O FADO DA SAUDADE
Carlos do Carmo
Nasce o dia na cidade, me encanta
Na minha velha Lisboa , de outra vida
E com um nó de saudade, na garganta
Escuto um fado se entoa, à despedida
E com um nó de saudade, na garganta
Escuto um fado se entoa, à despedida
Nasceu esta canção, o seu lamento
Na memória dos vão, tal como o vento
O olhar de quem se ama e não dados
Na memória dos vão, tal como o vento
O olhar de quem se ama e não dados
Quando brilha una chama antiga, sentimento ou
Oiço este mar ressoa, enquanto canta
E da Bica à Madragoa, num momento
Nasce o dia na cidade, me encanta
Na minha velha Lisboa, de outra vida
Quem vive só passado, sem motivo
Fica preso a un destino , o invada
Mas na fado deste alma, siempre vivo
Crece un canto cristalino, sem idade
É por isso imagino, em liberdade
Uma gaivota que voa, renascida
E já nada me magoa, ou desencanta
NAS ruas desta cidade, amanhecida
Mas com um nó de saudade, na garganta
Escuto um fado se entoa, à despedida
Amália Rodrigues canta
https://www.youtube.com/watch?v=uPq3oW8_vCI
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