De Paris, hoje, 16 de maio/2010:
"Le Monde" (manchete principal) - CLOTILDE REISS EST ARRIVÉE EN FRANCE (Clotilde Reiss chegou à França)
"Le Figaro" (manchete principal)- CLOTILDE REISS EST ARRIVÉE EN FRANCE (Clotilde Reiss chegou à França)
"L'Express" (manchete principal) - UN SOUPÇON DE "MARCHANDAGE" TERNIT LA LIBERATION DE CLOTILDE REISS (suspeição de "regateamento" mancha a libertação de Clotilde Reiss)
Entenda o caso
Clotilde Reiss foi detida em junho de 2009 - em Teerã, capital do Irã - por ter participado de manifestação contra a eleição do Presidente Ahmadinejad. Desde agosto, ela tem permanecido nas dependências da Embaixada da França em Teerã. Ela esteve várias vezes diante de juízes iranianos, os quais não produziram nenhume decisão sobre a jovem.
O engenheiro iraniano Majid Kakavand foi detido em Paris, em 20 de março de 2009, logo que chegou à capital francesa, e encaminhado à prisão de La Santé. Ele é suspeito de ter adquirido ilegalmente (entre dezembro de 2006 e abril de 2008) componentes eletrônicos endereçados a empresas iranianas e de ter enviado, pela internet, encomendas de empresas americanas. Acusação proferida pelo tribunal federal do distrito de primeira instância do Norte da Califórnia aponta possibilidade de Kakavand pegar vinte anos de prisão.
Os Estados Unidos pressionaram a França para extraditar o engenheiro iraniano. A França se recusou e Clotilde Reiss foi libertada por Teerã.
A libertação da garota francesa foi decidida, pelo Irã, poucos dias após a recusa de Paris à extradição para os Estados Unidos
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