sábado, 26 de novembro de 2011

MADUREIRA - MERCADÃO DE MADUREIRA - RIO DE JANEIRO

MERCADÃO DE MADUREIRA

MADUREIRA - SUBÚRBIO DO RIO DE JANEIRO - BRASIL


http://www.mercadaodemadureira.com/index10.php




MAMBO DA CANTAREIRA

Composição de Jackson do Pandeiro e Gordurinha

 Intérprete Carmélia Alves


Só Vendo Como É Que Doi
Só Mesmo Vendo Como É Que Doi
Trabalhar Em Madureira
Viajar Na Cantareira
E Morar Em Niterói
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Vou Aprender A Nadar
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eu Não Quero Me Afogar



MADUREIRA CHOROU

Carvalhinho/Julio Monteiro


Madureira chorou,
Madureira, chorou de dor,
Quando a voz do destino,
Obedecendo ao divino,
A sua estrela chamou.
Gente modesta,
Gente boa do subúrbio,
Que só comete distúrbio,
Se alguém menosprezar,
Aquela gente,
Que mora na Zona Norte,
Até hoje, chora a morte,
Da estrela do lugar


POR QUEM MADUREIRA CHOROU ?
João Carlos Lopes dos Santos
    " É aqui que entra Zaquia Jorge. No final dos anos 50, eu tinha uns 15  anos. Sempre que passava pelo bairro de Madureira, local de comércio forte,  espichava os olhos para a fachada do Teatro de Revista Madureira, que ficava  em frente à Estação que lhe emprestava o nome. Na fachada, eram exibidas  várias fotos das vedetes em trajes, então, ditos sumários. 

     Além de bela e talentosa atriz, Zaquia Jorge era também a dona do
teatro, uma vedete do teatro rebolado, que usava uns maiôs inteiros, um verdadeiro escândalo na época, mas que, se hoje usássemos o mesmo pano, daria  para fazer uns quatro biquínis para as senhoras mais distintas da nossa  sociedade. 

     No dia 22 de abril de 1957, uma fatídica segunda-feira, tradicional dia  de folga dos artistas de teatro, Zaquia foi à praia da Barra da Tijuca, então selvagem e deserta, para um banho de mar. Nesse dia, aos 32 anos, Zaquia Jorge, uma belíssima e talentosa morena de sangue árabe, morreu afogada.

Mudaram o nome do teatro para Teatro Zaquia Jorge, que tempos depois fechou
as portas, de certo, sentindo a falta da grande estrela. 

     Era Joel de Almeida quem cantava «Madureira Chorou», batucando em seu  chapéu de palha dura, esse samba exaltação, esse panegírico post-mortem de  Carvalhinho e Júlio Monteiro, lançado para o carnaval de 1958, homenageando à bela Zaquia. "


VAI DE MADUREIRA



Se não tem água Perrier eu não vou me aperrear
Se tiver o que comer não precisa caviar
Se faltar molho rose no dendê vou me acabar
Se não tem Moet Chandon, cachaça vai apanhar


Esquece Ilhas Caiman deposita em Paquetá
Se não posso um Cordon Bleu, cabidela e vatapá
Quem não tem Las Vegas, vai no bingo de Irajá
Quem não tem Beverly Hills, mora no BNH


Quem não pode, quem não pode
Nova York vai de Madureira


Se não tem Empório Armani
Não importa vou na Creuza costureira do oitavo andar
Se não rola aquele almoço no Fasano
Vou na vila, vou comer a feijoada da Zilá


Só ponho Reebok no meu samba
Quando a sola do meu Bamba chegar ao fim



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