20 ANOS SEM MÁRIO QUINTANA (1906-1994)
O POETA DE PORTO ALEGRE
(RIO GRANDE DO SUL - BRASIL)
ESPECIAL
TEMPOESIA NAS CIDADES
POSTAGENS
DE POESIAS QUE EXIBAM
ALGUM DESTAQUE À CIDADE
NOTURNO XVII
Nem tudo está
mudado:
durante o sono
o passado
em cada esquina põe um daqueles antigos lampiões
E os autos. minha filha, esses ainda nem foram inventados ...
Só essa velha carruagem rodando, rodando
sobre as pedras irregulares do calçamento
Essa velha carruagem que passa, noite alta pelas ruas ...
E ao fundo do teu sono há uma lamparina acesa
- das que outrora havia ao pé de alguma imagem.
Ela arde sem saber como a parede é nua.
Mas
há um cigarro que se esfez em cinza à tua
cabeceira - sem simbolismo algum - um toco
de cigarro apenas ...
20 ANOS SEM MÁRIO QUINTANA (1906-1994)
O POETA DE PORTO ALEGRE
(RIO GRANDE DO SUL - BRASIL)
O POETA DE PORTO ALEGRE
(RIO GRANDE DO SUL - BRASIL)
ESPECIAL
TEMPOESIA NAS CIDADES
POSTAGENS
DE POESIAS QUE EXIBAM
ALGUM DESTAQUE À CIDADE
Nem tudo está
mudado:
durante o sono
o passado
em cada esquina põe um daqueles antigos lampiões
E os autos. minha filha, esses ainda nem foram inventados ...
Só essa velha carruagem rodando, rodando
sobre as pedras irregulares do calçamento
Essa velha carruagem que passa, noite alta pelas ruas ...
E ao fundo do teu sono há uma lamparina acesa
- das que outrora havia ao pé de alguma imagem.
Ela arde sem saber como a parede é nua.
Mas
há um cigarro que se esfez em cinza à tua
cabeceira - sem simbolismo algum - um toco
de cigarro apenas ...
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