quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

EURICO ALVES, POETA & PROFETA DO CONCEITO DE CIDADES SAÚDÁVEIS

EURICO ALVES, POETA & PROFETA DO CONCEITO DE CIDADES SAÚDÁVEIS

O conceito e a práticas de políticas públicas do que se habitou chamar CIDADES SAUDÁVEIS descende do conceito da Saúde como Qualidade de Vida. Faz décadas, não se entende mais Saúde como ausência de doença ou completo bem estar físico, psicológico , etc. etc. Tais concepções, hoje fortemente superadas, não se mostraram capazes de dar conta dos aspectos políticos, econômicos e culturais do processo saúde/doença; nem conseguiram lugar nas dimensões socio-econômicas, ambientais, urbanísticas e culturais da doença e do adoecer.
A Saúde como Qualidade de Vida é ‘medida’ através de indicadores quali-quantitativos como por exemplo: educação, renda, violência, ambiente, habitação, criminalidade, saneamento básico (água, esgoto, deposição de lixo ...), arborização, emprego, mobilidade urbana, trânsito, assistência médica, assistência social, lazer, etc. Esses indicadores fornecem elementos para a definição do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para cidades, regiões, países -
A idéia e o sonho de viver em CIDADES SAUDÁVEIS pode ser encontrado na poesia de Eurico Alves Boaventura, poeta, falecido, que nasceu em Feira de Santana – Bahia – Brasil). Vigorosa expressão do Modernismo, seu centenário de nascimento foi comemorado no ano passado (1909-2009).
Fala melhor que a aligeirada introdução acima, o artigo, a seguir (integrante das comemorações do centenário do poeta feirense), que publicado na revista do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana (Feira de Santana, Bahia, ano VI, nº 6 – 2009, pp. 131-150.

Obrigado pela atenção,

Vicente
vicentedeocleciano@yahoo.com.br
vicentedeocleciano@gmail.com


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EURICO ALVES BOAVENTURA: PROFETA-POETA DO CONCEITO DE SAÚDE COMO QUALIDADE DE VIDA

Autores/Pesquisadores do Núcleo de Antropologia da Saúde (NUAS/UEFS)

Prof. Ms. Vicente Deocleciano Moreira - antropólogo
Profa. Dra. Maria da Luz Silva - enfermeira
Profa. Ms. Edna Lucia do Nascimento Macedo - enfermeira
Profa. Eronize Lima Souza - historiadora


RESUMO

Eurico Alves Boaventura, poeta nascido em Feira de Santana –Bahia, (falecido em 1974) estaria com 100 anos de idade em 2009. Este artigo classifica este poeta como profeta-poeta do conceito de Saúde como Qualidade de Vida porque muito de sua escritura poética, ao enaltecer as belezas naturais, climáticas e ambientais da cidade em que nasceu antevê muitos indicadores qualitativos e qualtitativos do referido conceito no campo da Saúde Pública.
Palavras Chave: Feira de Santana; Poesia; Saúde; Qualidade de Vida; Ecologia
ABSTRACT
Eurico Alves Boaventura, poet born in Feira de Santana, Bahia, (dead in 1974) would be 100 years of age in 2009. This article classifies the poet as prophet-poet of the concept of Health as Quality of Life because of its very poetic writing, to enhance the natural beauty, climate and environment of city in which he was born, because he predict qualitative and quantitative indicators of the concept in the field of Public Health.
Keywords: Feira de Santana, Poetry, Health, Quality of Life, Ecology


Uma lata existe para conter algo,
Mas quando o poeta diz lata
Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser um alvo,
Mas quando o poeta diz meta
Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudo-nada cabe,
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta,
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora.
(Gilberto Gil – Metáfora)
INTRODUÇÃO
Eurico Alves Boaventura nasceu em Feira de Santana (Bahia) em 1909. Em 1923, mudou-se para Salador. Na capital baiana fez curso ginasial e, em 1933, se formou em Direito. Ainda estudante, participou do movimento modernista baiano e do grupo que fundou a revista Arco e Flexa. De 1928 a 1929, Eurico Alves Boaventura participou de um grupo de precursores do movimento modernista e publicou, até a década de 60, poemas, contos e crônicas em jornais da Bahia e de alguns outros estados nordestinos. Profundamente inspirado na vivência do sertão baiano, escreveu diversas obras sobre esta região, a exemplo do livro “Fidalgo e Vaqueiros”, além de poesias e contos.. O poeta feirense fez parte de um grupo de intelectuais e artistas defensores de um ideário denominado “tradicionalismo dinâmico”. Foi magistrado e, depois, juiz concursado tendo percorrido, nesta condição, diversos municípios e regiões da Bahia. Aposentou-se e retornou a Feira de Santana em 1965. e faleceu, em Salvador, em 1974..
Carvalho Filho (1990, p. 10) nos oferece um perfil sucinto, mas esclarecedor, do homem Eurico Alves Boaventura e de seu tempo:

Quando, pelos seus próprios passos, ele surgiu entre nós, vindo da então romântica Feira de Santana, terra sempre presente ao seu espírito e ao seu sangue, para o curso superior de Direito, foi logo notado pela agitação dos gestos, pelo comportamento inquieto, pela excitação do diálogo, pela estridência da voz mas, sobretudo, pela efervescência das idéias, às vezes delirantes, denunciando o prenúncio de uma certa resistência,mais intuitiva do qe racional, contra a atmosfera literária que se estendia por todo o país. Estávamos vivendo as primeiras luzes da década de trinta era evidente a inconformação generalizada que preocupava o espírito da juventude,emsua insatisfação mental e em sua curiosidade cultural, nos planos da política, cujos líderes eram homens respeitáveis, da ciência, das artes plásticas e da liteatura. Entre nós, aqui na Bahia, as nuvens eram espessas. As nossas letras literárias encontravam-se esgotadas.

Vinculado à Área de Conhecimentode Antropologia do Departamento de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Estadual de Feira de Santana, o Núcleo de Antropologia da Saúde (NUAS) desde a sua criação oficial (1999) sempre abrigou e fez avançar discussões em torno dos conceitos de Saúde. Isto porque há dez anos, pesquisadores, alunos e bolsistas de diversos campos de conhecimento consideramos a assumção e a orientação de um conceito de Saúde como fator decisivo para as políticas públicas, gestões de cidadania e ações práticas em Saúde. Daí que por consideramos Saúde como ausência de doença e mesmo o conceito clássico da Organização Mundial de Saúde (OMS) – sáude éocompleto bvem estar físico, psicológico, social ... “
O fato é que, desde sempre, defendemos o conceito de Saúde como Qualidade de Vida como o mais apropriado para a realidade socio-econômica do Brasil e, pelo menos, vários outros países da América Latina, África. Enquanto o conceito de Saúde como ausência de doença se prendia e se reduz às dimensões biologicistas do processo Saúde/Doença, e o da OMS é idealista (“completo (?) bem estar ...”) está sintonizado com o irealizável, a concepção Saúde/Qualidade de Vida incorpora elementos políticos, ambientais e dá ênfase aos aspectos socio-econômicos e culturais da produção da doença no próprio processo Saúde/Doença. Não apenas isso; o conceito que defendemos é mensurável por diversos indicadores qualitativos e quantitativos: renda, habitação, educação/instrução, lazer, saneamento básico, assitência médica, prevenção e promoção da saúde, dieta equilibrada, estados psicológicos positivos, alegria de viver, alegria no que faz e no que trabalha, bom relacionamento e afetividade com familiares, vizinhos, amigos, e, na rua ou na cidade em que se mora e trabalha, arborização, espaços verdes, vida simples e sem muito estresse, conforto ambiental (incluindo o visual, o sonoro, redução da poluição sonora ...), qualidade do ar e dos recursos ambientais em geral, segurança pública etc, etc.
Na radicalidade, vale dizer, no ir à raiz do conceito de Saúde/Qualidade de Vida, mesmo que os exames laboratoriais (sangue, fezes, urina, biópsias, etc), poligráficos (ultrassonografias, eletrocardiograma, etc.) dentre outros tipos de exames médicos, de uma pessoa apresente resultados morbo-negativados – isto é, não indicativos de doenças – ainda assim istonão garante que essa pessoa tenha saúde se, no seu cotidiano, ela enfrenta condições insatisfatórias, insalubres e arriscadas relativas aos índicadores de Saúde/Qualidade de Vida mencionados no parágrafo anterior. Porém, se os resultados do exame médico de alguém apontar para alguma situação morbo-positivada (indicativo positivo de alguma doença),mas se ela viver sob condições aomenos razoáveis de indicadores de Saúde/Qualidade de Vida ela seráconsiderada uma pessoa saudável
A passagem da concepção de Saúde como Qualidade de Vida para a poesia de Eurico Alves Boaventura, e para dela partir, transitou por três atalhos: o Hino a Feira de Santana (letra e música de Georgina Erismann, 1928) a monografia “Terra de Sã Natureza – a construção do ideal de cidade saudável em Feira de Santana. 1833-1920” e a dissertação de Mestrado “Natureza sã, civilidade e comércio em Feira de Santana: elementos para o estudo da construção de identidade social no interior da Bahia (1833-1927)” - ambas do historiador Aldo José Morais Silva (SILVA, 1997, SILVA, 2000). Eurico, nome de origem hebraica, significa responsável pela descendência. Dito e feito: sua filha Maria Eugênia Boaventura, professora da Universidade de Campinas (Unicamp), São Paulo, organizou texto, pesquisa, seleção e notas, dando origem à obra Poesia (ALVES, 1990) nossa fonte de pesquisa sobre a produção poética de Eurico Alves.
EURICO ALVES E MANUEL BANDEIRA
A exemplo de todos quanto se envolvem, intelectual, afetiva e emocionalmente, com a poesia de Eurico, adotaremos também o costume de fazer referência primeira aos poemas epistolares de/entre Eurico (“Elegia para Manuel Bandeira”) e Manoel Bandeira (“Escusa”). E, no caso particular do nosso artigo, esta prioridade não é somente uma força de hábito; é um imperativo.
Eurico:
ELEGIA PARA MANUEL BANDEIRA

Estou tão longe da terra e tão perto do céu,
quando venho de subir esta serra tão alta ...

Serra de São José das Itapororocas,
Afogada nocéu, quando a noite se despe
E crucificada ao sol se o dia gargalha.
Estou no recanto da terra onde as mãos de mil virgens
tecem céus de corolas para o meu acalanto.
Perdí completamente a melancolia da cidade
e não tenho tristeza nos olhos
e espalho vibrações da minha força na paisagem.

Os bois escavam o chão para sentir o aroma da terra,
e é como se arranhassem um seio verde, moreno.

Manuel Bandeira, a subida da serra é um plágio da vida.
Poeta, me dê esta mão tão magra acostumada a bater nas teclas
da desumanizada máquina fria
e venha ver a vida da paisagem
onde o sol faz cócegas nos pulmões que passam
e enche a alma de gritos da madrugada.
Não desprezo os montes escalvados

tal o meu romântico homônimo de Guerra Junqueiro.
Bebo leite aromático do candeial em flor
e sorvo a volúpia da manhã na cavalgada.
Visto os couros do vaqueiro
e na corrida do cavalo sinto o chãopequeno para a galopada.

Aqui come-se carne cheia de sangue,cheirando a sol.

Que poeta nada! Sou vaqueiro.
Manuel Bandeira, todo tabaréu traz a manhã nascendo nos olhos
e sabe de um grito atemorizar o sol.

Feira de Santana! Alegria!
***
Alegria nas estradas, que são convites para a vida na vaquejada,
alegria nos currais de cheiro sadio,
alegria masculina das vaquejadas, que levam para a vida
e arrastam também para a morte!

Alegria de ser bruto e ter terra nas mãos selvagens!

Que lindo poema cor de mel esta alvorada!

A manhã veio deitar-se sobre o sempre verde.

Manuel Bandeira, dê um pulo a Feira de Santana
e venha comer pirão de leite com carne assada de volta do curral
e venha sentir o perfume de eternidade que há nestas casas de fazenda,
nestes solares que os séculos escondem nos cabelos desnastrados das noites eternas
venha ver como o céu aqui é céu de verdade
e o tabaréu até se parece com Nosso Senhor.

A beleza deste tão reverenciado poema, urbe et orbe, impõe que ele seja citado na íntegra. Noblesse Oblige. O poeta feirense o leu para o poeta José Luiz de Carvalho Filho que lhe disse: “Uma das melhores coisas que você já fez”. Eurico: “Não creio. Palavras ocas, ouvidos moucos.”.Carvalho Pinto arrebatou-lhe a cópia do poema das mãs e a enviou a Manuel Bandeira, no Rio de Janeiro. Eurico não gostou muito da atitude do amigo e asseverou: “Podia parecer cabotinismo” (carta de Eurico a Aline Olivais, datada possivelmente de 1931, em Alves, 1990, p. 65).

A resposta de Manuel Bandeira:
ESCUSA
Eurico Alves, poeta baiano
Salpícado de orvalho, leite cru e tenro cocô de cabrito,
Sinto muito,mas não posso ir a Feira de Sant’Ana.

Sou poeta da cidade.
Meus pulmões viraram máquinas inumanas e aprenderam a respirar
o gás carbônico das salas de cinema.
Como o pão que o diabo amassou.
Bebo leite de lata.
Falo com A., que é ladrão.
Aperto a mão de B., que é assassino.
Há anos que não vejo romper o sol, que não lavo os olhos nas cores
das madrugadas.
Eurico Alves, poeta baiano,
Não sou mais digno de respirar o ar purodoscurrais da roça.

O poema de Eurico transpira saúde/indicadores de qualidade de vida superiores àqueles denunciados pelo texto de Manuel Bandeira. No Rio de Janeiro, cinéfilos lotavam e poluiam o interior abafado das quatro paredes dos cinemas (sem a circulação de ar e o conforto térmico de hoje evidentemente) com a exalação de gás carbônico proveniente da expiração. Em Feira de Santana, o ar puro de uma serra sem paredes e de um céu sem limites. No Rio já nas primeiras décadas do século passado, a crítica de Bandeira aos alimentos industrializados (“Bebo leite de lata”), às condições desconfortáveis do viver urbano carioca de então (“Como o pão que o diabo amassou”) e ao sedentarismo (“Há anos que não vejo romper o sol, que nãolavo os olhos nas cores da madrugada”). Por contraste, na Feira de Santana de inícios do século XX o ar puro, a simplicidade do estilo de vida urbana – ainda salpicado de ruralidades.
Na linguagem escrita (poemas, cartas, na Web, e mail ...), na instância virtual ou na oralidade a céu aberto, o diálogo entre duas pessoas parece estar marcado pela lógica matemática da teoria dos conjuntos. Por ser in-divíduo (não divisível, portanto), cada pessoa significa um conjunto diferente do outro. Mas quando os dois conjuntos estão interagindo se delineia um espaço de intersecção que é exatamente onde estão os elementos comuns aos dois diferentes conjuntos em meio aos seus exclusivos elementos. Assim, o não dito de Eurico está no dito de Bandeira – nos dizeres específicos de cada poeta – e vice-versa. Oscar Wilde tem razão: “Não existem perguntas indiscretas, existem respostas indiscretas”. Por outro lado, oculto sob a sombra da solaridade do explícito e do explicitado, o não dito de Eurico sobre o Rio de Janeiro está presente no dito de Bandeira sobre esta cidade. O não dito de Bandeira sobre Feira de Santana está presente no dito de Eurico sobre Feira.
Não há resposta descompromissada com a pergunta, nem pergunta descompromissada com a resposta; mesmo quando existe silêncio numa parte ou mesmo nas duas das partes do evento dialógico. Quem reler verá.
(Na postagem de amanhã, sexta, a parte final deste artigo)
OUTRAS PALAVRAS E OUTROS EURICOS
Via de regra, hinos de países e de muitas cidades, em todo o Mundo, têm conotações marciais.Exibem imodestas autorreferências de energia, força, coragem, disposição viril para a luta, para a guerra enfim: “Verás que um filho teu não foge à luta” (Hino Nacional do Brasil).. “Aux armes citoyens / Formez vos bataillons” (“La Marseillaise” – Hino Nacional da França) O hino da cidade/município de Feira de Santana é uma das exceções.
Salve ó terra formosa e bendita
Paraíso com o nome de Feira
Toda cheia de graça infinita
És do norte a princesa altaneira
Bem nascida entre verdes colinas
Sob o encanto de um céu azulado
Ao estranho tu sempre dominas
Com o poder do teu clima sagrado
Sorridente como uma criança
Descuidosa da sua beleza
Do futuro és a linda esperança
Terra moça de sã natureza
Poetisa do branco luar
Pelas noites vazias de agosto
Fiandeira que vive a fiar
A toalha de luz de sol posto
De Santana és a filha querida
Noite e dia por ela velada
E o teu povo tão cheio de vida
Só trabalha por ver-te elevada
Este hino (letra e música) foi composto, em 1928, pela feirense Georgina de Mello Lima Erismann (27/01/1893 – 23/02/1940), musicista que dava aulas de de piano na Rua Conselheiro Franco – na época Rua Direita, ou melhor, Rua Direta. Direta pois ligava diretamente a Praça da Matriz à Praça Bernardino Bahia, as duas mais frequentadas praças e respectivos coretos.. Era o que chamamos hoje de “corredor cultural” de Feira de Santana, onde aconteciam espetáculos teatrais e musicais, desfiles carnavalescos depois micaretescos, de filarmônicas e de festas religiosas católicas (sermões, procissões, atos da Semana Santa).
A exemplo de “Elegia para Manuel Bandeira”, o hino faz a exaltação às belezas naturais e ao clima de Feira de Santana. Dele, podemos destacar dois versos: Com o poder do teu clima sagrado e Terra moça de sã natureza pela referência ao clima e à natureza saudável que emoldura a cidade. A altitude de Feira de Santana e a crença em sua “sã natureza” colocaram Feira de Santana até as primeiras décadas do século XX numa posição privilegiada econcorrida para todos quantos necessitavam de ar puro, de regiões elevadas e de "bons miasmas" para curar seus males de saúde – conforme a teoria epimediológica então hegemônica.: o médico Joaquim Remédios e o poeta Castro alves




REFERÊNCIAS
ALVES, Eurico. Poesia. Salvador: Fundação das Artes/Empresa Gráfica da Bahia, 1990, 226p.(Pesquisa de Maria Eugênia Boaventura)
CARVALHO FILHO, José Luiz de, Notícia sobre Eurico Alves. Poesia/Eurico Alves. Salvador, Fundação das Artes/Empresa Gráfica da Bahia, 1990, 226 p. (Pesquisa de Maria Eugenia Boaventura).
DÓREA, Juraci. Eurico Alves e a Feira de Santana. In: OLIVIERI-GODET, Rita (Org). Eurico Alves: imagens do campo e da cidade. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo.Funbdação Cultural, EGBA, 1999, p. 71-80.
OLIVIERI, Rita. Para ler Eurico Alves Boaventura. Sitientibus. Feira de Santana, Ba, Universidade Estadual de Feira de Santana, 4(7): 35-47, 1987.
SILVA, Aldo José Morais. Terra de Sã Natureza – a construção do ideal de cidade saudável em Feira de Santana. 1833-1920. (monografia de Especialização em História da Bahia). Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 1997.
SILVA, Aldo José Morais. Natureza sã, civilidade e comércio em Feira de Santana: elementos para o estudo da construção de identidade social no interior da Bahia (1833-1927). (dissertação de Mestrado em História), Salvador, Universidade Federal da Bahia, 2000.
SOARES, Valter Guimarães. Outros sertões: a Bahia de Eurico Alves. Sitientibus. Feira de Santana, Ba, Universidade Estadual de Feira de Santana, /jun. 2001


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