sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

CAOS URBANO: PRA ONDE LEVAMOS NOSSAS CIDADES?(2)A

CAOS URBANO: 
PRA ONDE LEVAMOS NOSSAS CIDADES?(2)


Se, na história e na evolução das cidades, tivemos momentos, séculos, de pressa ... guardando-se as devidas proporções e condicionantes históricos ... nada se compara à pressa com que nos movemos e pensamos no hoje em dia das nossas cidades de todos os tamanhos. Quem tem pressa quase sempre não tem paciência e, ao dirigir, facilmente concluimos que o motorista à nossa frente é um  lerdo, uma tartaruga.

A pressa nossa de cada dia transfigurou-se numa enfermidade e, com o perdão da rima, uma deformidade física e psíquica. Mesmo quando estamos adiantados dezenas de minutos e até horas em relação ao horário do nosso compromisso mais próximo, ainda assim não dirigimos devagar: estamos viciados em pressa? Porque estamos a dirigir devagar, tememos ser 'castigados'. por alguma buzina estridente (e apressada)?

Chegamos, instalados no nosso sofá, a sentir inveja de pequenas cidades e de cidadãos calmos (que parecem contar os passos) que aparecem na tela da nossa TV.

A mobilidade urbana problemática é não raras vezes, utilizada como desculpa para nossa incurável pressa. Falamos com pressa, estamos sempre apressados na fila do banco, da lotérica, do caixa da loja, do supermercado. 

Todos e todas o(a)s demais são lerdos, desocupados. Só vivem para nos atrapalhar a vida. A vida urbana. 







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