No filme de animação "The Croods", a família (pai, mãe, filho, filha e sogra do marido) se escondia na caverna ao final da tarde que era fechada com uma pedra ... para que todos lá dentro ficassem protegidos contra os perigos noturnos (feras, tempestades, sabe-se lá o que mais ...) não vividos mas por eles imaginados,
Até que um adolescente, situado num estágio evolutivo avançado em comparação àquele atingido pela família, convida-os a conhecer a noite. E o céu visto de uma montanha fascina não apenas a família em sua primeira experiência noturna mas todos nós, os expectadores, de longa vivência e convivência com a noite.
Apesar de toda essa nossa vivência a noite ainda nos fascina; vivemos cada noite como se fosse a primeira noite.
Com a palavra, Vinicius de Moraes:
Oh, minha amada/ Que os olhos teus/ São cais noturnos/Cheios de adeus ("Poema dos olhos da amada")
(...)
E por falar em beleza
Onde anda a canção
Que se ouvia na noite
Dos bares de então
Onde a gente ficava
Onde a gente se amava
Em total solidão
Hoje eu saio na noite vazia
Numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares
Que apesar dos pesares
Me trazem você
E por falar em paixão
Em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares
Na noite, nos bares
Onde anda você
("Onde Anda Você")
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