RONNIE VON, ANA CAROLINA
GAROTA DE IPANEMA (50 anos 1962 - 2012)
Antônio Carlos Jobim / Vinícius de Moraes
http://www.youtube.com/watch?v=5D_Lom2pjZQ&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=5D_Lom2pjZQ&feature=related
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
No doce balanço, a caminho do mar
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
No doce balanço, a caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, porque estou tão sozinho
Ah, porque tudo é tão triste
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, porque tudo é tão triste
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
MÚSICA PARA VER A GAROTA PASSAR
Ronnie Von
http://www.4shared.com/audio/uahig4V_/12_-_Ronnie_Von_-_Msica_para_v.html
Quando você seguir por minha rua
Vai me ouvir cantar
A canção que fiz pensando em lhe ver passar
Meu coração vai bater mais forte
Se você para mim olhar
(...)
Nas ruas de outono
Os meus passos vão ficar
E todo abandono que eu sentia vai passar
As folhas pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Meus olhos só verão que tudo poderá mudar
Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto
Daria pra escrever um livro
Se eu fosse contar
Tudo que passei antes de te encontrar
Pego sua mão e peço pra me escutar
Seu olhar me diz que você quer me acompanhar
Vicente Deocleciano Moreira
Antes de entrarmos no assunto/conteúdo de hoje propriamente (terça-feira, 22 de nov/2011) da série MINHA RUA, MINHA SUBJETIVIDADE AFETIVA, vamos retomar as questões que encerraram a postagem anterior, dia 18 último.
Então, a rua e seu vai-e-vem solitário e apressado abrigaria e transpiraria a arte do desencontro?
A praça e seu quedar-se passivo/ativo e contemplativo abrigaria e transpiraria a arte do encontro?
Os meus passos vão ficar
E todo abandono que eu sentia vai passar
As folhas pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Meus olhos só verão que tudo poderá mudar
Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto
Daria pra escrever um livro
Se eu fosse contar
Tudo que passei antes de te encontrar
Pego sua mão e peço pra me escutar
Seu olhar me diz que você quer me acompanhar
Vicente Deocleciano Moreira
Antes de entrarmos no assunto/conteúdo de hoje propriamente (terça-feira, 22 de nov/2011) da série MINHA RUA, MINHA SUBJETIVIDADE AFETIVA, vamos retomar as questões que encerraram a postagem anterior, dia 18 último.
Então, a rua e seu vai-e-vem solitário e apressado abrigaria e transpiraria a arte do desencontro?
A praça e seu quedar-se passivo/ativo e contemplativo abrigaria e transpiraria a arte do encontro?
Muito embora eu só pretenda avançar nestas questões na postagem 4, não resisto em inferir, já, que a rua é mais solitária que a praça. Não quero, aqui, tecer considerações sobre o que venha a ser SOLIDÃO ... tanto que sugiro a leitura de uma reportagem sobre esse assunto ("A solidão que nos protege"), na revista Veja que circulou no último domingo (20 de novembro), página 94, com reflexões de John Cacioppo ... "tido com um dos mais influentes psicólogos dos Estados Unidos e um dos maiores especialistas em solidão" (Veja, p. 94.)
"Quem passa não liga, já vai trabalhar ..." - ajudaria Chico Buarque. A rua é, em princípio, o palco da pressa. Pode-se até atravessar - eu disse a t r a v e s s a r - a praça, apressadamente, mas isto é uma exceção à regra do estirar-se, do sentar-se e do relaxar - e até conversar (!) - num banco da praça. Na rua, de automóvel ou a pé, a tônkica e a defesa de qualquer tentativa de conversa é "me perdoe a pressa ..." (Paulinho da Viola).
A posse imaginária que temos da praça é diferente daquela que teimamos ter em relação à rua em que moramos. Somos 'donos' da praça onde descansamos, almoçamos do que trouxemos na marmita e até que fica defronte da casa em que residimos ..., mas somente somos 'dono' da rua em que moramos. Não de outra rua qualquer.
***
Vamos às obras vocacionadas/selecionadas para o dia de hoje, terça: "Garota de Ipanema", "Música para ver a garota passar" e "Ruas de outono". Observe os destaques que fiz às diversas esquizes (divisões) do olhar em cada uma presente. Mais que nas praças - tento não fazer comparações - nas ruas não cessam de não se inscreverem as esquizes do olhar; a rua é o escópico por excelência.
Olho quem passa pela (minha) rua e quero ser olhado por quem passa pela (minha) rua. Amo quem passa e quero sem amado por quem passa. O amor que não é correspondido é tudo menos amor. Amor ... ou é correspondido ou nada é.
Olha a coisa mais linda que vai passando e eu, cá, sozinho ... e tudo é tão triste, sou uma ilha de desventura em meio a um mar de graça, alegria e beleza. Vou fazer uma canção para emoldurar o passar da mulher amada, "meu coração vai bater bem mais forte se ela, enfim, me conceder a graça de seu olhar ... imaginem se isto acontecer no outono quando as folhas são expulsas do paraíso arborífero, como anjos decaídos que pintam de ouro e bronze as terras das ruas e das praças. E# ficou dependendo do que me diz o seu olhar ... se você quer ou não me acompanhar.
Sou dependente de seu olhar que pelas ruas voa apressado´ e não me vê. Será que terei que ficar nu pra chamar sua atenção?
Sou dependente de seu olhar que pelas ruas voa apressado´ e não me vê. Será que terei que ficar nu pra chamar sua atenção?
Se as meninas do Leblon
Não olham mais pra mim
(Eu uso óculos)
E volta e meia
Eu entro com meu carro pela contramão
(Eu tô sem óculos)
Se eu tô alegre
Eu ponho os óculos e vejo tudo bem
Mas se eu to triste eu tiro os óculos
Eu não vejo ninguém
Não olham mais pra mim
(Eu uso óculos)
E volta e meia
Eu entro com meu carro pela contramão
(Eu tô sem óculos)
Se eu tô alegre
Eu ponho os óculos e vejo tudo bem
Mas se eu to triste eu tiro os óculos
Eu não vejo ninguém
Por que você não olha pra mim? Ô ô
Me diz o que é que eu tenho de mal ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tem um cara legal
Oi Oi Oi Oi Oi
Me diz o que é que eu tenho de mal ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tem um cara legal
Oi Oi Oi Oi Oi
Eu decidi dizer que eu nunca fui o tal
Era mais fácil se eu tentasse
fazer charme de intelectual
Se eu te disser
Periga você não acreditar em mim
Eu não nasci de óculos
Eu não era assim
Era mais fácil se eu tentasse
fazer charme de intelectual
Se eu te disser
Periga você não acreditar em mim
Eu não nasci de óculos
Eu não era assim
Por que você não olha pra mim? Ô ô
Me diz o que e que eu tenho de mal ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tem um cara legal
Me diz o que e que eu tenho de mal ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tem um cara legal
Por que você não olha pra mim? Ô ô
Por que você diz sempre que não? Ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente também bate um coração
Por que você diz sempre que não? Ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente também bate um coração
("Óculos" - Herbert Vianna)
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