domingo, 23 de janeiro de 2011

MUNDO ... AUTORIZAÇÃO P/ NAVEGAR NA INTERNET


MUNDO VASTO MUNDO DE 23/-01/2011

Suu Kyi autorizada a navegar na Internet

                                                                           (Suu Kyi)

Por Redacção

Libertada em Novembro depois de sete anos em prisão domiciliária, Suu Kyi teve autorização do regime militar para aceder à Internet, anunciou o seu chefe de segurança, Win Htein. A líder da oposição birmanesa pretende agora contactar com os mais novos, através das redes sociais e correio electrónico.

                                                  
                                                            

Na Birmânia, apenas uma em cada 455 pessoas tem acesso à Internet. É preciso autorização do regime militar para navegar. É neste país que a líder da oposição  vai poder usar a Internet, anunciou o seu chefe de segurança, Win Htein.

Suu Kyi ainda não navegou na Web, e o mais provável é que nunca o tenha feito, mas na sua casa em Rangum já foi instalada uma ligação sem fios.

A líder da oposição birmanesa quer agora usar o correio electrónico e as redes sociais para contactar sobretudo com a população mais jovem. Foi libertada a 13 de Novembro, após sete anos consecutivos de prisão domiciliária – esteve detida durante 15 dos últimos 21 anos. Está “contente” por poder usar a Internet, adiantou Win Htein à BBC.

Nos últimos anos, a Nobel da Paz nem sequer teve acesso a telefone, mas logo após a sua libertação pediu para ter acesso à Internet a uma empresa gerida pelo regime militar, o que acabou por ser autorizado.

Segundo a organização Repórteres sem Fronteiras, a legislação birmanesa em relação ao uso da Internet é uma das mais restritivas do mundo e vários dissidentes cibernautas têm sido detidos. Apenas uma em cada 454 pessoas tem acesso à rede, segundo a União Internacional de Telecomunicações.

A Birmânia [atual Myanmar] tem sido governada desde 1962 por sucessivos regimes militares. Suu Kyi ganhou por larga margem as eleições de 1990, mas foi impedida pelo regime ditatorial de assumir o poder.

Após esse escrutínio só voltaram a realizar-se eleições no passado dia 7 de Novembro, a primeira em 20 anos, duramente contestada pela comunidade internacional e marcada por acusações de fraude. A Liga Nacional para a Democracia, liderada por Suu Kyi, boicotou as eleições e não estará representada no novo Parlamento, que tomará posse a 31 de Janeiro.
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(Fonte; Abola.PT, ano 11, n. 4011, Lisboa – Portugal, 21-01-2011)

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