22 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL SEM CARRO (1)
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NOTA DO BLOG
A partir de hoje e no dia 22 de setembro estaremos fazendo postagens referentes (direta e indiretamente) à questão da circulação de automóveis. As temáticas destas postagens farão encontrar aquelas relativas às questões ambientais urbanas mais amplas, com as reflexões e notícias sobre o Dia Mundial Sem Carro.
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As cidades brasileiras melhor adaptadas para os ciclistas
Contribuiçãoo do YAHOO para p DIA MUNDIAL SEM CARRO – 22 DE SETEMBRO DE 2010.
Eu Vou de Bike
Quando imaginamos uma cidade com boa estrutura para o uso da bicicleta como meio de transporte, logo pensamos em Copenhague ou alguma outra cidade europeia. Mas aqui no Brasil existem muitas iniciativas locais que fazem a diferença na vida das pessoas e incentivam o uso da bicicleta pela população.
Selecionamos abaixo algumas das cidades que apresentam algumas soluções interessantes para o uso da bicicleta como meio de transporte, que podem ser exportadas para outras localidades de forma barata e eficiente.
É claro que esta lista não é definitiva e várias outras cidades, como Curitiba, Blumenau, São Leopoldo e Teresina, por exemplo, têm coisas boas a mostrar no quesito mobilidade urbana. Elas inclusive foram citadas quando perguntamos no Twitter quais eram as melhores cidades para os ciclistas no Brasil.
Santos (SP)
Por ser uma cidade plana e com clima agradável, Santos, no litoral de São Paulo, é uma das cidades com mais estrutura para o ciclismo urbano.
A cidade tem cerca de 20 quilômetros de ciclovia. E não é apenas na orla da praia que é possível pedalar tranquilamente. A malha cicloviária santista interliga várias regiões da cidade e vai da divisa com São Vicente na orla até a área portuária. Veja o mapa.
Outro ponto importante a ser destacado sobre a cidade litorânea é o número de pessoas que atravessam o “Ferry Boat” que liga Santos a Guarujá de bicicleta. O vídeo abaixo mostra bem essa situação, apesar da baixa qualidade da imagem:
Segundo a Dersa, empresa que administra a travessia marítima entre Santos e Guarujá, transitam pelas uma média diária de 14 mil bicicletas nos dois sentidos.
Sorocaba (SP)
Sorocaba, no interior de São Paulo, pode ser considerada um bom modelo de cidade que pensa na bicicleta como meio de transporte.
A cidade conta com 60 quilômetros de vias para bicicletas, uma das maiores redes do País. Todas ciclovias possuem padrão com pintura vermelha, sinalização ao longo dos percursos, calçadas para caminhadas, sistema de iluminação e paisagismo, com gramado, arbustos e arborização.
Segundo a prefeitura de Sorocaba, a meta do Plano Cicloviário é a criação de 100 quilômetros de ciclovias interligadas até 2012, objetivo ousado para uma cidade de apenas 500 mil habitantes. Veja no vídeo abaixo (institucional) um pouco mais sobre o Plano Cicloviário de Sorocaba.
Além das ciclovias, a cidade instalou paraciclos em locais de grande circulação de pessoas, como o Terminal Santo Antônio, praças, parques e órgãos públicos. O projeto da cidade prevê ainda a criação de bicicletários, pontos estratégicos com serviços de apoio aos ciclistas e dispositivos para facilitar a integração do sistema cicloviário com os demais meios de transportes e os parques municipais.
São Paulo (SP)
Apesar do trânsito caótico, a cidade de São Paulo vem aos poucos abrindo os olhos para a importância da bicicleta como meio de transporte. Iniciativas como a Ciclofaixa de lazer e a Ciclovia do Rio Pinheiros estão ajudando a mudar a percepção da bicicleta inserida no meio de transporte da cidade.
Além disso, podemos ver que o sistema de trens e metrô da cidade começa a ser adaptado para integrar cada vez mais a bicicleta ao transporte público. Os bicicletários instalados em algumas estações são de grande importância e devem ser cada vez mais ampliados.
Há ainda a possibilidade de alugar bicicletas nas estações para realizar a comutação. Mas o ideal mesmo seria poder entrar com a bicicleta dentro dos vagões durante a semana, e não só aos fins de semana. O problema é que o sistema já estão tão saturado que é difícil arrumar espaço até para as pessoas, imagine a situação do ciclista.
Na cidade de São Paulo, a lei de n. 10.907/91 – Decreto 34.864/95 diz que toda nova avenida deve trazer consigo uma ciclovia. Até pouco tempo atrás, isto era uma verdadeira lenda – muitas ciclovias, como a da Avenida Sumaré e da Avenida Faria Lima, levam “do nada a lugar nenhum”. Mas é nítido o esforço, ainda que tímido, em mudar este quadro.
Há, ainda, um projeto de transformar o bairro de Moema, na zona sul, no primeiro bairro amigo das bicicletas, com cerca de 19 quilômetros de ciclofaixas pela região. Esta seria a primeira ciclofaixa de deslocamento, e não de lazer, na cidade de São Paulo. Se der certo em Moema, o projeto deve ser ampliado para outros bairros importantes, como Brooklyn, Itaim e Vila Olímpia.
Por todas essas iniciativas, é possível considerar a cidade de São Paulo como uma cidade com alguma estrutura para os ciclistas. Ainda há muito a melhorar, e nós estamos de olho para que isso aconteça.
(continua amanhã, quarta-feira)
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Esse dia mundial sem carro, poderia ser uma vez por mês, é muita poluição para uma cidade só ... Precisamos apoiar quem apóia esses tipos de ações!!!
ResponderExcluirO deputado Walter Feldman é totalmente a favor desses projetos ... Vejam nesse link os projetos dele para nossa galera de bike !!! E Boas Pedaladas !!!
http://bit.ly/9zQULJ
*(link modificado para contagem de acessos)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPois é, São Paulo tem muito para acontecer ainda, e desde já temos que agradecer e apoiar o nosso Deputado Federal Walter Feldman, pois como já citado foi o responsável pela criação das ciclofaixas e ciclovias!!!!
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