SALVADOR (BAHIA-BRASIL) E O DILÚVIO BÍBLICO
Salvador está ligada simbolicamente - diga-se! - ao Dilúvio bíblico não só porque as atuais chuvas (abril/chuvas mil/2015) estão próximas a completar quarenta dias e quarenta noites, ao menos na memória, na desesperança, ceticismo, no luto e na solidariedade dos baianos e dos brasileiros.
Mas, sobretudo (ou sobre tudo e todos?) porque o símbolo da capital da Bahia é uma pomba cujo bico exibe um ramo de oliveira (símbolo universal da paz); e, emoldurando esse desenho, uma inscrição em latim: SIC ILLA AD ARCAM REVERSA EST. Traduzo livremente para o português: ASSIM, A POMBA PARA A ARCA RETORNOU.
Só pra lembrar: depois de quarenta dias e quarenta noites Noé - a quem Deus prestigiou, graças às suas virtudes, com a informação privilegiada sobre a iminente catástrofe natural (ou divina?) - solta uma pomba e esta retorna à sua abençoada arca com uma folha no bico. Ou seja, uma mensagem clara que as águas diluvianas havia baixado. Em palavras mais recentes de 22 de abril de 1500 - Bahia-Brasil: "terra a vista!!!"
Claro que esta frase SIC ILLA AD ARCAM REVERSA EST. oficialmente adotada em inícios deste conturbado século XXI, nada tem a ver, não é causa ou maldição, mau agouro para as atuais chuvas (abril/chuvas mil/2015). Antes de Tomé de Souza, fundador oficial de Salvador (29 de março de 1549), brancos e, principalmente índios (estes últimos desde sempre já estavam aqui).
Salvador já penava com chuvas torrenciais que faziam transbordar por exemplo o Rio das Tripas (atual Camurugipe) que nascia nas baixadas do monsteiro de São Bento [atual ladeira de São Bento] e recebia vísceras dos animais do matadouro ali situado (daí o nome Rio das Tripas que corre sob o asfalto e as lojas da Baixa dos Sapateiros). Que faziam transbordar também uma aguada que separava a parte baixa da atual Ladeira do Pelô da parte baixa da [hoje] Laceira do Carmo. Esta lagoa transbordava tanto que quase inutilizava o taboão (tabua grande) sobre a qual transitavam brancos e tupinambás cuja aldeia se localizava, ao alto, no [atual] largo do Carmo .. Essa tábua grande e larga deu o nome Tabuão/Taboão ao local.
Só pra lembrar: depois de quarenta dias e quarenta noites Noé - a quem Deus prestigiou, graças às suas virtudes, com a informação privilegiada sobre a iminente catástrofe natural (ou divina?) - solta uma pomba e esta retorna à sua abençoada arca com uma folha no bico. Ou seja, uma mensagem clara que as águas diluvianas havia baixado. Em palavras mais recentes de 22 de abril de 1500 - Bahia-Brasil: "terra a vista!!!"
Claro que esta frase SIC ILLA AD ARCAM REVERSA EST. oficialmente adotada em inícios deste conturbado século XXI, nada tem a ver, não é causa ou maldição, mau agouro para as atuais chuvas (abril/chuvas mil/2015). Antes de Tomé de Souza, fundador oficial de Salvador (29 de março de 1549), brancos e, principalmente índios (estes últimos desde sempre já estavam aqui).
Salvador já penava com chuvas torrenciais que faziam transbordar por exemplo o Rio das Tripas (atual Camurugipe) que nascia nas baixadas do monsteiro de São Bento [atual ladeira de São Bento] e recebia vísceras dos animais do matadouro ali situado (daí o nome Rio das Tripas que corre sob o asfalto e as lojas da Baixa dos Sapateiros). Que faziam transbordar também uma aguada que separava a parte baixa da atual Ladeira do Pelô da parte baixa da [hoje] Laceira do Carmo. Esta lagoa transbordava tanto que quase inutilizava o taboão (tabua grande) sobre a qual transitavam brancos e tupinambás cuja aldeia se localizava, ao alto, no [atual] largo do Carmo .. Essa tábua grande e larga deu o nome Tabuão/Taboão ao local.
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