domingo, 13 de março de 2011

CRÔNICA DOMINICAL DE 13 DE MARÇO DE 2011

CRÔNICA DOMINICAL DE 13 DE MARÇO DE 2011

NEM TODOS OS DOMINGOS SÃO IGUAIS PARA TODOS


La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas
Chez moi il n'y a plus que moi
Et pourtant ça ne me fait pas peur
La radio, la télé sont là
Pour me donner le temps et l'heure
J'ai ma chaise au Café du Nord
J'ai mes compagnons de flipper
Et quand il fait trop froid dehors
Je vais chez les petites sœurs des cœurs

La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas

Peut-être encore pour quelques loups
Quelques malheureux sangliers
Quelques baladins, quelques fous
Quelques poètes démodés
Il y a toujours quelqu'un pour quelqu'un
Il y a toujours une société
Non, ce n'est pas fait pour les chiens
Le Club Méditerranée

La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas

Tu te trompes, petite fille
Si tu me crois désespéré
Ma nature a horreur du vide
L'univers t'a remplacée
Si je veux, je peux m'en aller
A Hawaii, à Woodstock ou ailleurs
Et y retrouver des milliers
Qui chantent pour avoir moins peur

La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas

(Gilbert Becaud - "La solitude ça n'existe pas")



Vicente Deocleciano Moreira


Ao longo dessas dezenas de crônicas que tenho cometido neste Blog, faz mais de um ano, tenho me cutvado à tendência de mostrar ou realçar, via de regra,  o lado alegre e lúdico do domingo; só vez por outra e poucas vezes, tenho seguido rumo diferente deste. Tanto é que, influenciado pela postagem da próxima terça-feira, dia 15, sobre  Tim Maia, cantor e compositor brasileiro, minha idéia era escrever sobre o espírito dominical à luz de sua famosa obra "Um dia de domingo". Sei que já tratei sobre esta composição em um outra postagem e, conscientemente ao menos, não era projeto meu me repetir. É que no próximo 15 de março, Tim Maia completará 13 anos de falecido.

Tudo arrumado na cabeça pois; mas o terremoto/tsunami que vitimou o Japão ... do "outro" lado, do lado de "lá"  do Mundo; penso que por um não tão estranho dever de consciência, gostaria de reincidir em algumas palavras; fato é que não as tenho muitas ... as fotos da tragédia japonesa (mais de 10 mil mortos) se repetam em todos os lados do Mundo e em todas as suas mídias.

Realmente, nem todos os domingos - e o próprio 'espírito' do domningo ...  si ça exist ... são iguais para todos.

E não estou falando da diversidade religiosa; o domingo de alguns grupos muçulmanos não coincide com o domingo 'ocidental'.

Se existe domingo para além do que nos sugere e impõe os caldendários, sinto - mesmo vivendo do lado de "cá" do Mundo - que hoje, este domingo, está sendo de uma dor indizível e intraduzível para nossos japoneses e descendentes que perderam a vida, parentes e amigos, bens e... a esperança ... qualquer que seja ela.

Mesmo que não sirva de consolo, ainda assim  atrevo-me a dizer que eles e elas não estão sozinhos. Mesmo que nem todos os domingos  sejam  iguais para todos.

La solitude ça n'existe pas



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