DA MOBILIDADE URBANA (2 - final)
por Vicente D Moreira - especial para o Blogue CIDADE
No passado, possivelmente carroças, carruagens e outros veículos de tração animal tenham também sido vitimados pelas péssimas condições das ruas de barro ou pavimentadas de cascalhos, pedras ou paralelepípedos. Mas é preciso lembrar e marcar que também as calçadas por onde passavam os pedestres - quando elas existiam - também eram desprezadas, tanto quanto hoje (2013 d.C), pelos poderes públicos violentamente ávidos por impostos e tanto quanto e com visível tibieza 'esquecidos' de transformá-los em benefícios para a população. Poderes públicos cujos representantes jamais cobriram seus ricos sapatos com a poeira das ruas.
As calçadas - ou coisa que o valha! - como se não bastasse passaram a ser também vitimadas pelos postes de iluminação (a gás, a eletricidade ...) que, indiscrminadamente, eram construídos no meio dos estreitos passeios - o que obrigava transeuntes a descer e se arricar a atropelos.
O que mudou ... se ontem como hoje as chuvas sempre foram tidoas, pelos poderes públicos, como desculpas e como culpadas pela deísidia e pela inoperância ...?
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