ÁLVARO DE CAMPOS E A CENA URBANA
Acordar da cidade de Lisboa, mais tarde do que as outras,
Acordar da rua do Ouro
Acordar do Rossio, às portas dos cafés,
Acordar
E no meio de tudo a gare, a gare que nunca dorme,
Como um coração que tem que pulsar através da vigília e do sono
Toda a manhã que raia, raia sempre no mesmo lugar,
Não há manhã sobre cidades, ou manhãs sobre o campo
À hora em que o dia raia, em que a luz estremece a erguer-se
Todos os lugares são o mesmo lugar, todas terras são a mesma,
E é eterna e de todos os lugares a frescura que sobe por tudo
Acordar da cidade de Lisboa, mais tarde do que as outras,
Acordar da rua do Ouro
Acordar do Rossio, às portas dos cafés,
Acordar
E no meio de tudo a gare, a gare que nunca dorme,
Como um coração que tem que pulsar através da vigília e do sono
Toda a manhã que raia, raia sempre no mesmo lugar,
Não há manhã sobre cidades, ou manhãs sobre o campo
À hora em que o dia raia, em que a luz estremece a erguer-se
Todos os lugares são o mesmo lugar, todas terras são a mesma,
E é eterna e de todos os lugares a frescura que sobe por tudo
Nenhum comentário:
Postar um comentário