Exposição
Se estivesse vivo, este ano, Carybé se tornaria um homem centenário. Celebrando a ocasião, a exposição O Ateliê: Carybé 1911-2011 é uma oportunidade única de se confrontar com o universo criativo do artista. A partir de 1º de abril, o Centro Cultural Solar Ferrão vai abrigar parte do ateliê e 17 pinturas a óleo que Carybé deixou inacabadas e nas quais trabalhava na época de sua morte.
Além das pinturas, fazem parte da exposição peças do mobiliário do ateliê, muitos objetos de arte e livros que o pintor colecionava. “Essa exposição é um prestígio para ele, que colecionou tudo isso com tanto amor”, afirmou Nancy Bernabó, viúva do artista.
O diretor de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), que assina a curadoria da exposição, Daniel Rangel, destaca a importância da ocasião: “Nesta exposição, poderemos nos aproximar da intimidade do artista e de seu processo criativo. Ao observar o conjunto exposto, damos visibilidade ao entorno de Carybé e podemos até imaginar possíveis caminhos pictóricos ou estéticos que ele poderia seguir para concluir cada um dos quadros”.
O público poderá ver de perto itens que o artista colecionou ao longo da vida, que incluem arte popular das Américas e Ásia, arte africana, arte sacra, entre outros objetos e souvenirs adquiridos em viagens e recebidos (presentes). Também fazem parte da exposição trabalhos de outros artistas, como Mestre Didi e Mário Cravo Jr – de quem foi amigo – e muitas peças de diferentes origens e valores, que tiveram como destino comum a casa do artista e a influência no seu imaginário.
Além da coleção pessoal que Carybé reuniu em seu ateliê, e para a qual funcionou como um curador inspirado e deliciosamente anárquico, compõem o ambiente diversas publicações nas quais o artista trabalhou e outras de que foi tema.
Para se ter uma ideia completa do espaço original de trabalho que o artista mantinha na sua casa em Brotas, quem for à exposição poderá ainda fazer uma visita virtual ao ateliê original, através de um tour 360 graus em computadores instalados em uma das salas.
Mito da baianidade
Realizada pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult), via Diretoria de Museus do Ipac, a exposição destaca o processo de produção do artista, ao expor 17 telas em diferentes estágios de desenvolvimento.
No Solar Ferrão, será reproduzido o lugar onde Carybé realizou grande parte de sua obra – incluindo seu cavalete e sua mesa de trabalho, que ainda mantém as paletas de preparo de tintas, pincéis e espátulas, já que o lugar foi conservado da maneira como foi deixado pelo artista, quando da sua morte, em 1997. “Esta foi a razão pela qual o estúdio foi mantido. Queríamos torná-lo público, para um dia as pessoas visitarem, conhecerem”, explicou Solange Bernabó, filha de Carybé.
O secretário de Cultura, Albino Rubim, ressalta a importância do artista: “Como criador, Carybé foi um dos inventores da Bahia. Juntos, ele, Jorge Amado, Dorival Caymmi e outros grandes criadores construíram a Bahia imaginariamente. Uma Bahia boa-terra, singular, colorida e miscigenada. Uma Bahia que pulsa em seu povo. Uma Bahia sintetizada através de suas imagens singularíssimas”.
Foram criadas no ateliê algumas das imagens que até hoje servem como pilares de sustentação do mito da baianidade, construído no Século 20 pela forma como a Bahia foi interpretada por artistas como Pierrer Verger, Dorival Caymmi, Jorge Amado e também pelo próprio Carybé.
Seguindo a tradição da família (Carybé tinha mais dois irmãos que também trabalhavam com arte), Ramiro Bernabó, ceramista e filho do pintor, disse que a exposição tem um caráter ousado. “É interessante ver como era a mesa de trabalho, como ele arrumava as coisas ali. É uma coisa curiosa. Seria bom também ver a mesa de trabalho de outros artistas”.
Daniel Rangel agradece também a generosidade da família de Carybé em dividir este momento com todos: “Uma abordagem possível graças à generosidade da senhora Nancy, Solange e Ramiro, que abriram sua casa e nos apresentaram o que nela existe de mais precioso: o amor deles pelo legado e pela pessoa de Carybé”.
********************************************************************************
[Fonte - Wikipédia]
Hector Julio Páride Bernabó ou Carybé (Lanús, 7 de fevereiro de 1911 — Salvador, 2 de outubro de 1997) foi um pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, historiador e jornalista argentino naturalizado e radicado no Brasil.
Durante a época que morou no Rio de Janeiro, foi escoteiro. Lá, era costume cada um ser identificado por um nome de peixe e ele recebeu o apelido de de Carybé (nome de um tipo de piranha). O artista usou-o então como alcunha no lugar do seu nome de batismo, muito parecido com o do seu irmão, também pintor.[1]
Fez cinco mil trabalhos, entre pinturas, desenhos, esculturas e esboços. Ilustrou livros de Jorge Amado e Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez. Era obá de Xangô, posto honorífico do candomblé. Faleceu na varanda da casa de Xangô, do Ilê Axé Opô Afonjá, lugar que adorava.
Uma parte da obra de Carybé se encontra no Museu Afro-Brasileiro de Salvador. São 27 painéis representando os orixás do candomblé da Bahia. Cada prancha apresenta um orixá com suas armas e animal litúrgico. Foram confeccionadas em madeira de cedro, com trabalhos de entalhe e incrustações de materiais diversos, para atender a uma encomenda do antigo Banco da Bahia S.A., atual Banco BBM S.A., que os instalou em sua agência da Avenida Sete de Setembro, no ano de 1968.
Dois dos murais de Carybé, considerados ícones das obras de arte pública do setor de aviação dos EUA, estavam sendo exibidos no terminal da American Airlines no Aeroporto JFK em Nova York desde 1960.
Os murais de 5 x 16 m foram encomendados quando Carybé ganhou primeiro e segundo lugares em uma competição de criação de obras de arte pública no aeroporto.
Depois de saber sobre a demolição do terminal, a Odebrecht, uma empresa brasileira que tem forte ligação com Carybé, teve a iniciativa de resgatar os murais do artista através de uma parceria com a American Airlines.
A American Airlines doou os murais a cidade de Miami, e a Odebrecht investiu em um projeto para remover, restaurar, transportar e instalar os murais no Aeroporto Internacional de Miami. Quando os especialistas de Nova York concluírem o processo de restauração ainda em 2009, os murais serão exibidos permanentemente no novo Terminal Sul do Aeroporto de Miami, construído pela Odebrecht em um empreendimento conjunto.
O mural "Rejoicing and Festival of the Americas" (Alegria e Festival das Américas) retrata cenas coloridas de festivais populares de países das Américas, e "Discovery and Settlement of the West" (Descoberta e Colonização do Oeste) descreve a jornada pioneira rumo ao oeste dos EUA.
Os estilos variados da arte de Carybé refletem o sabor das diversas etnias da cidade, assim como a rica cultura de Miami. Sua arte é permeada de cores vibrantes, cultura rica e tradições místicas da Bahia, estado brasileiro.
A celebração da vida e o respeito à diversidade cultural são qualidades compartilhadas entre Carybé e a comunidade de Miami, fazendo do Aeroporto de Miami o lugar perfeito para seus murais.
O artista plástico registrou nas suas obras cenas e cenários muito brasileiros, como vilarejos de pescadores, bailarinas, saídas de igreja e pausas de vaqueiros. Sua obra levou a Bahia mundo afora. Por isso Jorge Amado fala de Carybé como "exemplo notável em sua arte, que recria a realidade do país e da vida popular que ele conhece como poucos, por tê-la vivido como ninguém".
********************************************************************************
[Fonte - Wikipédia]
Carybé | |
---|---|
Nascimento | 7 de Fevereiro de 1911 (100 anos) |
Morte | 2 de outubro de 1997 (86 anos) Salvador, Bahia |
Nacionalidade | Brasileiro |
Hector Julio Páride Bernabó ou Carybé (Lanús, 7 de fevereiro de 1911 — Salvador, 2 de outubro de 1997) foi um pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, historiador e jornalista argentino naturalizado e radicado no Brasil.
Durante a época que morou no Rio de Janeiro, foi escoteiro. Lá, era costume cada um ser identificado por um nome de peixe e ele recebeu o apelido de de Carybé (nome de um tipo de piranha). O artista usou-o então como alcunha no lugar do seu nome de batismo, muito parecido com o do seu irmão, também pintor.[1]
Fez cinco mil trabalhos, entre pinturas, desenhos, esculturas e esboços. Ilustrou livros de Jorge Amado e Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez. Era obá de Xangô, posto honorífico do candomblé. Faleceu na varanda da casa de Xangô, do Ilê Axé Opô Afonjá, lugar que adorava.
Uma parte da obra de Carybé se encontra no Museu Afro-Brasileiro de Salvador. São 27 painéis representando os orixás do candomblé da Bahia. Cada prancha apresenta um orixá com suas armas e animal litúrgico. Foram confeccionadas em madeira de cedro, com trabalhos de entalhe e incrustações de materiais diversos, para atender a uma encomenda do antigo Banco da Bahia S.A., atual Banco BBM S.A., que os instalou em sua agência da Avenida Sete de Setembro, no ano de 1968.
Carybé - Murais no Aeroporto Internacional de Miami
A American Airlines, a Odebrecht e o Departamento de Aviação da cidade de Miami fizeram uma parceria para levar uma preciosidade da arte latino-americana para o Aeroporto Internacional de Miami. A parceria resultará em uma das mais importantes contribuições a cidade de Miami, levando a arte do artista brasileiro Carybé para o "Aeroporto das Américas."Dois dos murais de Carybé, considerados ícones das obras de arte pública do setor de aviação dos EUA, estavam sendo exibidos no terminal da American Airlines no Aeroporto JFK em Nova York desde 1960.
Os murais de 5 x 16 m foram encomendados quando Carybé ganhou primeiro e segundo lugares em uma competição de criação de obras de arte pública no aeroporto.
Depois de saber sobre a demolição do terminal, a Odebrecht, uma empresa brasileira que tem forte ligação com Carybé, teve a iniciativa de resgatar os murais do artista através de uma parceria com a American Airlines.
A American Airlines doou os murais a cidade de Miami, e a Odebrecht investiu em um projeto para remover, restaurar, transportar e instalar os murais no Aeroporto Internacional de Miami. Quando os especialistas de Nova York concluírem o processo de restauração ainda em 2009, os murais serão exibidos permanentemente no novo Terminal Sul do Aeroporto de Miami, construído pela Odebrecht em um empreendimento conjunto.
O mural "Rejoicing and Festival of the Americas" (Alegria e Festival das Américas) retrata cenas coloridas de festivais populares de países das Américas, e "Discovery and Settlement of the West" (Descoberta e Colonização do Oeste) descreve a jornada pioneira rumo ao oeste dos EUA.
Os estilos variados da arte de Carybé refletem o sabor das diversas etnias da cidade, assim como a rica cultura de Miami. Sua arte é permeada de cores vibrantes, cultura rica e tradições místicas da Bahia, estado brasileiro.
A celebração da vida e o respeito à diversidade cultural são qualidades compartilhadas entre Carybé e a comunidade de Miami, fazendo do Aeroporto de Miami o lugar perfeito para seus murais.
Formação
- 1925 - Inicia atividades em artes freqüentando o ateliê de cerâmica do seu irmão mais velho, Arnaldo Bernabó, no Rio de Janeiro.
- 1927-1929 - Freqüenta a Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro
- 1958 - Recebe bolsa de estudos em Nova Iorque, Estados Unidos da América.
Cronologia
- 1919 - Muda-se para o Brasil.
- 1921 - É batizado com o nome Carybé pelo grupo de escoteiros do Clube do Flamengo, no Rio de Janeiro.
- 1927-1929 - Estudos na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
- 1930 - Trabalha no jornal Notícias Gráficas, em Buenos Aires, na Argentina.
- 1935-1936 - Trabalha com o escritor Julio Cortázar e atua como desenhista do jornal El Diário.
- 1938 - Enviado a Salvador pelo jornal Prégon.
- 1939 - Primeira exposição coletiva, com o artista Clemente Moreau, no Museu Municipal de Belas Artes de Buenos Aires, em Buenos Aires (Argentina); realiza ilustrações para o livro Macumba, Relatos de la Tierra Verde, de Bernardo Kardon, publicado pela Editora Tiempo Nuestro.
- 1940 - Ilustra o livro Macunaíma, de Mário de Andrade.
- 1941 - Desenha o Almanaque Esso, cujo pagamento lhe permite realizar um longa viagem pelo Uruguai, Brasil, Bolívia e Argentina.
- 1941-1942 - Viagem de estudos por vários países da América do Sul
- 1942 - Ilustração para o livro La Carreta de Henrique Amorim, publicado pela Editora El Ateneo (Buenos Aires, Argentina).
- 1943 - Junto com Raul Brié, traduz para o espanhol o livro Macunaíma, de Mário de Andrade; produz ilustrações para os obras Maracatu, Motivos Típicos y Carnavalescos, de Newton Freitas, publicado pela Editora Pigmaleon, Luna Muerta, de Manoel Castilla, publicado pela Editora Schapire, e Amores de Juventud, de Casanova Callabero; também publica e ilustra Me voy al Norte, pela revista trimestral Libertad Creadora; recebe o Primeiro Prêmio da Câmara Argentina del Libro pela ilustração do livro Juvenília, de Miguel Cané (Buenos Aires, Argentina).
- 1944 - Ilustra os livros Poesias Completas de Walt Whitmann e A Cabana do Pai Tomás, ambos pela Editora Schapire e Los Quatro Gigantes del Alma de Mira y Lopez, Salvador BA; freqüenta aulas de capoeira, visita candomblés e realiza desenhos e pinturas.
- 1945 - Faz ilustrações para o obra Robinson Crusoe, de Daniel Defoe, para a Editora Viau.
- 1946 - Auxilia na montagem do jornal Tribuna da Imprensa, no Rio de Janeiro.
- 1947 - Trabalha no jornal O Diário Carioca, no Rio de Janeiro.
- 1948 - Produz texto e ilustrações para o livro Ajtuss, Ediciones Botella al Mar (Buenos Aires, Argentina).
- 1949-1950 - Convidado por Carlos Lacerda para trabalhar na Tribuna da Imprensa, no Rio de Janeiro.
- 1950 - A convite do secretário da Educação Anísio Teixeira, muda-se para a Bahia, produzindo naquele ano dois painéis para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (Escola Parque), em Salvador, Bahia.
- 1950-1997 - Fixa residência em Salvador, Bahia.
- 1950-1960 - Participa ativamente do movimento de renovação das artes plásticas, ao lado de Mário Cravo Júnior, Genaro de Carvalho e Jenner Augusto.
- 1951 - Produz texto e ilustrações para obras da Coleção Recôncavo, editada pela Tipografia Beneditina e ilustrações para o livro Bahia, Imagens da Terra e do Povo, de Odorico Tavares, lançado pela Editora José Olímpio do Rio de Janeiro; por este trabalho obtém a medalha de ouro na 1ª Bienal de Livros e Artes Gráficas.
- 1952 - Realiza cerca de um mil e 600 desenhos para as cenas do filme O Cangaceiro, de Lima Barreto; trabalha, ainda, como diretor artístico e aparece como figurante neste filme (São Paulo, SP).
- 1953 - Ilustração para o livro A Borboleta Amarela, de Rubem Braga, Editora José Olímpio (Rio de Janeiro, RJ).
- 1955 - Ilustra a obra O Torso da Baiana, editada pelo Museu de Arte Moderna da Bahia.
- 1957 - Naturaliza-se brasileiro; produz águas-fortes, com desenhos originais, para a edição especial do livro Macunaíma, de Mário de Andrade, lançado pela Sociedade dos 100 Bibliófilos do Brasil.
- 1958 - Realiza mural em óleo para o Escritório da Petrobras, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América; ilustra o livro As Três Mulheres de Xangô, de Zora Seljan, Editora G. R. D. (Rio de Janeiro, RJ).
- 1959 - Participa do concurso para a escolha do projeto de execução de painéis para o Aeroporto John F.Kennedy, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, conquistando o primeiro e segundo prêmios.
- 1961 - Ilustra o livro Jubiabá, de Jorge Amado, Livraria Martins Editôra (São Paulo, SP).
- 1963 - Recebe o título de Cidadão da Cidade de Salvador, Bahia.
- 1965 - Ilustra A Muito Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, obra lançada pela Editora Raymundo Castro Maya (Rio de Janeiro, RJ).
- 1966 - É co-autor com Jorge Amado da obra Bahia, Boa Terra Bahia, Editora Image (Rio de Janeiro, RJ); é autor (texto e ilustrações) do livro Olha o Boi, lançado pela Editora Cultrix (São Paulo, SP).
- 1967 - Recebe o Prêmio Odorico Tavares - Melhor Artista Plástico de 1967, em concurso instituído pelo governo do estado para estimular o desenvolvimento das artes plásticas na Bahia; realiza o Painel dos Orixás para o Banco da Bahia (atualmente cedidos ao Museu Afro-Brasileiro da UFBA) (Salvador, BA).
- 1968 - Ilustra os livros Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei Dom Manuel, Editora Sabiá (Rio de Janeiro) e Capoeira Angolana, de Waldeloir Rego, Editora Itapoã (Bahia).
- 1969 - Produz ilustrações para o livro Ninguém Escreve ao Coronel, de Gabriel Garcia Marquez, Editora Sabiá (Rio de Janeiro, RJ).
- 1970 - Realiza ilustrações para os livros O Enterro do Diabo e Os Funerais de Mamãe Grande, editados pela Editora Sabiá (Rio de Janeiro, RJ); realiza ilustrações para o livro Agotimé her Legend, de Judith Gleason, editado pela Grossman Publishers (Nova Iorque, EUA).
- 1971 - Ilustra os livros Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez e A Casa Verde de Mario Vargas Llosa, ambos da Editora Sabiá (Rio de Janeiro, RJ); produz texto e ilustração para o livro Candomblé da Bahia, lançado pela Editora Brunner (São Paulo, SP).
- 1973 - Ilustração para o livro de Gabriel Garcia Marquez, A Incrível e Triste História de Cândida Erendira e sua Avó Desalmada (Rio de Janeiro, RJ); realiza mural para a Assembléia Legislativa e painel para a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia.
- 1974 - Produz xilogravuras para o livro Visitações da Bahia, publicado pela Editora Onile.
- 1976 - Ilustra o livro O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor, de Jorge Amado (Salvador, BA); recebe o título de Cavaleiro da Ordem do Mérito da Bahia.
- 1977 - Diplomado com a Honra ao Mérito Espiritual Culto Afro-Brasileiro, Xangô das Pedrinhas ao Obá de Xangô Carybé (Magé, RJ).
- 1978 - Realiza a escultura em concreto Oxóssi, no Parque da Catacumba; ilustra o livro A Morte e a Morte de Quincas Berro D´Água , de Jorge Amado, Edições Alumbramento (Rio de Janeiro, RJ).
- 1979 - Produz xilogravuras para o livro Sete Lendas Africanas da Bahia, lançado pela Editora Onile.
- 1980 - Desenha figurinos e cenário para o ballet Quincas Berro D´Água, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
- 1981 - Publicação do livro Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia (Ed. Raízes), após trinta anos de pesquisas.
- 1982 - Recebe o título de Doutor Honoris Causa de UFBA.
- 1983 - Realiza painel para a Embaixada Brasileira em Lagos, na Nigéria.
- 1984 - Recebe a Comenda Jerônimo Monteiro no Grau de Cavaleiro (Espírito Santo); recebe a Medalha do Mérito Castro Alves, concedida pela Academia de Letras da UFBA; realiza a escultura em bronze Homenagem à mulher baiana, no Shopping Center Iguatemi (Salvador, BA).
- 1985 - Desenha figurinos e cenografia para o espetáculo La Bohéme, no Teatro Castro Alves; ilustra o livro Lendas Africanas dos Orixás, de Pierre Verger, publicado pela Editora Currupio.
- 1992 - Ilustra o livro O sumiço da santa: uma história de feitiçaria, de Jorge Amado (Rio de Janeiro, RJ).
- 1995 - Ilustração do livro O uso das plantas na sociedade iorubá, de Pierre Verger (São Paulo, SP).
- 1996 - Realização do curta-metragem Capeta Carybé, de Agnaldo Siri Azevedo, adaptação do livro O Capeta Carybé, de Jorge Amado, sobre o artista plástico Carybé, nascido na Argentina e que veio a tornar-se o mais baiano dos brasileiros.
- 1997 - Ilustração do livro Poesias de Castro Alves.
Exposições
- Individuais
- 1943 - Buenos Aires (Argentina) - Primeira individual, na Galeria Nordiska
- 1944 - Salta (Argentina) - Individual, no Consejo General de Educacion
- 1945 - Salta (Argentina) - Individual, na Amigos del Arte, Buenos Aires (Argentina) - Motivos de América, na Galeria Amauta, Rio de Janeiro RJ - Individual, no IAB/RJ
- 1947 - Salta (Argentina) - Individual, na Agrupación Cultural Feminina
- 1950 - Salvador BA - Primeira individual na Bahia, no Bar Anjo Azul, São Paulo SP - Individual, no Masp
- 1952 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
- 1954 - Salvador BA - Individual, na Galeria Oxumaré
- 1957 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Bodley Gallery, Buenos Aires (Argentina) - Individual, na Galeria Bonino
- 1958 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Bodley Gallery
- 1962 - Salvador BA - Individual, no MAM/BA
- 1963 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
- 1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
- 1966 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astrea
- 1967 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Santa Rosa
- 1969 - Londres (Inglaterra) - Individual, na Varig Airlines
- 1970 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria da Praça
- 1971 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ, São Paulo SP - Individual, em A Galeria, Belo Horizonte MG, Brasília DF, Curitiba PR, Florianópolis SC, Porto Alegre RS, Rio de Janeiro RJ e São Paulo SP - Painel dos Orixás (individual itinerante), na Casa da Cultura de Belo Horizonte, no MAM/DF, na Biblioteca Pública do Paraná, na Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul no MAM/RJ e no MAM/SP
- 1972 - Fortaleza CE - Painel dos Orixás, no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, Recife PE - Painel dos Orixás, no Teatro de Santa Isabel
- 1973 - São Paulo SP - Individual, em A Galeria
- 1976 - Salvador BA - Individual, na Igreja e Convento de Nossa Senhora do Carmo
- 1980 - São Paulo SP - Individual, em A Galeria
- 1981- Lisboa (Portugal) - Individual, no Cassino Estoril
- 1982 - São Paulo SP - Individual, na Renot Galeria de Arte, São Paulo SP - Individual, em A Galeria
- 1983 - Nova York (Estados Unidos) - Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, The Caribbean Cultural Center
- 1984 - Filadélfia (Estados Unidos) - Individual, no Philadelphia Arts Institute, México - Individual, no Museo Nacional de Las Culturas, São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte André
- 1986 - Lisboa (Portugal) - Individual, no Cassino Estoril, Salvador BA - As Artes de Carybé, no Núcleo de Artes Desenbanco
- 1989 - Lisboa (Portugal) - Individual, no Cassino Estoril, São Paulo SP - Individual, no Masp
- 1995 - São Paulo SP - Individual, na Documenta Galeria de Arte, São Paulo SP - Individual, na Casa das Artes Galeria, Campinas SP - Individual, na Galeria Croqui, Curitiba PR - Individual, na Galeria de Arte Fraletti e Rubbo, Belo Horizonte MG - Individual, na Nuance Galeria de Arte, Foz do Iguaçu PR - Individual, na Ita Galeria de Arte, Porto Alegre RS - Individual, na Bublitz Decaedro Galeria de Artes, Cuiabá MT - Individual, na Só Vi Arte Galeria, Goiânia GO - Individual, na Época Galeria de Arte, São Paulo SP - Individual, na Artebela Galeria Arte Molduras, Fortaleza CE - Individual, na Galeria Casa D'Arte, Salvador BA - Individual, na Oxum Casa de Arte
- Coletivas
- 1939 - Buenos Aires (Argentina) - Exposição Carybé e Clemente Moreau, no Museo Municipal de Belas Artes
- 1943 - Buenos Aires (Argentina) - 29º Salon de Acuarelistas y Grabadores - primeiro prêmio
- 1946 - Buenos Aires (Argentina) - Desenhos de Artistas Argentinos, na Galeria Kraft
- 1948 - Washington (Estados Unidos) - Artists of Argentina, na Pan American Union Gallery
- 1949 - Buenos Aires (Argentina) - Carybé e Gertrudis Chale, na Galeria Viau, Salvador BA - Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia
- 1950 - Salvador BA - 2ª Salão Baiano de Belas Artes, São Paulo SP - Coletiva, no MAM/SP
- 1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon
- 1952 - Salvador BA - 3º Salão Baiano de Belas Artes, no Belvedere da Sé, São Paulo SP - Coletiva, no MAM/SP
- 1953 - Recife PE - Mario Cravo Júnior e Carybé, no Teatro de Santa Isabel, São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP
- 1954 - Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia. - medalha de bronze
- 1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP - primeiro prêmio desenho
- 1956 - Salvador BA - Artistas Modernos da Bahia, na Galeria Oxumaré, Veneza (Itália) - 28ª Bienal de Veneza
- 1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri, São Paulo SP - Artistas da Bahia, no MAM/SP, Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna
- 1958 - São Francisco (Estados Unidos) - Works by Brasilian Artists, no Fine Arts Museums of San Francisco, Washington e Nova York (Estados Unidos) - Works by Brasilian Artists, na Pan American Union e no MoMA
- 1959 - Seattle (Estados Unidos) - 30º International Exhibition, no Seattle Art Museum, Salvador BA - Artistas Modernos da Bahia, na Escola de Odontologia
- 1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP - sala especial
- 1963 - Lagos (Nigéria) - Brazilian Contemporary Artists, no Nigerian Museum, São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
- 1964 - Salvador BA - Exposição de Natal, na Galeria Querino
- 1966 - Bagdá (Iraque) - Coletiva, patrocinada pela Fundação Calouste Gulbenkian, Madri (Espanha) - Artistas da Bahia, no Instituto de Cultura Hispânica, Roma (Itália) - Coletiva, no Palácio Piero Cartona, Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas (Bienal da Bahia) - sala especial, Salvador BA - Desenhistas da Bahia, na Galeria Convivium
- 1967 - Salvador BA - Exposição Coletiva de Natal, na Panorama Galeria de Arte, São Paulo SP - Artistas da Bahia, em A Galeria
- 1968 - São Paulo SP - Artistas Baianos, em A Galeria
- 1969 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, na Tryon Gallery, São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, São Paulo SP - Carybé, Carlos Bastos e Mario Cravo Jr. , na Galeria de Arte Portal
- 1970 - Liverpool (Inglaterra) - 12 Artistas Contemporâneos Brasileiros, na Universidade de Liverpool, Rio de Janeiro RJ - Pintores da Bahia, na Galeria Marte 21, Salvador BA - Exposição de Reinauguração da Panorama Galeria de Arte, Porto Alegre RS - Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Instituto de Artes da UFRGS, São Paulo SP - Exposição de Natal, na Galeria Irlandini
- 1971 - São Paulo SP - 11ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial, São Paulo SP - 3º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
- 1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio, Recife PE - Arte Baiana Hoje, no Hotel Miramar, São Paulo SP - 50 Anos de Arte Moderna no Brasil, em A Galeria
- 1973 - Salvador BA - 150 Anos de Pintura na Bahia, no MAM/BA, São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial, Tóquio, Atami, Osaka (Japão), São Paulo SP, Rio de Janeiro RJ e Brasília DF - 1ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão - medalha de ouro, São Paulo SP - Carybé e Ramiro Bernabó, no A Galeria, Belo Horizonte MG - Jorge Amado e os Artistas de Teresa Batista Cansada de Guerra, na Galeria de Arte Ami
- 1974 - Salvador BA - Plásticos da Bahia, Salvador BA - Salão de Arte do Clube de Engenharia da Bahia
- 1975 - Rio de Janeiro RJ - Carybé e Aldemir Martins, na Mini Gallery, Salvador BA - Feira da Bahia, Tóquio, Atami, Osaka (Japão), São Paulo SP, Rio de Janeiro RJ e Brasília DF - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil - Japão
- 1976 - São Paulo SP - Carybé e Preti, na Grifo Galeria de Arte, São Paulo SP - Mostra de Arte, Grupo Financeiro BBI, Tóquio, Atami, Osaka (Japão), São Paulo SP, Rio de Janeiro RJ e Brasília DF - 3ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
- 1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal, Tóquio, Kioto, Atami (Japão), Rio de Janeiro RJ e São Paulo SP - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
- 1980 - Dacar (Senegal) - Pintores Baianos, São Paulo SP - Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show, Lisboa (Portugal) - Semana da Bahia, na Cassino Estoril, Fortaleza CE - 11 Artistas da Bahia, na Universidade Federal do Ceará, Salvador BA - Gravuras da Coleção Antonio Celestino, no Museu Carlos Costa Pinto, Penápolis SP - 4º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação das Artes de Penápolis - artista convidado
- 1981 - Nekai, Tóquio, Atami e Kioto (Japão), Brasilília DF, Rio de Janeiro RJ e São Paulo SP - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
- 1982 - Salvador BA - A Arte Brasileira da Coleção Odorico Tavares, no Museu Carlos Costa Pinto, Brasília DF - Três Artistas da Bahia, no Centro Cultural Thomas Jefferson
- 1983 - Salvador BA - Artistas Amigos do Bistrô do Luiz
- 1984 - Salvador BA - Influência de Mãe Menininha do Gantois na Cultura Baiana, no Museu de Arte da Bahia, Fortaleza CE - Artistas da Bahia, no Fundação Edson Queiroz - Universidade, Dacar (Senegal) - Artistas da Bahia, na Galeria Nacional, Aracaju SE - Coletiva Artistas Baianos, na J. Inácio Galeria de Arte, São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
- 1985 - San José (Costa Rica) - Coletiva Arte Bahia, na Galeria 2. 000, São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
- 1986 - Brasília DF - Baianos em Brasília, na Casa da Manchete
- 1986 - Curitiba PR - Um Artista Presenteia a Cidade, no Solar do Barão
- 1986 - Salvador BA - 39 Desenhos da Coleção Recôncavo, no Museu de Arte da Bahia
- 1987 - Salvador BA - Doze Artistas Brasileiros, na Anarte Galeria
- 1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
- 1988 - Salvador BA - Os Ilustrados de Jorge Amado, na Fundação Casa de Jorge Amado
- 1988 - São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada
- 1988 - São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc Pompéia
- 1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, Museu Charlottenborg
- 1992 - Santo André SP - Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal, Zurique (Suíça) - Brasilien: Entdeckung und Selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich
- 1994 - São Paulo SP - Gravuras: sutilezas e mistérios, técnicas de impressão, na Pinacoteca do Estado
- 1996 - São Paulo SP - Norfest 96: Artes Visuais, no D&D Shopping
- 1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa-Paulista, São Paulo SP - Marinhas em Grandes Coleções Paulistas, no Espaço Cultural da Marinha
- 1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA
- 1999 - Salvador BA - 100 Artistas Plásticos da Bahia, no Museu de Arte Sacra* 1999 - São Paulo SP - A Ressacralização da Arte, no Sesc Pompéia
- 1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo - Paratodos, no Itaú Cultural
- 1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo - Metamorfose do Consumo, no Itaú Cultural
- 2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
- 2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light
- 2001 - São Paulo SP - 4 Décadas, na Galeria de Arte André
- 2001 - São Paulo SP - Figuras e Faces, em A Galeria
Acervos
- Acervo Banco Itaú - São Paulo SP
- Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian - Lisboa (Portugal)
- Fundação Raymundo de Castro Maya - Rio de Janeiro RJ
- MAM - Salvador BA
- MAM - São Paulo SP
- MoMA - Nova York (Estados Unidos)
- Museu Afro-Brasileiro - Salvador BA
- Museu da Cidade - Salvador BA
- Museu Nacional de Arte Contemporânea - Lisboa (Portugal)
- Museu de Arte da Bahia - Salvador BA
- Casa da Manchete - Rio de Janeiro RJ
- Museum Rade - Reinbek (Alemanha)
- Núcleo de Artes do Desenbanco - Salvador BA
- Pinacoteca Ruben Berta - Porto Alegre RS
Homenagens
Jorge Amado, em O Capeta Carybé, traz muitos relatos sobre seu grande amigo Carybé, cuja riqueza de vida é quase ficção: aventuras de sobrevivência, casamento, andanças desde Buenos Aires, sua terra natal, até a Bahia.O artista plástico registrou nas suas obras cenas e cenários muito brasileiros, como vilarejos de pescadores, bailarinas, saídas de igreja e pausas de vaqueiros. Sua obra levou a Bahia mundo afora. Por isso Jorge Amado fala de Carybé como "exemplo notável em sua arte, que recria a realidade do país e da vida popular que ele conhece como poucos, por tê-la vivido como ninguém".
sou professora de arte , e não me canso de estudar e aprender com as obras de Carybé.
ResponderExcluir