segunda-feira, 5 de setembro de 2011

MOBILIDADE URBANA ... (15 )

MOBILIDADE URBANA: PROBLEMA ANTIGO, NOVOS DESAFIOS (15 )


Vicente Deocleciano Moreira


Talvez, o melhor título desta postagem pudesse ter sido: MOBILIDADE URBANA ... AINDA. Talvez. A dúvida é porque, nos últimos cinco ou seis meses, a Imprensa (jornais, TV, Rádio ...) não tem demonstrado cansaço em noticiar, quase diariamente, sobre mobilidadade urbana ... e ainda sequer sonhamos com o dia de enfrentar, efetivamente, outros (e igualmente graves) problemas urbanos como saneamento básico, violência, enchentes ...

Em Salvador, o governo estadual decidiu-se pelo metrô, para fazer a ligação Aeroporto - Rótula do Abacaxi via Avenida Paralela  e não pelo sistema BRT, embora este último encontre decididos  defensores. O Rio de Janeiro lamenta o acidente, com vítimas,  com o bonde (de manutenção precária) que percorre  o morro Santa Tereza e os arcos da Lapa


Não tiro a razão de algum leitor avaliar que, em vésperas de eleições para prefeito municipal, no Brasil, não se dá a merecida atenção a problemas cujas soluções "passam por debaixo da terra e por longe dos olhos do eleitor" como é o caso do saneamento urbano; tubulações de água e esgoto (doméstico, inudustrial) correm sob o solo e, portanto, invisíveis aos olhos do eleitorado. Já os problemas e soluções próprios da mobilidade urbana, estes transitam sobre o solo, à luz do sol e às vistas dos eleitores.

Outro talvez. Talvez o conteúdo da postagem de hoje devesse ter aberto a série. Talvez. Reflexões conceituais não precisam, necessaria e linearmente, abrir as demais e seguintes discussões.

Mas não vou cansar-lhes a paciência com elaborações conceituais enfadonhas e complicadas. Ao contrário, vou ser breve. Mobilidade é a condição ou qualidade de tudo o que se move, se movimenta: pessoas, veículos (automóveis, ônibus, metrô, trem, bonde, motos, bicicleta, cadeiras de roda, etc.)

O ser humano é a maior medida da mobilidade urbana; veículos têm que (ou deveriam) se adapatar aos interesses coletivos e aos direitos sociais dos humanos.

Todas as calçadas de uma cidade deveriam com rampas e acessos confortáveis e pistas tácteis estar adaptadas aos cadeirantes e aos   'deficientes visuais'.

Calçadas de terminais e pontos deveriam ser construídas no nível do degrau do ônibus para tornar mais cômodo o acesso ao interior dos veículos para cadeirantes e idosos dependentes de andadeiras. Ônibus deveriam oferecer a estes usuários (idosos ou com dificuldades de lomoção) degráus que pudessem chegar a tais calçadas

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prossegue amanhã, terça-feira

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