domingo, 18 de julho de 2010

CRÔNICA DOMINICAL DE 18 DE JULHO DE 2010

CRÔNICA DOMINICAL DE 18 DE JULHO DE 2010


O que fala ou o que grita uma cidade nas tardes de domingo? Sim, e nas manhãs de domingo?

Silêncio pela manhã.

Melancolia à tarde.

Isto não quer dizer, porém, que nas manhãs de domingo não existam e insistam os sons estridentes das sirenes de bombeiros, polícias ou ambulâncias; ou o barulho de ônibus, automóveis ou caminhões. Claro, esses barulhos existem ... mas o silêncio das manhãs e a melancolia das tardes dominicais absorvem e absolvem tais barulhos. Vamos com calma: então, se tais barulhos são ouvidos de segunda a sábado quem é o responsável pela orgia sonora dissonante de segunda a sábado? A algazarra dos transeuntes ... daqueles que passam em silêncio ou que passam conversando (alto ou baixo) e daqueles que gritam para vender seus produtos (camelôs).

As tardes de domingo, nas cidades, são melancólicas porque elas morrem juntamente com a morte do domingo, até que a ressurreição anunciada pela alvorada da segunda-feira reinicie um novo mundo

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