terça-feira, 29 de dezembro de 2015

IMPLORANDO POR RESPOSTAS INDISCRETAS.

IMPLORANDO POR RESPOSTAS INDISCRETAS.

"Não existem perguntas indiscretas, existem respostas indiscretas"  (Oscar Wilde)

POR QUE E PARA QUE ENFRENTAR HORAS INTERMINÁVEIS DE ESPERA, SOL INCLEMENTE E RISCOS DE TODO O TAMANHO E FORMA ... "SÓ" PARA IR AO LITORAL, PARA ESTAR PERTO DO MAR  E  -. COMO NO TEJO DE FERNANDO PESSOA -  ESTAR AO PÉ DELE E REVIRAR O MUNDO PARA ESTAR SÓ AO PÉ DELE. (?)

QUE MEMÓRIA ARCAICA NOS DOMINA QUANDO A MAIOR PARTE DOS FREQUENTADORES DE PRAIAS, APENAS CONTEMPLA E  DEIXA 'AFOGAR' O ESPÍRITO NO MAR POLUÍDO E PROIBIDO AO BANHO DE ITAPAGIPE A ITAPUÃ, EM SALVADOR,  OU NA ÁGUA GELADA DO LITORAL DO RIO DE JANEIRO?

- NÃO SERÃO AS LEMBRANÇAS ARCAICAS, ANCESTRAIS, PRÉ INCONSCIENTES DA VIDA INTRA UTERINA?

domingo, 27 de dezembro de 2015

POR QUE NÃO COMEÇAR A SOLTAR OS FOGOS NÃO NA MEIA NOITE E SIM NOS PRIMEIROS MINUTOS DE 2016 ???

POR QUE NÃO COMEÇAR A  SOLTAR OS FOGOS NÃO NA MEIA NOITE E SIM NOS PRIMEIROS MINUTOS DE 2016 ???

Em Tóquio ou em Copacabana (horário de Brasília) ou em Recife (horário de Recife), a meia noite entre 31 de dezembro de 2015 e 1º de janeiro de 2016 será sempre um momento LIMINAR. Exatamente nessa meia noite não estaremos mais em 2015 e ainda não estaremos em 2016. Onde estaremos então? Não sei/não saberei. E essa ignorância previsível e  demasiadamente humana nos fará contar, japoneses, brasilienses e recifenses,  8 ... 7 ... 6 ... 5 ... 4 ... 3 ... 2  ... até a talzinha meia noite. 

E por que fazemos esta angustiante e ansiosa e masoquista e sado-masoquista contagem?  Porque sabemos inconscientemente que – sem querer eu jogar ... lama ...  no ventilador – antes de chegarmos ao 1 ou ao 0 em frações desses segundos -   contados de modo tão preguiçoso – uma bala perdida e/ou um infarto fulminante  poderá fulminar alguém ... lá ele(a) ... “o inferno são os outros” correria Sartre para nos ajudar. Diríamos cá no Face: se alguém tiver que ir para o inferno que seja o outro, ou seja, um ilustre desconhecido e ninguém da nossa família, da nossa ‘tribo’ e do nosso círculo quadrado de amizade do Face ou de fora dele.

 “Va de retro Dimônio !!!” Isso não são horas para pensar em tais coisas, véio !!!!

Mudando de assunto sem sair do assunto. Finalmente meia noite. Graças a Deus conseguimos chegar vivos ao menos nos primeiros minutos do primeiro dia de 2016. E aí soltamos foguetinhos no ‘cul de sac’, na Orbe, ou, em termos menos ‘metidos’ e sofisticados no ‘fim’ do mundo, onde o vento faz a curva, lá ... em Deus me Livre (povoado de Deus nos Acuda). Ou banhamos o céu de Copacabana com barulhos, luzes e cores.

Foguetório que começa, à meia noite, quando não mais estamos em 2015, mas ainda não começou 2016. E aí é que reside a nossa   pressa humana, demasiada humana nos abraçaria Nietzsche. Abraço forte danado! Por que não esperamos o primeiro minuto, a primeira hora de 2016 para começarmos a  soltar o foguetinho em Deus me Livre (povoado de Deus nos Acuda) e os  fogos arrogantes  de Copacabana – princesinha do mar?

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

CANTAREIRA (S PAULO) SAI DO VOLUME MORTO AINDA EM 2015

SISTEMA CANTAREIRA

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

ROUPA NOVA PARA O BATISMO RELIGIOSO

No Cristianismo (Catolicismos, Protestantismos ...), crianças ou mesmo adultos vestem uma roupa nova (branca de preferência) para a cerimônia do batismo. Mas não é somente sobre esse tipo de roupa que estamos a refletir.  É, com maior foco, sobre uma veste, uma roupa, chamada linguagem na sua particularidade do nome (chamado próprio) das pessoas. Digo, de cada pessoa. Se João (nome fictício) vai ser batizado na Igreja Católica por exemplo, ele já chega à pia batismal com uma roupa (o nome próprio) com que ele é vestido antes mesmo de nascer. Porém uma vestimenta nova   lhe é sobreposta -  a de cristão/católico – que ele irá usar/justificar no Crisma, no Matrimônio ... pelo resto da vida e para além da morte.

 O próprio cardeal/bispo quando é escolhido papa, pelos seus pares, ele é vestido não só com os paramentos papais (dos sapatos, meias ... à  mitra), mas também com uma roupa nova: o nome papal: João XXIII ... Bento XVI ... Francisco; claro que na identidade civil e no cartão de crédito constará o nome civil (roupa anterior) desse religioso.

No Islã, a cerimônia ‘batismal’ difere – como era de se esperar – das vigentes nas   religiões ocidentais. A criança muçulmana nasce na presença do pai, da mãe, ou de ambos.  Menino ou menina, o pai (ou na ausência deste a mãe) toma a criança aos seus braços, e falando-lhe numa orelha convida-o (a) pelo nome para a prece. E na outra orelha conclama-o(a) para a palavra de testemunho  de Álah único, inimitável e indivisível. Antes da primeira amamentação, o pai (ou a mãe se este não está presente) fricciona algo adocicado no “céu da boca” (no palato) do bebê. Ao cumprir esse ritual, do ponto de vista antropológico há sim uma nova veste sobre o   corpo do(a) recém   nascido(a): a ETERNA FIDELIDADE  a Álah, para além da vida, para além da morte.
 Não existe na religião mulçumana o fenômeno da conversão. Pois   todo(as), em qualquer lugar do Mundo,  já nascem sob as graças de Álah ... e a ele, desde então, lhe tem que ser  FIEL.


Os INFIÉIS   -  ou seja,   aquele(as) que são batizados em qualquer outra religião – se desejarem tornar-se muçulmano(a) terão que fazer a Reversão: voltar ao amparo de Álah onde nasceram e  de onde jamais deveriam ter saído ou ter sido afastado. Ao fazer a Reversão, o(a) neófito(a) muda o nome (roupa) anterior para um nome (vestimenta simbólica) próprio de configuração linguística e significado religioso árabes. Sob o ponto de vista antropológico este novo nome é sua nova roupa. Cassius Clay, famoso e premiado boxeador   norte americano, teve seu nome mudado para Mohamed Ali ao se  Reverter para a religião muçulmana.  

RIO DE JANEIRO FEIO - SAÚDE NA U T I

Governo do Rio decreta situação de emergência para Saúde por 180 dias

O Estado de S Paulo, 23/12/205

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A LINGUAGEM VESTE O MUNDO. O NOME PRÓPRIO VESTE O RECÉM NASCIDO

A LINGUAGEM VESTE O MUNDO (AINDA QUE ELE NUNCA TENHA ESTADO NU).

 O NOME PRÓPRIO VESTE O RECÉM NASCIDO (AINDA QUE ELE NUNCA TENHA ESTADO NU). O CASO DO 'TIO CORREA'

Há quem diga, sem esconder uma certa ponta de rebeldia: "roupa nova para as festas de fim de ano para que? Eu nasci nu e (hoje) estou vestido(a)"

Não é bem assim, caro amigo, estimada amiga.

 Antes de ser retirado(a) do ventre, o ser  humano em flor já tem um ou vários nomes, uns ou várias vestes identitárias. Se for menino chamar-se-á João ou Jonas ... Se for menina o nome será Maria ou Mariana ou Maria Mariana. Etelvina? Scarlette Moon? Madonna? ...

E na imagem da primeira ultrassonografia ... às vezes a roupa / nome próprio  ainda não está definida. Mas a roupa indicada por essa imagem já veste a imagem do pequeno ser: é menina; ou é menino ... a julgar pelo seu exibicionismo  genital.

Seja lá como for, a veste  identitária (o nome próprio) é costurada pelo exercício do  desejo do Outro/letra "O" maiúscula (sociedade, cultura, normas da lei e exigências  dos costumes) e do outro/letra "o" minúscula (pai, mãe, avó, demais parentes, vizinhos ... e outras gentes de carne-e-osso com número de CEP, CPF, Carteira de Identidade etc e tal).

'TIO CORREA'

Lembro que quando comecei a trabalhar no então e hoje esquecido e sepultado Maciel (Pelourinho), 1975. pela Fundação [hoje Instituto] do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, a equipe de assistentes sociais encontrou um menino (dois/três anos) chamado "Tio Correa".. Todas as pessoas assim chamavam a criança. É que a mãe, sem muita inspiração para escolher um nome (João, Pedro, Antonio ...) deu tal nome ao filho porque, segundo ela, ele nasceu gordinho ... parecido com o Tio Correa que era o símbolo de uma loja de material de construção q ue então existia e se localizava no bairro do Comércio - Cidade Baixa. "Tio Correa" era a imagem de um que mostrava um  pedreiro uniformizado gordinho, sorridente, simpático, bigode cheio ...

Claro que a criança não tinha Certidão de Nascimento. E as assistentes sociais pediram que a mãe escolhesse outro nome (de conformidade com os costumes) e assim o menino obteve, primeira vez na vida, este importante documento

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

CHORANDO PELO MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA

CHOREI E ESTOU A CHORAR CONFORME O PORTUGUÊS DE PORTUGAL - OU ESTOU CHORANDO COMO TANTO GOSTA DE GERÚNDIOS O PORTUGUÊS DO BRASIL . ESTOU CHORANDO PELA TRAGÉDIA QUE QUEIMA O MUSEU DE LÍNGUA PORTUGUESA.

CHOREI E CHORO PORQUE NÃO ESTOU AGORA, NESTES SEGUNDOS PRECISOS E PRECIOSOS, EM SÃO PAULO, PARA CHORAR LÁ DIANTE DO MUSEU ... E MISTURAR MINHAS LÁGRIMAS À FUMAÇA E ÀS LÁGRIMAS DA CHUVA.

T R I S T E

NERO INCENDIANDO ROMA

MC KALEY SMITH SEJA BEM VINDO AO NOSSO BLOGUE

MC KALEY SMITH SEJA BEM VINDO

AO NOSSO BLOGUE

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA (SÃO PAULO) ESTÁ EM CHAMAS



FECHADO O MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO

domingo, 20 de dezembro de 2015

NOSSO BLOGUE VISTO NO BRASIL E NO MUNDO

SEMANA DE 13/12/2015, 20h A 20/12/2015, 19h



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CASOS DE ANTROPOFAGIA NO FUTEBOL

CASOS DE ANTROPOFAGIA NO FUTEBOL

Não há Perversão (no sentido psicanalítico freudiano/lacaniano) na Antropofagia ritual. Os povos que a praticam/praticaram o fazem/faziam de modo seletivo e respeitoso. Só comem/comiam partes selecionadas do cadáver; sim, mas somente os cadáveres ainda 'quentes' dos adversários que se destacam dos demais mortos, inimigos e vencidos apesar da  bravura, agressividade e coragem. Isto porque o   comedor - na esmagadora maioria do sexo masculino -  quer(ia) incorporar ao  seu corpo & alma (a redundância é proposital) as energias marciais e a virilidade guerreira do tão admirado e mui  amado inimigo.

Às mulheres é/era permitido comer apenas o pênis do bravo inimigo para aumentar sua fertilidade e ampliar-lhes as chances das tão valorizadas gestação e maternidade. 

O bravo jogador de  futebol (masculino) que faz o gol é agarrado, mais que abraçado ... fazem uma montanha e lá em baixo o festejado goleador. Se pudesse, cada torcedor(a) desceria e faria o mesmo.

A brava jogadora de futebol (feminino) que faz o gol é, via de regra, apenas abraçada por duas ou três companheiras. Nada de 'esmagá-la' ...

Aliás,  o  mais comum do abraço é um rito antropofágico. Quando abraçamos  alguém fazemos uma troca de energias (positivas, claro!), a ponto de não haver separação, a certa altura, entre quem abraça e quem é abraçado.

Imagine sua decepção, sua frustração, se você abraçar alguém neste e fim de ano ("Feliz Natal", "Próspero Ano Novo", "Felicidades" e coisas assim ...) e o(a) abraçado(a) ficar com os braços caídos, duros e tesos.  Significa que ele(a) não quer sua energia ... nem quer lhe oferecer a dele(a).

Sintam-se abraçados e me abracem também. Olha a boa educação que papai e mamãe ensinaram  !!!!

sábado, 19 de dezembro de 2015

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

SALVADOR PRESENTE NO DILÚVIO BÍBLICO

SALVADOR PRESENTE NO DILÚVIO BÍBLICO.
"Navegar é preciso. Viver não é preciso"
(Petrarcha, poeta italiano, 1304-1374)

[Esta frase petrarchiana foi imortalizada por Fernando Pessoa, outro poeta, que destacou a precisão da ciência da Navegação ante a imprecisão do viver a vida]
***
Salvador está ligada simbolicamente ao Dilúvio .
O símbolo da capital da Bahia é uma pomba cujo bico exibe um ramo de oliveira (símbolo universal da paz). Emoldurando esse desenho, uma inscrição em latim: SIC ILLA AD ARCAM REVERSA EST. Traduzo livremente para o português: ASSIM, A POMBA PARA A ARCA RETORNOU.
Só pra lembrar aos que leem a Bíblia, ao pé da letra e ao pé do espírito.E aos que apenas a citam. Depois de quarenta dias e quarenta noites, Noé solta uma pomba e esta retorna à sua abençoada arca com um ramo de oliveira preso ao bico. Ou seja, uma mensagem clara de que as águas diluvianas haviam baixado. Em palavras mais recentes e cabralinas de 22 de abril de 1500, "terra a vista!!!" ... depois de tanto mar, salgado com lágrimas de Portugal (Fernando Pessoa- "Mar Português). Depois de tanto mar diluviano.
Deus prestigiou Noé graças às suas virtudes, com uma informação meteorológica privilegiada. Privilegiada sim, porém legal, sobre a iminente catástrofe natural. Nóé construi uma arca etc. etc etc.
Ou catástrofe divina? - Deus escreve certo através de linhas torta Tanto que depois de 40 dias e 40 noites de oceanos pluviais eis a quarentena, Ele pinta com diversas cores os céus. O arco iris, um sinal, um pacto de que Ele não mais desabaria dilúvios sobre a Terra. Nunca mais.
Até hoje zil anos depois de Noé e 2015 depois de Cristo tripulações, recém chegadas do espaço sideral ou mesmo de voos que batem asas de uma banda para a outra do nosso pequeno planeta, são submetidas a quarentenas (cerca de 40 dias mesmo!!!) em nome da prevenção, da higiene e da 'pureza' terráquea.
Claro que esta frase SIC ILLA AD ARCAM REVERSA EST. nada tem a ver, não é causa, praga de Pai ou mau agouro para as chuvas de abril. Antes da criação do lema soteropolitano, abril sempre foi um mês chuvoso. "Abril, chuvas mil" - prevê a meteorologia popular baiana antes do rádio e da TV.
Ao menos desde o século XVI, Salvador já penava com chuvas torrenciais que faziam transbordar por exemplo o Rio das Tripas (atual Camurugipe) que nascia nas baixadas do mosteiro de São Bento [atual ladeira de São Bento] e recebia vísceras dos animais do matadouro ali situado (daí o nome Rio das Tripas que corre sob o asfalto e as lojas da Baixa dos Sapateiros). Águas e águas que faziam transbordar uma aguada que separava a parte baixa da atual Ladeira do Pelô da parte baixa da [hoje] Laceira do Carmo. Esta lagoa transbordava tanto que quase mais das vezes inviabilizava o taboão (tabua grande) sobre a qual transitavam brancos e tupinambás na direção da aldeia. Aldeia que e se localizava, ao alto, no [atual] largo do Carmo .. Essa tábua grande e larga deu o nome Tabuão/Taboão ao local.
Pois naveguemos até abril. Daqui a quatro meses e a quarenta agonias ...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O BRASIL ZEROU O 'TAXÍMETRO' DAS CONQUISTAS DA LUTA ANTI MANICOMIAL


Cada dia que se passa, em qualquer parte do Mundo, a mídia (jornais, revistas, TV, redes sociais) vem se tornando mais e mais importante arma na defesa dos, para resumir numa (talvez não muito feliz)  palavra: oprimidos. 

No caso dos manicômios , as décadas de 70-80 foram férteis nos noticiários e nos gritos destas midias .sobre a questão anti manicomial; e foi justamente quando mais se discutiu essa questão ... chegando ao ponto de sonharmos que talvez não precisássemos retomar a ela como se tivéssemos a zerar o 'taxímetro' das conquistas e avanços da luta anti manicomial. Eis que, 2015, o futuro chegou ao Brasil e deu bofetadas vigorosas na nossa ingenuidade dos anos 70-80. O taxímetro das conquistas da luta anti manicomial foi zerado.

sábado, 12 de dezembro de 2015

GONZAGÃO - 'RIACHO DO NAVIO'

GONZAGÃO - 'RIACHO DO NAVIO'

https://www.youtube.com/watch?v=NL30MOpv5TQ

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

BIKE & ORCHESTRA - SALVADOR - BAHIA - BRASIL

MÃES E AVÓS CRITICAM MENINAS SALIENTES

Ontem e hoje, mães e avós criticam meninas desinibidas, expansivas, extrovertidas, classificando-as de 'salientes'. Elas não podiam ser 'salientes', os meninos sim. Elas não tinham 'saliência' destacável do corpo, ou seja, o pênis (falo) ... como podiam ousar ser 'salientes'? Já os meninos se fossem desinibidos, expansivos, extrovertidos - ou mesmo  inibidos, introvertidos e introspectivos ... tudo bem. Eles ...  antecipadamente e por definição  já 'nasceram' com a famosa, poderosa e protegida saliência; o 'tesouro' do menino, do homem. E, segundo Jesus Cristo - "onde está o tesouro do homem está seu coração". Do homem e da mulher ousaríamos acrescentar.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

FLORIANÓPOLIS TERÁ PONTO DE ÔNIBUS COM TETO VERDE E ENERGIA SOLAR




http://outracidade.com.br/florianopolis-tera-ponto-de-onibus-com-teto-verde-e-energia-solar/

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O XIXI FEMININO BAIANO ATUAL E SUA RELAÇÃO COM AS FANTASIAS VOYEURISTAS E EXIBICIONISTAS

O XIXI FEMININO BAIANO ATUAL E SUA RELAÇÃO COM AS FANTASIAS VOYEURISTAS E EXIBICIONISTAS

Ao visitar a Pérsia, Heródoto ficou espantado ao observar mulheres vendendo (produtos, roupas ...) em plena rua, ombro a ombro com homens, ao invés de estarem em casa ... então e na cultura grega seu devido lugar. Mais espantado ainda ficou quando viu que os homens urinavam de cócoras e as mulheres o faziam em pé, abrindo as pernas e deixando a urina correr livremente.

Ainda hoje, mulheres que trabalham em canaviais, cafezais ... e outras culturas agrícolas que exigem proteção dos braços e pernas, por questão de segurança, usam saias bastantes compridas chegando aos tornozelos. Quando sentem vontade de fazer xixi, permanecem em pé e abrem as pernas permitindo o livre curso da urina. Essa prática inspirou o apelido de 'mijonas' para esse tipo de saia

As saias compridas, quase arrastando no chão, as 'mijonas', sempre alimentaram as fantasias masculinas mesmo quando as mulheres usavam, por baixo delas, as anáguas e por baixo destas últimas uma espécie de calção bem folgado e amarrado aos joelhos. É a tal coisa: a maneira mais evidente de exibir publicamente é esconder dos olhos do público, As freiras (mais vestidas, menos vestidas) não escapam deste destino.

***

{Ontem, segunda-feira, dia 7/12, noticiamos que a Prefeitura Municipal de Salvador instalou mictórios masculinos em diversas localidades de Salvador. O desenho deles é diferente do tradicional sanitário que abrigava a concha. E que escondia dos transeuntes todo o corpo do homem (e também da mulher). Esses (mictórios) modernos e químicos exibem todo o corpo masculino com exceção - claro! - da zona que vai da linha abdominal até o meio das pernas (passando pelo locus genital) dependendo, claro, da altura do homem. ...}

***

E se a Prefeitura de Salvador instalasse/instalar mictórios femininos que exibisse aos olhos público o corpo feminino agachado excetuando - claro - a região genital?

Salvo exceções, - raras como toda exceção ora pois pois - no geral as mulheres teriam acanhamento em utilizar equipamento assim projetado. Penso que a maior parte delas sequer pensaria em utilizar tal mictório.

Enquanto os homens não se acanham em exercer publicamente a micção, as mulheres consideram privativo e oculto aos olhos públicos tal ato. Há mesmo casais que têm constrangimento em urinar na frente do(a) parceiro(a).

Uma mulher pode até acompanhar a outra (notadamente se essa outra tiver dificuldade de locomoção) ao sanitário de um shopping center ou restaurante .. e assim dividir de algum modo esse momento tão íntimo: urinar e/ou defecar.

Já o homem, apesar de sua tão decantada desinibição em fazer xixi em público, dificilmente um acompanharia o outro ao sanitário (salvo situações excepcionais de dificuldade de locomoção de um deles). Muitos têm inibição de urinar dentro da concha e, pior, na canaleta hoje rara em sanitários masculinos. E nesse caso urinam no compartimento onde existe o vaso, depois de fechar e trancar esse espaço reservado. Mais comuns que as ultrapassadas canaletas, as conchas são modernas, sofisticadas, com dispositivo foto elétrico que espirra água e lava a concha quando o usuário se afasta. São dispostas em fila contra a parede e separadas por uma parede fina (mas não transparente), de modo que um não tenha campo de visão para observar o pênis do outro. Essa parede funcionaria como um antídoto contra olhares homo afetivos? Contra olhares comparativos de tamanho de pênis?

Fazendo uso da dicotomia casa X rua (Roberto Damatta - "A Casa e a Rua), diremos que o universo feminino, no caso sobre que estamos tratando, estaria ligado ao domínio do privado (casa, intimidade espacial) e o do homem vinculado à esfera do público (rua, exterioridade espacial)

Mesmo que a Prefeitura de Salvador, ou de qualquer outra cidade se encha de coragem e disponibilize mictórios femininos ao ar livre (a exemplo dos modernos masculinos), as queixas de constrangimento confessadas pelos passantes se multiplicariam em comparação ao mal-estar dos transeuntes ao observarem homens fazendo xixi dentro do decoro possível permitido pelos tais mictórios.

Dificilmente homens marcados pela neurose (obsessiva) parariam para dar uma olhadinha; afinal ela não estariam se despindo por se despir. Estaria sim se desnudando parcialmente e, via de regra, com o objetivo único de urinar. Por outro lado, o superego masculino o desestimularia a praticar tal ato sob os olhos dos transeuntes; a não ser que fosse um homem dominado por alguma perversão ligada à violência sexual.

Mas em qualquer caso as fantasias ... ao menos as voyeuristas ... tenderiam a permanecer.

***

{Partilho com vossas mercês uma cena imaginária: duas senhoras estão passando e se deparam com um homem fazendo xixi sobre um poste. Recuperadas do susto, uma diz para a outra: "descarado, sem vergonha, devia ser preso!". Mais adiante elas vêem uma mulher acocorada fazendo xixi junto a outro poste. Cheias de compaixão, comentam: "Coitadinha, deve ser maluca, por que não internam a pobrezinha? Quer dizer: é impensável que uma mulher faça xixi em público - salvo situação de extrema urgência quando sua bexiga não é suficientemente controlada.}

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

UFBA (UNIV FEDERAL DA BAHIA) FAZ 70 ANOS

O XIXI MASCULINO BAIANO ATUAL E SUA RELAÇÃO COM AS FANTASIAS VOYEURISTAS E EXIBICIONISTAS

O XIXI MASCULINO BAIANO ATUAL E SUA RELAÇÃO COM AS FANTASIAS VOYEURISTAS E EXIBICIONISTAS

A Prefeitura Municipal de Salvador instalou mictórios masculinos em diversas localidades de Salvador. O desenho deles é diferente do  tradicional sanitário que abrigava a concha. E  que escondia  dos transeuntes todo o corpo do homem (e também da mulher). Esses (mictórios) modernos e químicos  exibem todo o corpo masculino com exceção - claro! - da zona que vai da linha abdominal até o meio das pernas (passando pelo locus genital) dependendo, claro, da altura do homem. Assim, quem passa vê quem está fazendo xixi ainda que ele esteja de costas. E pode até chamar-lhe pelo nome, cumprimentá-lo, discutir sobre o Vitória e o Bahia ....

Há pessoas que se queixam, dizendo que já não podem passar mais com crianças próximo a esses (modernos) mictórios, sem se sentirem constrangidas.

{Vejam que se trata de mictórios, ou seja, lugar onde se faz a micção. E não de sanitário onde se urina e defeca].

As queixas são reflexos da cultura baiana, em que os campos do público e do privado  não têm fronteiras rigorosas. Tanto quanto entre  a casa grande e a senzala não havia nenhum muro de Berlin. Há quem critique e minimize tais queixas assim: 'pior é topar com um homem fazendo xixi num poste, parede,  árvore' ... ou largadão, largadinho ..  solto ... ao-deus-dará. Deus nos livre!

Quem insiste em continuar se queixando e até se revolta (publica e privativamente) contra a inovação talvez não saiba que tal reação pode estar de um lado reforçando, indiretamente, as fantasias exibicionistas do homem:  mostrar o pênis; e, no caso, ele sabe que está a um passo de fazê-lo ... basta que o(a) interessado(a) chegue perto e dê uma olhadinha. por cima  ... e veja lá ...De outro lado, os queixumes podem realçar a fantasia voyeurista do(a) passante  que quer ... está louca(o) pra ver o pênis do cidadão ...  exatamente por negar (inconsciente e conscientemente) com tanta insistência  esse desejo. 'Ver o que? Cê tá louco? Deus me livre, me respeite viu!!! .... era só que me faltava ..."  Aqui pra nós, registremos o ato falho;  era mesmo o que FALTAVA; a falta que remete ao desejo.

E se a Prefeitura instalar a versão feminina desse mictório (si ça existe/ se é que isso existe)?. Se/Quando o Poder Municipal instalar essa versão ...  é só selecionar, copiar e colar os parágrafos acima ... E pronto.

___

E pronto não. Continua amanhã.

domingo, 6 de dezembro de 2015

NOSSO BLOGUE VISTO NO BRASIL E NO MUNDO

SEMANA DE 29/11/2015, 19h A  06/12/2015, 18h

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