sábado, 21 de fevereiro de 2015

SALVADOR - PREJUÍZOS PARA FEIRANTES DE S JOAQUIM

PREJUÍZOS PARA FEIRANTES DE S JOAQUIM

SALVADOR - BAHIA - BRASIL




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jornal Tribuna da Bahia . Salvador, Bahia - Brasil - 21/02/2015
Cidade

Feirantes de São Joaquim

 amargam prejuízos com obra atrasada

por
Albenísio Fonseca
Publicada em 21/02/2015 08:29:03


Os 600 feirantes de São Joaquim, transferidos para um galpão provisório, em área da Codeba, desde 2012, amargam prejuízo de até 70% nas suas vendas, em decorrência da não conclusão das obras de requalificação da feira. Os trabalhos foram iniciados há cinco anos, ainda no Governo Jaques Wagner e apenas 60% da primeira etapa está concluída, segundo o presidente do SindFeira-Sindicato dos Feirantes e Ambulantes de Salvador, Marcílio Costa.
O investimento inicial alocado para a obra foi de R$ 60 milhões, provenientes da Secretaria Estadual de Turismo. Após o término, de acordo com o plano original, a Feira de São Joaquim teria 1.339 boxes, 876 bancas e os permissionários não arcariam com taxas para usar os novos equipamentos. Estava previsto, ainda, uma área com 56 vagas para estacionamento, em frente à feira, na Avenida Oscar Pontes.
De acordo com Marcílio, para a transferência dos feirantes foi promovida uma assembléia, que contou com as participações do secretário de Turismo, à época Domingos Leonelli; da senadora, então
 deputada Lídice da Matta e representantes do Ministério Público.


 “Anunciou-se, então, que a obra seria dividida em sete etapas e que cada uma delas duraria entre seis e oito meses. A mudança dos feirantes para o galpão provisório ocorreu em 20 de janeiro daquele ano – há exatos três anos e um mês – sem que sequer a primeira etapa tenha sido finalizada”, lamentou.

Ainda segundo o presidente do SindFeira, “os sete mil feirantes mostraram entusiasmos, ao longo desse tempo, com os 15 anúncios de inauguração da primeira etapa, em que a previsão era da entrega em oito meses, sem que isso ocorresse de fato”, salientou. Conforme Marcílio, estivemos com o governador Rui Costa, então Chefe da Casa Civil, no primeiro semestre de 2014, e ele comprometeu-se com a conclusão da primeira etapa até o final do ano, sem que a promessa fosse confirmada”, cobrou.
Primeira etapa


Agora, o sindicalista e feirante de produtos para candomblé se posiciona afirmando: “O que queremos do governador é que conclua a primeira etapa e, somente então, apresente o novo projeto que acaba de anunciar, mesmo sem estudos definidos pelo que soubemos”. Afinal, acrescenta Costa, “o quadro social que temos aqui é muito grave na medida em que alguns abandonaram os boxes, outros optaram por outras atividades diante do fato de que a comercialização que obtinham sequer dava para custear o transporte”. Ele próprio tinha 12 empregados antes de ser transferido para o galpão. “Agora, em decorrência da queda nas vendas, disponho de apenas seis”, revela. 
Mesmo mantida por micros e pequenos empresários, a Feira de São Joaquim é uma instância fundamental da economia estadual. 

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