CHICO BUARQUE E OS AMORES URBANOS (6)
1 - O MORRO, A FAVELA
2 - O MALANDRO
3 - AMORES URBANOS DE CLASSE MÉDIA
Vicente Deocleciano Moreira
Na primeira postagem sobre ASSIS VALENTE E OS AMORES URBANOS - domingo, 20 de março/2011 - escreví o seguinte texto que reproduzo na íntegra:
"Estudiosos e críticos da MPB (Música Popular Brasileira) costumam estabelecer quase uma ancestralidade parental espiritual/musical/temática entre Chico Buarque de Hollanda (nascido no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944) e Noel Rosa (nascido no Rio de Janeiro em 11 de outubro de 1910 e falecio nesta mesma cidade em 4 de maio de 1937), ambos cantores e compostores da MPB".
Volto à ousadia de criar um laço estético entre Chico e Asssis Valente: no que os separa e no que os une. Voltaremos a este assunto, oportunamente.
Volto à ousadia de criar um laço estético entre Chico e Asssis Valente: no que os separa e no que os une. Voltaremos a este assunto, oportunamente.
Agora eu gostaria de, rapidamente, retomar à lembrança do texto da primeira postagem sobre os amores urbanos de Assis Valenteesse texto até para fazê-lo avançar para três reflexões que já fiz sobre Chico Buarque, das quais - acredito - as duas primeiras já são do conhecimento dos leitores deste Blog.
1 - O MORRO, A FAVELA
Diferentemente dos compositores e cantores, dignos e legítimos representantes da Velha Guarda da Múxica Popular Brasileira (MPB), Chico Buarque insere o morro, a favela na cidade; ele expõe as trocas simbólicas, imaginárias e sociológicas entre essas duas, por assim dizer, ecologias urbanas.
Diferentemente dos compositores e cantores, dignos e legítimos representantes da Velha Guarda da Múxica Popular Brasileira (MPB), Chico Buarque insere o morro, a favela na cidade; ele expõe as trocas simbólicas, imaginárias e sociológicas entre essas duas, por assim dizer, ecologias urbanas.
2 - O MALANDRO
O malandro, como sujeito lírico - mesmo quando ele só aparece nas entrelinhas ou à sombra da escritura existencial e afetiva-sexual do sujeito lírico feminino - em Chico Buarque tem fisionomia diferente daquela desenhada pela estética e pela 'sociologia' da Velha Guarda da MPB.
O malandro, como sujeito lírico - mesmo quando ele só aparece nas entrelinhas ou à sombra da escritura existencial e afetiva-sexual do sujeito lírico feminino - em Chico Buarque tem fisionomia diferente daquela desenhada pela estética e pela 'sociologia' da Velha Guarda da MPB.
3 - AMORES URBANOS DE CLASSE MÉDIA
A classe média (carioca ... brasileira em geral), em sua cultura, conflitos e ideologia, é levada, pelas mãos de Chico, ao seu próprio universo de AMORES URBANOS.
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Continuamos amanhã, terça-feira
A classe média (carioca ... brasileira em geral), em sua cultura, conflitos e ideologia, é levada, pelas mãos de Chico, ao seu próprio universo de AMORES URBANOS.
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Continuamos amanhã, terça-feira
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