QUE ESTÁ ACONTECENDO COM NOSSAS CIDADES? (5)
Pathosurbi
Qualquer estudante das primeiras letras de Sociologia do Desenvolvimento logo aprende sobre a interdependência entre industrialização e urbanização. Só acrescentamos que, nesta interdenpendência, vale qualquer tipo de perfil ou de derivativos da urbanização: crescimento urbamo, inchação das cidades, criação e expansão de favelas, etc.
Na postagem de hoje (27 de dezembro/2010), estamos a retomar a perplexidade geral ante o fenômeno da redução do tamanho de algumas cidades ... de seu 'encolhimento', por assim dizer, que vem maarcando esta primeira/quase segunda década do século XXI.
Este fenômeno soa estranho a um universo (social, ecológico, físico, econômico) que, em meados do século XX, chegou a concentrar 70%da população brasileira em geral e de cada cidade em particular. Por que saímos (involuimos?)de uma situação em que a explosão populacional, o 'inchamento' - ou mesmo crescimento - de algumas cidades brasileiras deixava-nos preocupados.
Cidades da Alemanha Oriental passaram a somar mais de um milhão de imóveis abandonados após a queda do muro e, consequentemente, depois que muitos alemães orientais se mudaram, "mala e cuia", para a parte Ocidental. O que fazer com estes 'vazios urbanos' que não conseguem ser ocupados pelo crescimento vegetativo de casais de alemães que cada vez mais escolhem ter - no méximo - uma filho (?); e que não conseguem ser ocupados pelas massas de migrantes que, aqui e ali, sãi vítmas da discriminação social e do preconceito de variada ordem (?)
Detroit (Estados Unidos) sempre foi sinônimo de indústria automobilística (um dos maiores parques industriais do Mundo). Neste final de década vem sofrendo 'encolhimento' populacional motivado pela fuga de indústrias que buscam países com mão-de-obra barata e sindicatos operários menos agressivos.
No Japão, Tóquio 'incha' e as demais cidades 'encolhem' por força das decrescentes taxas de natalidade.
No Brasil, a situação não é menos grave. São Caetano (ABC paulista), mão-de-obra altamente qualificada, contava, em 1980, 163 mil habitantes e, em 2006, 137 mil, vem também amargando a perda de importantes indústrias. No Nordeste, o último censo mostrou que muitas cidades sem qualquer perspectiva de emprego industrial diminuíram seu quantitativo populacional; as incertezas dos empregos rurais, os reduzidos empregos públicos e o mirrado comércio local estão afugentando jovens e famílias inteiras; e,como se não bastasse tanta pobreza, a redução populacional traz a redução de recursos públicos para o município sempre em dificuldades para pagar salário mínimo, 13º salário, etc.
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