Simplesmente posso esperar
Aqui por você, uma eternidade
Uma tarde inteira
Aqui por você, uma eternidade
Uma tarde inteira
Simplesmente posso encontrar
Qualquer distração, ruas da cidade
Restos de uma feira
Qualquer distração, ruas da cidade
Restos de uma feira
Tomo um atalho lá
Só pra te perder
Enquanto olho os aviões
Nada tremeu no ar
Não vi nem um sinal
Só pra te perder
Enquanto olho os aviões
Nada tremeu no ar
Não vi nem um sinal
Simplesmente eu posso esperar
Simplesmente posso esquecer
Da guerra ou da paz
Uma eternidade, uma tarde inteira
Simplesmente posso esquecer
Da guerra ou da paz
Uma eternidade, uma tarde inteira
Calmamente posso contar
As nuvens no céu
Rostos na vidraça, flores nessa praça
Desço a Consolação só pra coincidir
Leio manchetes por aí
Nada tremeu no ar
Não vi nem um sinal
Mesmo assim eu posso esperar
As nuvens no céu
Rostos na vidraça, flores nessa praça
Desço a Consolação só pra coincidir
Leio manchetes por aí
Nada tremeu no ar
Não vi nem um sinal
Mesmo assim eu posso esperar
Até deixar um recado na tarde
Uma simples saudade
Que você vai sentir quando sentar-se a mesa
Uma simples certeza
Que agora é você quem espera por mim
Uma simples saudade
Que você vai sentir quando sentar-se a mesa
Uma simples certeza
Que agora é você quem espera por mim
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Displicente e sem compromissos com hora ou lugar, o observador urbano "blasé" distribui olhares para as cenas de uma cidade - São Paulo - ou favorece tais cenas com seu(s) olhar(es).
Trata-se, diríamos, de um praticante contumaz da "flanneria urbana". Um mero displicente? Não; um apaixonado ainda que sem pressa de ir ao encontro da pessoa amada.
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