CRÔNICAS DA CENA URBANA (3)
PRAÇAS PRA QUE TE QUERO (I)
PRAÇAS PRA QUE TE QUERO (I)
Vicente D. Moreira
Porque, para que humanos inventamos as praças? Como, quando as criamos?
Longe de ociosas, trata-se de perguntas de difíceis respostas. Mas não estacionemos em tais dificuldades. Sigamos em frente, ao menos demos uma vota na praça.
Por oposição e contraste com as ruas e avenidas, no interior mesmo de uma praça não circulam ou devem circular veículos ... de carruagens a automóveis. Se temos este tipo de circulação na víscera do logradouro, temos o exemplo de um largo ... largo o suficiente para permitir a brigar tais coisas. Por ai vê-se o que estamos a entender por praça. Não estamos a praticar ou advogar preciosismos linguísticos, conceituais ou urbanísticos; tampouco estamos a radicalizar, de modo fundamentalista, seja o que for ou lá o que for ... tanto que "permitimos" que em "nossa" praça circulem veículos ... sim ... por fora dela, pelo seu entorno ... ou eventualmente dentro dela para catar resíduos urbanos (lixo, folhas secas ... ) ou para prestar socorro a alguma pessoa ou a algum animal.
Também não estamos a deixar escravizar, dominar por imperativos físicos, geométricos.
Que praça é essa?
Vamos atravessar a rua (no semáforo, claro) e, amanhã, na "nossa" praça sentados ou em pé conversaremos .
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