
Estes rápidos comentários não substituem, em absoluto, a leitura da reportagem; ao contrário, a estimulam.
Uma imagem do Lago Igapó, tendo ao fundo os espigões da cidade paranaense de Londrina abre a reportagem. Londrina (assim chamada pelos imigrantes ingleses em homenagem à capítal de seu paíos de origem)abre a reportagem não porque ainda seja uma cidade média, mas para mostrar o exemplo de uma ex-cidade média que se agigantou a ponto de exibir ares de metrópole. Londrina tem mais espigões que a própria capital - Curitiba.
As cidades média brasileiras fazem por merecer semelhante destaque da revista "Veja". A reportagem desfila 9 indicadores demográficos e socio-econômicos:
- aumento da população
- crescimento médio da economia
- participação no crescimento nacional
- crescimento do PIB industrial
- crescimento do PIOB de serviços
- evolução da renda per capita
- crescimento do emprego formal
- melhoria da educação básica (desempenho do Índice de Educação Básica - 2007 a 2009)
- variação na proporção de homicídios
As cidades médias perdem para as pequenas e as grandes em apenas dois indicadores: crescimento do emprego formal e melhoria da educação básica; mesmo assim, as cidades médias ganham, em ambos os índices, para as grandes.
A reportagem entende por cidades médias aquelas cuja população varia entre 100.00 e 500.000 habitantes. E aponta Joinvile (Santa Catarina), Caxias do Sul (Rio Grande do Sul), Niteroi e Capos dos Goytacazes (Rio de Janeiro) e Santos e São José do Rio Preto (São Paulo) como cidades hoje médias mas que deverão alcaçar Londrina na próxima década. No Nordeste, os destaques valem para Petrolina (Pernambuco) e Campina Grande (Paraiba).
Hortolândia (São Paulo), 205.000 habitantes, é a cidade média que mais cresce no Brasil.
Localizada no Rio de Janeiro, Cabo Frio (petróleo e turismo)é a cidade média que mais se aproxima do exemplo norueguês que aprimorou o dinheiro do petróleo para prporcionar bem-estar e qualidade de vida invejáveis à sua população.
Outros grandes destaques:
Marabá (Amazônia)
Sete Lagoas, Varginha (Minas Gerais)
Sinop (Mato Grosso)
Araguaína (Tocantins)
Ji-Paraná (Roraima)
Barreiras (Bahia)
Petrolina (Pernambuco)
Anápolis (Goiás)
Taubaté (Sâo Paulo)
Rio Claro (São Paulo)
Cascavel (Paraná)
Divinópolis (Minas Gerais)
Açailândia (Maranhão)
Arapiraca (Alagoas)
Mossoró (Rio Grande do Norte)
Uruguaiana (Rio Grande do Sul)
Campina Grande (Paraiba)
Há mais e mais destaques. Vale à pena ler.