LENDO "NÃO-LUGARES" DE MARC AUGÉ (1)
*****
Nota do Blog
Começamos nesta penúltima sexta-feira de outubro de 2010, uma série de postagens intitulada LENDO "NÃO-LUGARES" DE MARC AUGÉ.
Trata-se do livro "Não-Lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade" - traduzido do original francês /Non-lieux - intrudcction à une anthropologie de la surmodernité/ por Maria Lúcia Pereira, publicado pela Editora Papirus, Campinas (São Paulo), 1994 (Coleção Travessia do Século), 111 p.
O Sumário é assim apresentado:
Prólogo 7
O próximo e do distante 13
O lugar antropológico 43
Dos lugares aos não-lugares 71
Epílogo 107
Algumas Referências 111
O texto de apresentação, na contracapa, tem o seguinte teor:
O não-lugar é diametralmente oposto ao lar, à residência, ao espaço personalizado. É representado pelos espaços públicos de rápida circulação, como aeroportos, rodoviárias, estações de metrô, e pelos meios de transporte - mas também pelas grandes cadeias de hotéis e supermercados.
Só, mas junto com outros, o habitante do não-lugar mantém com este uma relação contratual representada por símbolos da supermodernidade, seja um biljhete de metrô ou avião, cartões de crédito ou cartão telefônico, além de documentos - passaporte, carteira de motorista ou qualquer outro - símbolos que, enfim, permitem o acesso, comprovam a identidade, autorizam deslocamentos impessoais.
Neste livro, Marc Augé abre novas perspectivas, propondo uma antropologia da supermodernidade que nos introduz ao que talvez seja uma etnologia da solidão.
***
Lê-se, ainda, uma nota sobre o autor:
Marc Augé é, atualmente, presidente da École des Hautes Études em Sciences Sociales (EHESS), onde coordena os estudos na área de lógica simbólica e ideologia.
Entre suas obras publicadas, podemos destacar: Théorie des pouvoirs et idéologie (Hermann, 1975), Symbole, function, histoire (Hachette, 1979), Une ethnolopgie dans le métro (Hachette, 1986), Le dieu objet (Flammarion, 1988) e Domaines et châteaux (seuil, 1989).
Além disso, foi organizador, entre outras, das obras La construction du monde (Maspero, 1979) e Les domaines de la parenté (Maspero, 1975).
*****
(Amanhã, a segunda postagem com o Prólogo na íntegra)
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário