quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

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Projeto musical cresce e vai a escolas da BAHIA - BRASIL

Por Bruno Meirelles
da PrimaPagina

Iniciativa que organiza orquestras com jovens carentes da capital baiana, Neojibá deve abrir 300 novas vagas no primeiro semestre


Um projeto social que ensina música a jovens carentes de Salvador e que já excursionou pela Europa vai ampliar suas atuações em neste ano. Duas novas parcerias firmadas pelos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojibá), iniciativa do governo da Bahia apoiada pelo PNUD, devem fazer coque o número de pessoas beneficiadas passe de 200 para cerca de 500.

 Atualmente, fazem parte do projeto duas orquestras, duas turmas de canto coral e uma de prática para iniciantes, que atendem jovens entre 6 e 26 anos. O número de alunos deve subir em março, quando entra em atividade uma orquestra de cordas instalada no Centro Educacional Santo Antônio, escola pública de ensino fundamental mantida pelas Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador. A outra parceria que está em andamento é com o SESI Bahia, que mantém instituições de ensino na capital e em sua região metropolitana.


“Pretendemos oferecer em duas escolas, até o final do semestre, não só a parte orquestral, mas canto coral e iniciação musical para as crianças que lá estudam e outros jovens da região”, explica Elizabeth Ponte, coordenadora de desenvolvimento institucional do Neojibá.

Somados, esses novos núcleos atenderão 300 pessoas, beneficiando os alunos em dois aspectos diferentes. Para os integrantes mais novos, que ainda estudam, o projeto funciona como uma complementação, pois eles passam a se dedicar a uma atividade no turno oposto ao horário escolar, de segunda a sexta. Já para aqueles um pouco mais velhos, ele tem o papel de uma atividade profissionalizante.

“Eles estão aqui aprendendo música e se capacitando para trabalhar como futuros monitores e professores”, diz Elizabeth. “Mesmo que eles não sigam a carreira de músico, isso é muito bom para a formação pessoal, porque a atividade orquestral é coletiva, estimula a cooperação, a não competitividade e a solidariedade”, acrescenta.

Destaque internacional

Em julho de 2010, o projeto foi responsável por levar a primeira orquestra sinfônica juvenil brasileira à Europa. O retorno já está agendado para 21 de maio deste ano, quando a Orquestra Juvenil da Bahia vai a Londres para um concerto com o pianista chinês Lang Lang, no Royal Festival Hall. Em agosto, a orquestra tem convites para concertos em Berlim (dia 5) e Genebra (dia 7) com a pianista portuguesa Maria João Pires .

Já a temporada soteropolitana terá início em 24 de março, com um espetáculo no Teatro Castro Alves, e em 26 e 27 de setembro os jovens irão a São Paulo para sua estreia na Série Mozarteum.

Em vigor desde junho de 2007, o Neojibá ensina a tocar instrumentos como violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé, clarineta, fagote, contrafagote, trompa, clarone, piccolo, trompete, trombone, tuba, percussão, piano e harpa. Jovens artesãos são, também, capacitados a reformar instrumentos de corda.

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