o trabalho de Deus. (Gilberto Gil, cantor e compositor baiano)
FIM ***
(ÔI, MINHA CUMADE. CADÊ O CUMPADE QUE NUNCA MAIS VEIO NA FEIRA. JÁ TÁ INDO EMBORA? DEUS LHE ACOMPANHE. DÊ LEMBRANÇA AO CUMPADE!)
REFERÊNCIAS
AMADO, Jorge – Capitães da Areia. 45ª ed. Rio de Janeiro, Record, 1978.
AZEVEDO, Thales de – Povoamento da Cidade do Salvador. Salvador, Itapuã, 1969.
BAHIA. Arquivo Público do Estado. Secção de Documentação Colonial e Provincial. 2º livro, séries legislativo, militares, polícia ... item 4632. Salvador – Bahia, 1871, 1877.
BOLTANSKI, Luc – Puericultura y Moral de Clase. Barcelona, Laia, 1969.
BOURDIEU, Pierre – O Poder Simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2002.
CERTEAU, Michel – Caminhadas pela cidade. Artes de fazer. A Invenção do Cotidiano. 2ª ed. Petrópolis, 1996, Vozes, p. 169-192.
CORBIN, Alain – Saberes e Odores: o olfato e o imaginário social nos séculos XVIII e XIX. São Paulo, Companhia das Letras, 1987.
DOUGLAS, Mary – Pureza e Perigo. Lisboa, Edições 70, 1991.
MATTOSO, Kátia M. de Queirós – Bahia: a Cidade do Salvador e seu mercado no século XIX. São Paulo, HUCITEC; Salvador, Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 1978.
_____ - Bahia, Século XIX, uma província no Império. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1991.
MOREIRA, Vicente Deocleciano – A feira está morta. Viva a feira! Sitientibus. Feira de Santana, UEFS, v. 3, nº 5, p. 171-176, 1986.
RAU, Virginia – Feiras Medievais Portuguesas. Lisboa, Presença.
SUSKIND, Patrick – O Perfume. Rio de Janeiro, Record, 1985.
TELES, Ana Cláudia V. de Sá - Hábitos Higiênicos e Norma Sanitária: um estudo etnográfico na Feira do Japão, Liberdade. Monografia (Especialização), Salvador, Universidade Federal da Bahia/Instituto de Saúde Coletiva. Curso de Especialização em Saúde Coletiva com concentração em Vigilância Sanitária, 2003.
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