quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

ÁGUA, FOGO, TERRA, AR E ... VONTADE POLÍTICA

ÁGUA, FOGO, TERRA, AR  E ...  

VONTADE POLÍTICA


Num passado o mais remoto que nossa vã filosofia e nossa precária memória possam trazer à lume do presente (2013/2014 d.C.), nossos ancestrais humanos dispunham de recursos mágicos e mágico-religiosos para compreender o mundo e, mais particularmente, os fenômenos na natureza ... com destaque para as  manifestações mais agressivas, destruidoras e mortíferas dos quatro elementos: água (tsunami, maremotos, enchentes, neve, temporais ...), fogo (incêndios espontâneos, raios ... terra (terremotos, deslocamentos de terra ... e ar (furacões, vendavais ...) ... não necessariamente nessa ordem de ocorrência cronológico-trágica.

Com o correr da história, explicações e instrumentais tecnológicos passaram a ser utilizados para tentar prever e tentar remediar os efeitos avassaladores desse elementos da natureza em seus mais furiosos caprichos. Mas não abandonamos as velhas crenças mágico-religiosas.

O fato é que ontem e hoje (dezembro 2013/janeiro/2014), assim como em todo o final de ano 'velho'  e início de 'ano novo', se no Hemisfério Norte (Canadá e outros países) nos entristecemos por causa da devastação humana e material causada pelo excesso e insistência da neve, no Hemisfério Sul (Brasil, por exemplo), impotentes ficamos abatidos e derramamos nossas  lágrimas ante as imagens das águas das chuvas e dos rios que, sem qualquer controle humano e tecnológico causam mortes, desabamentos e aterramentos (de casas, pontes, estradas ...), impõem a fome, o desespero - e todo desespero, aí, ainda é muito pouco! - a milhares de  famílias que perderam para a morte parentes e vizinhos e que perderam a esperança de que, no próximo ano, não mais se repetirão as tragédias de todo final de ano e tendo como cenário os mesmos lugares. os mesmos morros, as mesmas povoações ribeirinhas. 

... e que perderam a esperança de que, no próximo ano, não mais se repetirão as tragédias de todo final de ano e tendo como cenário os mesmos lugares. os mesmos morros, as mesmas povoações ribeirinhas ... 

Todos são livres ou não para ter fé ou não ter fé em Deus, nos deuses; mas deveríamos ser obrigados a acreditar na vontade política, vontade mais proativa e menos reativa; porém, infelizmente não vemos e não há razões objetivas para tal crença.

Blogue CIDADE solidário com vidas que se perderam e que estão sofrendo no Canadá e no Brasil 


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