MERCADÃO DE MADUREIRA
MADUREIRA - SUBÚRBIO DO RIO DE JANEIRO - BRASIL
http://www.mercadaodemadureira.com/index10.php
Só Vendo Como É Que Doi
Só Mesmo Vendo Como É Que Doi
Trabalhar Em Madureira
Viajar Na Cantareira
E Morar Em Niterói
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Vou Aprender A Nadar
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eu Não Quero Me Afogar
Madureira chorou,
Madureira, chorou de dor,
Quando a voz do destino,
Obedecendo ao divino,
A sua estrela chamou.
Além de bela e talentosa atriz, Zaquia Jorge era também a dona do
teatro, uma vedete do teatro rebolado, que usava uns maiôs inteiros, um verdadeiro escândalo na época, mas que, se hoje usássemos o mesmo pano, daria para fazer uns quatro biquínis para as senhoras mais distintas da nossa sociedade.
No dia 22 de abril de 1957, uma fatídica segunda-feira, tradicional dia de folga dos artistas de teatro, Zaquia foi à praia da Barra da Tijuca, então selvagem e deserta, para um banho de mar. Nesse dia, aos 32 anos, Zaquia Jorge, uma belíssima e talentosa morena de sangue árabe, morreu afogada.
Mudaram o nome do teatro para Teatro Zaquia Jorge, que tempos depois fechou
as portas, de certo, sentindo a falta da grande estrela.
Era Joel de Almeida quem cantava «Madureira Chorou», batucando em seu chapéu de palha dura, esse samba exaltação, esse panegírico post-mortem de Carvalhinho e Júlio Monteiro, lançado para o carnaval de 1958, homenageando à bela Zaquia. "
VAI DE MADUREIRA
Se não tem água Perrier eu não vou me aperrear
Se tiver o que comer não precisa caviar
Se faltar molho rose no dendê vou me acabar
Se não tem Moet Chandon, cachaça vai apanhar
Esquece Ilhas Caiman deposita em Paquetá
Se não posso um Cordon Bleu, cabidela e vatapá
Quem não tem Las Vegas, vai no bingo de Irajá
Quem não tem Beverly Hills, mora no BNH
Quem não pode, quem não pode
Nova York vai de Madureira
Se não tem Empório Armani
Não importa vou na Creuza costureira do oitavo andar
Se não rola aquele almoço no Fasano
Vou na vila, vou comer a feijoada da Zilá
Só ponho Reebok no meu samba
Quando a sola do meu Bamba chegar ao fim
MAMBO DA CANTAREIRA
Composição de Jackson do Pandeiro e Gordurinha
Intérprete Carmélia Alves
Só Vendo Como É Que Doi
Só Mesmo Vendo Como É Que Doi
Trabalhar Em Madureira
Viajar Na Cantareira
E Morar Em Niterói
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Vou Aprender A Nadar
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eu Não Quero Me Afogar
MADUREIRA CHOROU
Carvalhinho/Julio Monteiro
Carvalhinho/Julio Monteiro
Madureira chorou,
Madureira, chorou de dor,
Quando a voz do destino,
Obedecendo ao divino,
A sua estrela chamou.
Gente modesta,
Gente boa do subúrbio,
Que só comete distúrbio,
Se alguém menosprezar,
Aquela gente,
Que mora na Zona Norte,
Até hoje, chora a morte,
Da estrela do lugar
Gente boa do subúrbio,
Que só comete distúrbio,
Se alguém menosprezar,
Aquela gente,
Que mora na Zona Norte,
Até hoje, chora a morte,
Da estrela do lugar
POR QUEM MADUREIRA CHOROU ?
João Carlos Lopes dos Santos
" É aqui que entra Zaquia Jorge. No final dos anos 50, eu tinha uns 15 anos. Sempre que passava pelo bairro de Madureira, local de comércio forte, espichava os olhos para a fachada do Teatro de Revista Madureira, que ficava em frente à Estação que lhe emprestava o nome. Na fachada, eram exibidas várias fotos das vedetes em trajes, então, ditos sumários.
Além de bela e talentosa atriz, Zaquia Jorge era também a dona do
teatro, uma vedete do teatro rebolado, que usava uns maiôs inteiros, um verdadeiro escândalo na época, mas que, se hoje usássemos o mesmo pano, daria para fazer uns quatro biquínis para as senhoras mais distintas da nossa sociedade.
No dia 22 de abril de 1957, uma fatídica segunda-feira, tradicional dia de folga dos artistas de teatro, Zaquia foi à praia da Barra da Tijuca, então selvagem e deserta, para um banho de mar. Nesse dia, aos 32 anos, Zaquia Jorge, uma belíssima e talentosa morena de sangue árabe, morreu afogada.
Mudaram o nome do teatro para Teatro Zaquia Jorge, que tempos depois fechou
as portas, de certo, sentindo a falta da grande estrela.
Era Joel de Almeida quem cantava «Madureira Chorou», batucando em seu chapéu de palha dura, esse samba exaltação, esse panegírico post-mortem de Carvalhinho e Júlio Monteiro, lançado para o carnaval de 1958, homenageando à bela Zaquia. "
VAI DE MADUREIRA
Se não tem água Perrier eu não vou me aperrear
Se tiver o que comer não precisa caviar
Se faltar molho rose no dendê vou me acabar
Se não tem Moet Chandon, cachaça vai apanhar
Esquece Ilhas Caiman deposita em Paquetá
Se não posso um Cordon Bleu, cabidela e vatapá
Quem não tem Las Vegas, vai no bingo de Irajá
Quem não tem Beverly Hills, mora no BNH
Quem não pode, quem não pode
Nova York vai de Madureira
Se não tem Empório Armani
Não importa vou na Creuza costureira do oitavo andar
Se não rola aquele almoço no Fasano
Vou na vila, vou comer a feijoada da Zilá
Só ponho Reebok no meu samba
Quando a sola do meu Bamba chegar ao fim
Nenhum comentário:
Postar um comentário