CASOS DE ANTROPOFAGIA NO FUTEBOL
Não há Perversão (no sentido psicanalítico freudiano/lacaniano) na Antropofagia ritual. Os povos que a praticam/praticaram o fazem/faziam de modo seletivo e respeitoso. Só comem/comiam partes selecionadas do cadáver; sim, mas somente os cadáveres ainda 'quentes' dos adversários que se destacam dos demais mortos, inimigos e vencidos apesar da bravura, agressividade e coragem. Isto porque o comedor - na esmagadora maioria do sexo masculino - quer(ia) incorporar ao seu corpo & alma (a redundância é proposital) as energias marciais e a virilidade guerreira do tão admirado e mui amado inimigo.
Às mulheres é/era permitido comer apenas o pênis do bravo inimigo para aumentar sua fertilidade e ampliar-lhes as chances das tão valorizadas gestação e maternidade.
O bravo jogador de futebol (masculino) que faz o gol é agarrado, mais que abraçado ... fazem uma montanha e lá em baixo o festejado goleador. Se pudesse, cada torcedor(a) desceria e faria o mesmo.
A brava jogadora de futebol (feminino) que faz o gol é, via de regra, apenas abraçada por duas ou três companheiras. Nada de 'esmagá-la' ...
Aliás, o mais comum do abraço é um rito antropofágico. Quando abraçamos alguém fazemos uma troca de energias (positivas, claro!), a ponto de não haver separação, a certa altura, entre quem abraça e quem é abraçado.
Imagine sua decepção, sua frustração, se você abraçar alguém neste e fim de ano ("Feliz Natal", "Próspero Ano Novo", "Felicidades" e coisas assim ...) e o(a) abraçado(a) ficar com os braços caídos, duros e tesos. Significa que ele(a) não quer sua energia ... nem quer lhe oferecer a dele(a).
Sintam-se abraçados e me abracem também. Olha a boa educação que papai e mamãe ensinaram !!!!
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