Vicente Deocleciano Moreira
Pra não dizer que, na postagem de ontem, só falei em Salvador e no Rio de Janeiro ... tudo bem - hoje citarei a capital nº 1 do Brasil: São Paulo. E, ao noticiar que a presidente Dilma e o prefeito (Sâo Paulo) Alckmin concordam em construir um ferroanel (com previsão de conclusão em 2014), quero também lhes falar do que se chama mobilidade urbana periférica. Periférica porque apesar de o nome indicar algo que está fora - no caso dos limites formais urbanos da capital paulista - sem dúvida estamos falando de mobilidade urbana desde que o objetivo central da obra é diminuir (ou retirar) a mobilidade, a movimentação dos transportes de carga do centro da cidade.
Obras como portos secos - de grande valia para cidades com expressiva movimentação portuária - também têm a ver com a mobilidade urbana periférica. Isto porque portos secos, rodoanéis e ferroanéis têm o objetivo comum de retirar ou diminuir ao menos sensivelmente o trânsito de carretas e caminhões de carga das áreas centrais das cidades e respectivos problemas que, cotidianamente, afetam a circulação de veículos e a mobilidade de pessoas.
A mobilidade urbana, está para além de 'modismo' nas discussões e nos noticiários sobre gestões de cidades que vão receber a Copa e aquelas que estarão passando (muito bem, obrigado) longe disso. Hoje (segundo semestre de 2011) já se tem em conta segura de que a qualidade, conforto e segurança de itens da mobilidade urbana são questões de qualidade de vida e de saúde urbanas.. Questões também de saúde pública e de medicina e, em especial, da fisionomia econom ica de ambas as dimensões do direito à saúde.
O 'guarda chuva' da mobilidade urbana é amplo e sob ele cabem o pesnável e o inimaginável dos propósitos de dignificar a vida nas cidades.
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Amanhã, quarta-feira, problemas e soluções para a mobilidade urbana no Cairo, capital do Egito.
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Amanhã, quarta-feira, problemas e soluções para a mobilidade urbana no Cairo, capital do Egito.
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