segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Á CIDADE COM CARINHO - LISBOA - O FADO DA SAUDADE

O FADO DA SAUDADE

Carlos do Carmo

Nasce o dia na cidade, me encanta 
Na minha velha Lisboa, de outra vida 
com um  de saudade, na garganta 
Escuto um fado se entoa, à despedida
E com um nó de saudade, na garganta
Escuto um fado se entoa, à despedida

Foi nas tabernas de Alfama , hora em triste 
Nasceu esta canção, o seu lamento 
Na memória dos vão, tal como o vento 
O olhar de quem se ama e não dados 
Na memória dos vão, tal como o vento 
O olhar de quem se ama e não dados

Quando brilha una chama antiga, sentimento ou 
Oiço este mar ressoa, enquanto canta 
E da Bica à Madragoa, num momento 
Volta sempre esta ansiedad, da partida 
Nasce o dia na cidade, me encanta
Na minha velha Lisboa, de outra vida

Quem vive  passado, sem motivo 
Fica preso a un destino, o invada 
Mas na fado deste almasiempre vivo 
Crece un canto cristalino, sem idade 
Mas na fado deste alma, siempre vivo
Crece un canto cristalino, sem idade

É por isso imagino, em liberdade 
Uma gaivota que voa, renascida 
E já nada me magoa, ou desencanta 
NAS ruas desta cidade, amanhecida 
Mas com um nó de saudade, na garganta
Escuto um fado se entoa, à despedida

Amália Rodrigues canta

https://www.youtube.com/watch?v=uPq3oW8_vCI

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