BLOG 18/FEV - 18/SET - SETE MESES DE POSTAGENS DIÁRIAS
Nota do Blog
Peço desculpas a todas e a todos por interromper nossa programação normal.
É que hoje, 18 de setembro de 2010, o nosso Blog está completando sete meses de postagens diárias e ininterruptas inclusive aos domingos e feriados. No dia 17 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, fiz a postagem experimental com a letra DONA DA MINHA CABEÇA, de Geraldo Azevedo e Fausto Nilo. A cidade continua sendo a 'dona da minha cabeça'
Dia 18 de fevereiro, a primeira postagem efetiva AS CIDADES INVISÍVEIS - ÍTALO CALVINO e, também, a notícia ENCHENTE EM PARIS FAZ CEM ANOS.
Quero dividir com vocês, a alegria de postar novamente esses três textos.
Amanhã, domingo, retornaremos às nossas reflexões na direção dos conteúdos do dia 21 (Primavera) e 22 (Dia Mundial sem Carro) do mês em curso.
Muito Obrigado,
Vicente
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Dona da minha cabeça
DONA DA MINHA CABEÇA
Geraldo Azevedo/Fausto Nilo
Dona da minha cabeça ela vem como um carnaval
E toda paixão recomeça, ela é bonita, é demais
Não há um porto seguro, futuro também não há
Mas faz tanta diferença quando ela dança, dança
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita demais
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita, bonita
Digo e ela não acredita, ela é bonita demais
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita, é bonita
Dona da minha cabeça quero tanto lhe ver chegar
Quero saciar minha sede milhões de vezes, milhões de vezes
Na força dessa beleza é que eu sinto firmeza e paz
Por isso nunca desapareça
Nunca me esqueça, eu não te esqueço jamais
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita demais
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita, bonita
Digo e ela não acredita, ela é bonita demais
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita, é bonita
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
AS CIDADES INVISÍVEIS - ÍTALO CALVINO (1923-1985)
O escritor Italo Calvino, considerado ‘discípulo espiritual’ do escritor argentino Jorge Luis Borges (O Aleph, O livro dos seres imaginários ...), nasceu em 15 de outubro de 1923, em Santiago de las Vegas, Cuba, onde seus pais, cientistas italianos, estavam de passagem. Viveu a infância em San Remo (Itália) e, em 1941, matriculou-se na Faculdade de Agronomia de Turim. Porém, atraído pela Resistência Italiana contra os nazistas, abandonou os estudos e, sob inspiração dessa experiência política, em 1947, lançou seu primeiro livro – O caminho para os ninhos de aranha. No final da Guerra retorna Turim, onde, defende uma tese sobre Joseph Conrad e assim conclui o doutorado em Letras.
Trabalhou para o jornal comunista L’Unitá e, depois, para a editora Einaudi. Seu sucesso internacional como escritor começou a partir de 1950 com a trilogia Nossos Antepassados, ou seja, O visconde partido ao meio (1952), O barão nas árvores (1957) e o Cavaleiro inexistente (1959).
Em 1956/1957, Ítalo Calvino se desligou do Partido Comunista Italiano. Em 1958 publica Contos. O dia de um mesário eleitoral é de 1962 e Cosmicômicas (1965).
Sua consagração definitiva no cenário literário, europeu e internacional, do século XX aconteceu nos anos 70 e 80 com seus livros traduzidos para diversos idiomas. Esta fase é inaugurada pela obra Cidades Invisíveis (1972) e suas 55 cidades fantásticas com nomes de mulheres – de que trataremos adiante. Daí se seguem Se um viajante numa noite de inverno (1979) e Palomar (1983)
“Não é verdade que já não me lembro de nada, as lembranças ainda estão lá, escondidas no novelo cinzento do cérebro, no úmido leito de areia que se deposita no fundo da torrente dos pensamentos...” (Ítalo Calvino)
Calvino morreu em Siena (Itália) em 19 de setembro de 1985, consagrado como um dos mais importantes escritores italianos do século 20. Entre seus muitos outros livros incluem-se Seis Propostas para o Próximo Milênio: seis conferências que Calvino faria na Universidade de Harward (sobre os valores literários que o próximo milênio não poderia descartar), não fosse sua morte. Amores Difíceis e O Castelo dos Destinos Cruzados são alguns de seus outros livros.
Postado por Vicente Deocleciano Moreira às 19:13
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
ENCHENTE EM PARIS FAZ CEM ANOS
ENCHENTE EM PARIS FAZ CEM ANOS
A Galeria das Bibliotecas, em Paris, está expondo até 28 de março deste ano (2010) fotografias que mostram uma Paris tomada pela grande enchente de janeiro de 1910; e lamentada pela indignação do poeta Guillaume Apollinaire diante da miséria, fome e abandono dos parisienses mais pobres. Quando nós brasileiros vemos as fotos (pessoas remando, postes sob as águas, ruas inundadas ...), somos dominados por uma espécie de déjà vu futurista, pois cem anos depois (dezembro de 2009/janeiro de 2010) a população pobre São Paulo estaria padecendo de semelhante tragédia ... convênio entre o acaso da natureza e o descaso dos políticos.
Sobre a enchente de Paris (janeiro de 1910), o professor americano Jeffrey Jackson concedeu entrevista, há cinco dias, ao jornal Folha de São Paulo. Jackson, que leciona no Departamento de História do Rhodes College, em Memphis – EUA, é autor do livro Paris Under Water (Editora Palgrave Macmillan)
Postado por Vicente Deocleciano Moreira às 19:06
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