Para diretora do jornal 'The Guardian', hábito de uso de mídias sociais favorece interação
Tablets e celulares já respondem por 2,4% do tráfego on-line de jornais no Brasil, segundo consultoria
CAMILA FUSCO
Tablets e celulares já respondem por 2,4% do tráfego on-line de jornais no Brasil, segundo consultoria
CAMILA FUSCO
DE SÃO PAULO
O crescimento das mídias sociais criou uma cultura de colaboração entre leitores e veículos de comunicação que será o futuro do jornalismo, segundo Meg Pickard, diretora de Estratégias para Mídias Digitais do jornal britânico "The Guardian".
A executiva participou ontem do primeiro dia de palestras do MediaOn, 5º Seminário Internacional de Jornalismo On-line em São Paulo.
"A participação virou o coração do novo jornalismo. A tecnologia já permite que os leitores participem de toda a produção de notícias", disse.
O desafio está em manter uma rotina de assuntos interessantes o suficiente para gerar debates permanentes entre os leitores, que já se acostumaram ao relacionamento via redes sociais.
"Cientes desses assuntos relevantes, os leitores tornam-se leais à publicação e voltam a navegar e a comentar as notícias", afirmou.
Hoje, o jornal tem 50 milhões de visitantes mensais em seu site e 232.566 exemplares impressos diários.
Dois foram os episódios de participação intensa de leitores no "Guardian". Um aconteceu há dois anos, com a investigação das despesas dos parlamentares britânicos.
Segundo Pickard, na ocasião foram publicados 500 mil documentos referentes ao assunto na internet.
O jornal incentivou os leitores a observar os dados de seus parlamentares preferidos e relatar suspeitas à equipe editorial. Quase 25 mil pessoas colaboraram.
Outro episódio veio neste ano, com a criação de um programa para os leitores vigiarem as estradas próximas às suas cidades. Cerca de 400 mil visitas foram direcionadas ao sites.
CONSUMO NACIONAL
A executiva participou ontem do primeiro dia de palestras do MediaOn, 5º Seminário Internacional de Jornalismo On-line em São Paulo.
"A participação virou o coração do novo jornalismo. A tecnologia já permite que os leitores participem de toda a produção de notícias", disse.
O desafio está em manter uma rotina de assuntos interessantes o suficiente para gerar debates permanentes entre os leitores, que já se acostumaram ao relacionamento via redes sociais.
"Cientes desses assuntos relevantes, os leitores tornam-se leais à publicação e voltam a navegar e a comentar as notícias", afirmou.
Hoje, o jornal tem 50 milhões de visitantes mensais em seu site e 232.566 exemplares impressos diários.
Dois foram os episódios de participação intensa de leitores no "Guardian". Um aconteceu há dois anos, com a investigação das despesas dos parlamentares britânicos.
Segundo Pickard, na ocasião foram publicados 500 mil documentos referentes ao assunto na internet.
O jornal incentivou os leitores a observar os dados de seus parlamentares preferidos e relatar suspeitas à equipe editorial. Quase 25 mil pessoas colaboraram.
Outro episódio veio neste ano, com a criação de um programa para os leitores vigiarem as estradas próximas às suas cidades. Cerca de 400 mil visitas foram direcionadas ao sites.
CONSUMO NACIONAL
Tradicionalmente afeitos às mídias sociais, os brasileiros têm um dos maiores potenciais de interação com os veículos de comunicação. Nesse processo, smartphones e tablets ganham relevância.
Segundo a consultoria comScore, 1% do tráfego de todas as páginas de internet visitadas no país em outubro -ou 1 bilhão em 100 bilhões visitadas- veio de smartphones ou tablets.
O volume parece pequeno, mas, para a leitura de jornais, a participação desses equipamentos móveis é mais que o dobro: 2,4%.
O Brasil é hoje o segundo país do mundo no acesso a páginas de notícias e informação, atrás apenas dos Estados Unidos.
No país, 99,2% dos internautas brasileiros com 15 anos ou mais acessam sites do gênero todos os meses, ainda segundo a consultoria.
Segundo a consultoria comScore, 1% do tráfego de todas as páginas de internet visitadas no país em outubro -ou 1 bilhão em 100 bilhões visitadas- veio de smartphones ou tablets.
O volume parece pequeno, mas, para a leitura de jornais, a participação desses equipamentos móveis é mais que o dobro: 2,4%.
O Brasil é hoje o segundo país do mundo no acesso a páginas de notícias e informação, atrás apenas dos Estados Unidos.
No país, 99,2% dos internautas brasileiros com 15 anos ou mais acessam sites do gênero todos os meses, ainda segundo a consultoria.
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