A CIDADE COMO ARTE DO ENCONTRO, EMBORA HAJA TANTO DESENCONTRO PELA CIDADE (1)
“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. É preciso encontrar as coisas certas da vida, para que ela tenha o sentido que se deseja. Assim, a escolha de uma profissão também é a arte do encontro, porque a vida só adquire vida, quando a gente empresta a nossa vida, para o resto da vida.”
(Vinicius de Moraes)
FIM DE TARDE
Juca Novaes/Eduardo Santhana
Eu só desperto quando acende o farol
Vai acontecer !
No fim de tarde, na viagem do sol
Hora de te ver.
Nas avenidas uma constelação
Sonho e poder.
Luzes chamando pelo meu coração
E ele por você.
Preciso te encontrar
De qualquer jeito
Preciso te guardar
Dentro de mim
Luzes e flashes de neón e cristal
Todo o meu prazer
Hora do rush, noite na capital
Como deve ser !?
Nessa cidade, tanto bem, tanto mal,
Tanta coisa no meu coração
Na mesma hora, mesmo batlocal
Vou te esperar.
Na mesma mesa finjo ler um jornal,
Guardo seu lugar
Na longa noite, nosso ponto final,
Fogo pra queimar nossa paixão...
Vai acontecer !
No fim de tarde, na viagem do sol
Hora de te ver.
Nas avenidas uma constelação
Sonho e poder.
Luzes chamando pelo meu coração
E ele por você.
Preciso te encontrar
De qualquer jeito
Preciso te guardar
Dentro de mim
Luzes e flashes de neón e cristal
Todo o meu prazer
Hora do rush, noite na capital
Como deve ser !?
Nessa cidade, tanto bem, tanto mal,
Tanta coisa no meu coração
Na mesma hora, mesmo batlocal
Vou te esperar.
Na mesma mesa finjo ler um jornal,
Guardo seu lugar
Na longa noite, nosso ponto final,
Fogo pra queimar nossa paixão...
(Clique http://letras.terra.com.br/bruna-caram/1500049/) leia a composição e ouça a bela voz da cantora Bruna Caran, emoldurando um bem sucedido vídeo com sugestivas imagens)
A cidade como arte do encontro no final da tarde. Um encontro possível com toda a ansiedade da espera por quem se sabe que virá.
(Mesmo que Oscar Wilde tenha dito que “é um sinal de inteligência esperar por quem a gente sabe que nunca virá”).
Um encontro marcado para o final da tarde, quando o sol vem de completar sua viagem diária … para, amanhã como de fora um humano, recomeçar o eterno retorno às primeiras horas da manhãs .. até que chegue o final da tarde. Tudo de novo sob a luz do neón.
A expectativa esperançosa do encontro amoroso ao crepúsculo, um verdadeiro luxo numa metrópole em que milhares de gentes e de veículos passam apressados, tensos … chegar logo em casa, chegar logo à garagem; um luxo quando no céu reina uma constelação de estrelas e no asfalto uma constelação de faróis de impacientes automóveis cobrem um coração aos saltos numa mesa de bar. Daria até para ouvir os batimentos (cardíacos) não fora tanto barulho … batidas, buzinas, sirenes, apitos, algazarras silenciosas, massificantes e e coletivas … tantos pragmatismos urbanas do poder e do dinheiro a solapar, aliás a tentar solapar, o pragmatismo de um coração apaixonado que não cabe em sí face o tamanho do sonho.
O sonho de um coração, quase ao sangue, , que espera a pessoa amada chegar e que espera a noite urbana chegar; e que espera a entrega sob a luz do encontro com os braços e as pernas do amor.
(Mesmo que Oscar Wilde tenha dito que “é um sinal de inteligência esperar por quem a gente sabe que nunca virá”).
Um encontro marcado para o final da tarde, quando o sol vem de completar sua viagem diária … para, amanhã como de fora um humano, recomeçar o eterno retorno às primeiras horas da manhãs .. até que chegue o final da tarde. Tudo de novo sob a luz do neón.
A expectativa esperançosa do encontro amoroso ao crepúsculo, um verdadeiro luxo numa metrópole em que milhares de gentes e de veículos passam apressados, tensos … chegar logo em casa, chegar logo à garagem; um luxo quando no céu reina uma constelação de estrelas e no asfalto uma constelação de faróis de impacientes automóveis cobrem um coração aos saltos numa mesa de bar. Daria até para ouvir os batimentos (cardíacos) não fora tanto barulho … batidas, buzinas, sirenes, apitos, algazarras silenciosas, massificantes e e coletivas … tantos pragmatismos urbanas do poder e do dinheiro a solapar, aliás a tentar solapar, o pragmatismo de um coração apaixonado que não cabe em sí face o tamanho do sonho.
O sonho de um coração, quase ao sangue, , que espera a pessoa amada chegar e que espera a noite urbana chegar; e que espera a entrega sob a luz do encontro com os braços e as pernas do amor.
Vicente
http://www.viverascidades.blogspot.com
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