sábado, 19 de janeiro de 2013

CRÔNICAS ... PRAÇAS PRA QUE TE QUERO (II - final)

CRÔNICAS DA CENA URBANA (3)

PRAÇAS PRA QUE TE QUERO (II - final)

Vicente D. Moreira

A praça sobre que tanto tento - espero que com agum sucesso - lhes falar é, de um lado, um ente ecologicamente urbano; e, de outro, um lugar de afetividades,   de exercício da cordialidade e da ternura ... um oásis dentro do corre-corre do  cotidiano das cidades. Um sítio onde se possa sentar sobre a grama e sobre os bancos e conversar com alguém, com a natureza, com os pombos ou siimplesmente consigo mesmo, namorar, fazer refeições ... e - por que não ? - piquenique com quem possa merecer nossa companhia e nossa gstronomia.

Um lugar de paz, de lazer contemplativo mas também ativo ... a ponto de -  definitivamente - a expressão praça de guerra - não possa passar de uma  sombria metáfora.

Se  na velocidade da busca pelo negócio (horário, compra e venda, buscas e mantenções, horário do dentista ou do maquinista do metrô ...) puder haver, na cidade, um lugar para o ócio e para a flaneria que este lugar seja a liberdade da  praça.


O poeta baiano A ontonio Frederico de CASTRO ALVES foi:  bem mais longe do que eu quando disse: 

"A PRAÇA É DO POVO COMO O CÉU É DO CONDOR"

Nenhum comentário:

Postar um comentário