A CIDADE E OS QUATRO ELEMENTOS
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TERRA, FOGO, ÁGUA e AR são os quatro clássicos quatro elemntos da Natureza, ou melhor quatro manifestções de sua força e poderio sobre os humanos. E sobre as cidades - uma das maiores e mais expressivas invenções tecnoclógicas da humanidade, As demais invenções que causaram admiração e provocaram entusiasmo, urbe et orbe, nasceram, cresceram e se expandiram desde o interior das cidades.
Porém, de Ur a Nova Iorque e São Paulo, passando pela Torre de Babel e pelos castelos medievais, as cidades perderam - aqui e ali, ontem ou hoje - sua exuberância e seu vigor ante a força e a pujança dos quatro elementos: água, terra, fogo e ar.
Terremotos, erupções vulcânicas, desabamentos e corrimentos de terra fazem mais vítimas urbanas de diversos níveis socio-econômicos e culturais tanto quanto maior seu quadro poluacional.
Incêndios vitimando pessoas em mansões, habitações populares, edifícios residenciais e comerciais causam dor e prejuízos insondáveis e incalculáveis.
Todas as cidades, independentemente detamanho e importância, parecer se dissolver e afogar-se quando chove torrencialmente (alagamentos, desabamentos ...) ou quando os rios e as águas revoltosas do mar inundam invadem e destróem muros, passeios, asfaltos e imóveis.
Furacões, vendavais, tornados ... fazem particularmente mais vítimas na cidade que no campo. Afinal, cidades são mais populosas e adensadas demograficamente. E com isso pessoas, imóveis, torres, veículos, palácios e barracos ... além de árvores e jardins inteiros são levados como plumas ao mais frágil dos ventos.
Não há cidade, essa grande invenção dos seres humanos - vale repetir - que não as transfigure em fragilidade extrema e na mais indefesas das obras humanas e que não traduza a fragilidade humana não importa o estágio de seu avanço tecnológico
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