CRÔNICAS DA CENA URBANA (3)
PRAÇAS PRA QUE TE QUERO (II - final)
PRAÇAS PRA QUE TE QUERO (II - final)
Vicente D. Moreira
A praça sobre que tanto tento - espero que com agum sucesso - lhes falar é, de um lado, um ente ecologicamente urbano; e, de outro, um lugar de afetividades, de exercício da cordialidade e da ternura ... um oásis dentro do corre-corre do cotidiano das cidades. Um sítio onde se possa sentar sobre a grama e sobre os bancos e conversar com alguém, com a natureza, com os pombos ou siimplesmente consigo mesmo, namorar, fazer refeições ... e - por que não ? - piquenique com quem possa merecer nossa companhia e nossa gstronomia.
Um lugar de paz, de lazer contemplativo mas também ativo ... a ponto de - definitivamente - a expressão praça de guerra - não possa passar de uma sombria metáfora.
Se na velocidade da busca pelo negócio (horário, compra e venda, buscas e mantenções, horário do dentista ou do maquinista do metrô ...) puder haver, na cidade, um lugar para o ócio e para a flaneria que este lugar seja a liberdade da praça.
O poeta baiano A ontonio Frederico de CASTRO ALVES foi: bem mais longe do que eu quando disse:
"A PRAÇA É DO POVO COMO O CÉU É DO CONDOR"
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