sábado, 21 de julho de 2012

LONDRES - A CAPITAL EUROPÉIA DOS MERCADOS DE RUA

[fonte- Yahoo! Contributir]

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LONDRES - A CAPITAL EUROPÉIA DOS MERCADOS DE RUA

Apesar da fama de templos do consumo como Oxford Street, King's Road e Carnaby Street, são os mercados e feiras de Londres que oferecem algumas das melhores opções para quem está com algumas libras no bolso e faz questão de voltar cheio de sacolas sem gastar muito. Espalhados por diversos pontos da cidade, os mercados surgem não apenas como uma oportunidade para arrebatar roupas de grife por menos de R$ 50 e presentes estilosos a preços muito inferiores aos cobrados nas lojas mais famosas ou shoppings. São também um point para surpreendentes incursões gastronômicas sem a conta indigesta como sobremesa.
 
E o passeio normalmente é mais agradável do que percorrer as aglomerações que se acotovelam nas cercanias dos principais pontos do varejo londrino.

Um dois mais populares destinos é Camden, no norte de Londres, mas ainda nos limites da região central do metrô. Além de um mercado que em muito lembra os camelódromos brasileiros bem na saída da estação de Camden Town, há o Camden Lock, um labirinto de lojas e estandes vendendo desde roupas de grife de segunda mão a bijuterias e CDs raros. Tudo isso em meio a um festival de lojas nas ruas adjacentes, numa mistura de franquias mais conhecidas com estabelecimentos exclusivos.  As culturas punk e pop estão em roupas, quadros, sapatos e nas muitas figuras que passeiam pelo local, que também concentra salões de piercing e tatuagem.

Há ainda uma infinidade de bares e restaurantes e uma boa dica é curtir os que ficam à beira do canal Regent's. E que ninguém se surpreenda se esbarrar com uma celebridade durante as andanças: Camden é um bairro popular entre artistas e a cantora Amy Winehouse (1983-2011), por exemplo, volta e meia podia ser encontrada em sua mesa cativa no pub The Hawley Arms. Por sinal, os bares locais frequentemente têm shows de bandas iniciantes e, não raramente, apresentações surpresa de artistas mais conhecidos (o Foo Fighters, por exemplo, fez um show no Dingwalls em 2011).

Mesmo quem não assistiu ao filme ''Um Lugar Chamado Notting Hill'' deve tomar o rumo do mercado Portobello. Mais elegante do que Camden, é reconhecido pelos fãs de antiguidades como um dos melhores pontos de venda do mundo - além de também contar com brechós de roupas de segunda mão e mesmo um museu dedicado à história da publicidade. São três quilômetros de lojas, quase sempre lotados aos sábados e domingos. O escritor Paulo Coelho é tão fã do lugar que o homenageou no livro "A Bruxa de Portobello". Para olhar os produtos com mais calma, o melhor chegar de manhã. Use a estação Notting Hill Gate do metrô e siga as placas - ou a multidão.

Para quem busca um charme histórico especial, a dica é Greenwich. Um dos mais antigos mercados do país, com origem no século 14, o Greenwich tem ligações até com a monarquia — nasceram ali perto o rei Henrique VIII e as rainhas Elizabeth I e Mary I. Lembranças da capital britânica e quadros estão entre os principais produtos vendidos. Vale lembrar que o mercado fecha às segundas e terças-feiras. Fica um pouco mais distante do centro é a melhor opção é usar o monotrilho DLR, partindo da estação de Bank, e descer na estação Cutty Sark.

Aos domingos, Brick Lane - rua do Leste de Londres que reúne a tradição da imigração do subcontinente asiático com boemia de artistas e estilistas que fizeram da região um dos pontos mais interessantes de Londres - é o ponto tanto para quem busca um mergulho na culinária étnica ou uma espiadela nos tipos alternativos que por lá circulam. Tudo a cinco minutos a pé da estação de metrô de Aldgate East.

O que mais parecido pode se encontrar com uma feira brasileira é o Borough Market. Suas dezenas de barracas vendem comida de todos os tipos — de sanduíches de hambúrguer de avestruz a vegetais orgânicos, passando por queijos e vinhos finos. É uma tradição de mais de mil anos, disponível de quinta a domingo, mas há estandes, restaurantes e bares no local abertos sete dias por semanas. Um certo jejum ante da visita ajuda: os vendedores dão amostras grátis suficientes que quase valem como almoço. O mercado fica ao lado da estação de London Bridge. E ainda que tenha aberto as portas para produtos estrangeiros, ainda não tem caldo de cana nem pastel de vento.

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