Chapada Diamantina: um país no coração do Brasil
Por Claudia Severo e Silnei Laise
Maior que a Bélgica e no coração do Brasil, a Chapada Diamantina reúne incontáveis opções pra quem quer botar a mochila nas costas e conhecer cenários de rara beleza e rica história.
Dividida em várias serras, como a do Bastião, da Mangabeira, do Rio de Contas, das Almas e a Serra do Sincorá, a região reflete um país desconhecido que vive no dia-dia e no imaginário do povo sertanejo.
Da primeira década do século XIX ao final do século XX, a Chapada viveu da riqueza e prestígio (dos diamantes e do ouro) ao abandono e esquecimento; renascendo enfim no turismo. É sem dúvida, um dos parques nacionais com a maior diversidade em relevo e paisagens do país, unindo cachoeiras em cânions monumentais - muitas recém descobertas, ao azul esverdeado de lagos como o da Pratinha, que destoam do chão batido de tom vermelho e empoeirado do sertão, passando por paisagens que lembram o Pantanal, como o Marimbus, até o desconcertante Vale do Capão com seus arco-íris e noites inigualáveis.
Mergulhar em cavernas, percorrer trilhas de cinco dias entre paisagens fascinantes cortadas por belos vales e morros. Circular pelo casario colonial e já estar cumprimentando a cidade inteira depois de dois dias nela ou experimentar os pratos da culinária local, como o godó de banana (feita com a fruta verde) e o cortado de palma (uma espécie de cacto refogado), nos insere em um Brasil do qual muitos brasileiros apenas ouvirão falar.
O Parque Nacional
O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado em 1985, abrangendo cidades como Andaraí, Lençóis, Mucugê e Palmeiras; locais que centralizam os principais roteiros ou pontos de partida para outros tantos e boa infra-estrutura turística.
Ali está concentrado um dos mais belos exemplares do chamado Cerrado, ecossistema que se refere às savanas brasileiras (uma espécie de vegetação semi-densa, um pouco diferente da primeira savana que nos vem à cabeça, a africana).
Campos rupestres, matas, vales, áreas rochosas e até pântano fazem parte dele. Sua beleza se revela em pequenos detalhes, como nas inúmeras flores que embelezam o cenário, por exemplo, rumo à Cachoeira da Fumaça.
Tentaremos fazer aqui o que parece impossível: mostrar um pouco da incomensurável Chapada Diamantina!
Ali está concentrado um dos mais belos exemplares do chamado Cerrado, ecossistema que se refere às savanas brasileiras (uma espécie de vegetação semi-densa, um pouco diferente da primeira savana que nos vem à cabeça, a africana).
Campos rupestres, matas, vales, áreas rochosas e até pântano fazem parte dele. Sua beleza se revela em pequenos detalhes, como nas inúmeras flores que embelezam o cenário, por exemplo, rumo à Cachoeira da Fumaça.
Tentaremos fazer aqui o que parece impossível: mostrar um pouco da incomensurável Chapada Diamantina!
Principais atrações
Cachoeira da Fumaça
O vento “borrifa” pelo ar, as águas da cachoeira de 340m de queda d´água e 420m de altura! Um dos caminhos que leva até ela foi feito para que o gado suba a serra, mas quem aproveita mesmo são os mais de 80 mil turistas que visitam o local por ano. A paisagem durante a trilha é de tirar o fôlego: de um lado o Morrão (outro cartão postal da Chapada) e do outro o Vale do Capão. Este é o chamado “Fumaça por cima”. Para fazê-lo os viajantes partem do vale. São cerca de 6 km de distância, 1,5 km deles via Serra do Sincorá.
O chamado “Fumaça por baixo” é para quem está com melhor preparo físico. São quatro dias e três noites em meio a cenários belíssimos. Em ambos os casos é imprescindível o acompanhamento de guia local.
O vento “borrifa” pelo ar, as águas da cachoeira de 340m de queda d´água e 420m de altura! Um dos caminhos que leva até ela foi feito para que o gado suba a serra, mas quem aproveita mesmo são os mais de 80 mil turistas que visitam o local por ano. A paisagem durante a trilha é de tirar o fôlego: de um lado o Morrão (outro cartão postal da Chapada) e do outro o Vale do Capão. Este é o chamado “Fumaça por cima”. Para fazê-lo os viajantes partem do vale. São cerca de 6 km de distância, 1,5 km deles via Serra do Sincorá.
O chamado “Fumaça por baixo” é para quem está com melhor preparo físico. São quatro dias e três noites em meio a cenários belíssimos. Em ambos os casos é imprescindível o acompanhamento de guia local.
(Mooro do Pai Inácio - município de Lençóis - Bahia - Brasil)
Morro do Pai Inácio
No km 231 da BR-242 está o ponto de partida para a subida ao Morro do Pai Inácio. São cerca de 20 ou 30 minutos sempre acompanhados é claro, de lindas cenas. No alto do morro, vista panorâmica - fonte de fotos de um dos principais cartões-postais do Brasil. Certamente você já viu os Três Irmãos em uma vinheta de comercial na TV ou num cartaz em uma feira de turismo.
Diz a lenda... que um escravo chamado Inácio apaixonou-se pela esposa de um poderoso coronel da região que, ao descobrir o romance, mandou pistoleiros em seu encalço. Sem saída, no topo da montanha, Inácio saltou e... vá ao Morro para conferir, estragaríamos a surpresa!
Uma trilha pouco explorada é a Morro do Pai Inácio – Morrão. São 7km que valem a pena ser percorridos.
É o mais popular passeio de Lençóis, a menos de 1Km da cidade. O chão de seu leito parece mármore, as águas escuras como chá propiciam reconfortantes banhos em suas “banheiras” formadas pela natureza.
No km 231 da BR-242 está o ponto de partida para a subida ao Morro do Pai Inácio. São cerca de 20 ou 30 minutos sempre acompanhados é claro, de lindas cenas. No alto do morro, vista panorâmica - fonte de fotos de um dos principais cartões-postais do Brasil. Certamente você já viu os Três Irmãos em uma vinheta de comercial na TV ou num cartaz em uma feira de turismo.
Diz a lenda... que um escravo chamado Inácio apaixonou-se pela esposa de um poderoso coronel da região que, ao descobrir o romance, mandou pistoleiros em seu encalço. Sem saída, no topo da montanha, Inácio saltou e... vá ao Morro para conferir, estragaríamos a surpresa!
Uma trilha pouco explorada é a Morro do Pai Inácio – Morrão. São 7km que valem a pena ser percorridos.
É o mais popular passeio de Lençóis, a menos de 1Km da cidade. O chão de seu leito parece mármore, as águas escuras como chá propiciam reconfortantes banhos em suas “banheiras” formadas pela natureza.
Salão de Areias Coloridas
Ainda a partir de Lençóis via caminhada fácil a partir da Igreja do Rosário (rua dos Negros).
Essas atrações, mais Cachoeira Primavera e Poço Halley ou Poço Paraíso fazem parte do chamado “roteiro das cachoeiras” em Lençóis.
Cachoeira do Sossego
Partindo de Lençóis são 6 km de caminhada em trilha e dois através do leito do rio Ribeirão. São cerca de 3 horas de subidas e descidas e pedras a pular para chegar a essa bela cachoeira, cuja trilha exige bom preparo físico.
Cachoeira do Rio Mucugezinho/Poço do Diabo
Vários trechos têm poços formados. Lá está o chamado Poço do Diabo, a 22m de altura de um verdadeiro “trampolim”!
Ribeirão do Meio
A 10 minutos do Serrano; a área foi formada pela erosão de rochas graníticas e conglomerados de arenito. Fica a 1,5 km do centro de Lençóis.
Ainda a partir de Lençóis via caminhada fácil a partir da Igreja do Rosário (rua dos Negros).
Essas atrações, mais Cachoeira Primavera e Poço Halley ou Poço Paraíso fazem parte do chamado “roteiro das cachoeiras” em Lençóis.
Cachoeira do Sossego
Partindo de Lençóis são 6 km de caminhada em trilha e dois através do leito do rio Ribeirão. São cerca de 3 horas de subidas e descidas e pedras a pular para chegar a essa bela cachoeira, cuja trilha exige bom preparo físico.
Cachoeira do Rio Mucugezinho/Poço do Diabo
Vários trechos têm poços formados. Lá está o chamado Poço do Diabo, a 22m de altura de um verdadeiro “trampolim”!
Ribeirão do Meio
A 10 minutos do Serrano; a área foi formada pela erosão de rochas graníticas e conglomerados de arenito. Fica a 1,5 km do centro de Lençóis.
Poço encantado
Um dos ícones da Chapada. Entre abril e setembro e em certas horas do dia, os raios do sol passam por uma fenda cuja luz é refletida no espelho d´água. A cor azul intensa é mágica. Embora não pareça, suas águas têm 40m de profundidade e os mergulhos são permitidos somente com autorização do Ibama e acompanhamento de guia experiente. A atração faz parte da cidade de Andaraí.
Morro do Camelo
Fica ao norte da Chapada, ao "lado" do Morro do Pai Inácio. São 4 km de distância, com acesso através de carro e trilha. Sua altura é de aproximadamente 170m e altitude de 1090m.
Um dos ícones da Chapada. Entre abril e setembro e em certas horas do dia, os raios do sol passam por uma fenda cuja luz é refletida no espelho d´água. A cor azul intensa é mágica. Embora não pareça, suas águas têm 40m de profundidade e os mergulhos são permitidos somente com autorização do Ibama e acompanhamento de guia experiente. A atração faz parte da cidade de Andaraí.
Morro do Camelo
Fica ao norte da Chapada, ao "lado" do Morro do Pai Inácio. São 4 km de distância, com acesso através de carro e trilha. Sua altura é de aproximadamente 170m e altitude de 1090m.
Marimbus
Altiplano onde estão as mais lindas cenas do parque nacional. Guias e agências de receptivos locais organizam “expedições” que exploram o imenso vale.
Faz parte do município de Palmeiras, cujo principal distrito é Caetê-açu. O vale de indescritível energia e beleza é destino obrigatório para quem visita a Chapada Diamantina.
Vale do Paty
A trilha Lençóis-Vale do Paty é uma das mais atraentes da Chapada. O caminho liga Lençóis à Andaraí, passando pelo Capão. São 70 km atravessando rios, canyons, vales, cachoeiras, serras e gerais, sugerindo como que um resumo de todas as atrações da chapada.
Vale do Capão
Gerais do Vieira
O passeio de barco a remo (canoa de madeira ou alumínio) pelo pântano da Chapada formado pelas águas dos rios Santo Antônio e Utinga é bastante tranqüilo. Várias espécies animais se fazem presentes neste “mini pantanal” baiano. Não esqueça do repelente.
Altiplano onde estão as mais lindas cenas do parque nacional. Guias e agências de receptivos locais organizam “expedições” que exploram o imenso vale.
Faz parte do município de Palmeiras, cujo principal distrito é Caetê-açu. O vale de indescritível energia e beleza é destino obrigatório para quem visita a Chapada Diamantina.
Vale do Paty
A trilha Lençóis-Vale do Paty é uma das mais atraentes da Chapada. O caminho liga Lençóis à Andaraí, passando pelo Capão. São 70 km atravessando rios, canyons, vales, cachoeiras, serras e gerais, sugerindo como que um resumo de todas as atrações da chapada.
Vale do Capão
Gerais do Vieira
O passeio de barco a remo (canoa de madeira ou alumínio) pelo pântano da Chapada formado pelas águas dos rios Santo Antônio e Utinga é bastante tranqüilo. Várias espécies animais se fazem presentes neste “mini pantanal” baiano. Não esqueça do repelente.
Dos campos, do topo e das águas rumo ao subterrâneo
Dentre tantas atrações, a natureza também foi generosa no número de grutas e sumidouros (gruta ou fenda por onde passar um rio subterrâneo – desaparece em um ponto e surge em outro) na região.
Muitas cavernas oferecem condições propícias para mergulho. Atente para os cuidados e equipamentos especiais para essa prática, além de obter autorização dos órgãos ambientais.
Lapa Doce
O turista pode visitar cerca de 1Km dos mais de 24Km de extensão já mapeados. Essa é a terceira maior gruta do Brasil.
Fica na mesma região da Lapa Doce. Riqueza incomum de espeleotemas (estalactites e estalagmites – grosso modo, formação a partir do teto da caverna e formação a partir do chão da caverna respectivamente, ambos formados pela ação da água). É composta de grandes salões e há travessias nela que podem durar até 5 horas. Possui inscrições rupestres e formações que parecem ouriços!
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