terça-feira, 31 de julho de 2012

BAIRRO, O BARRO QUE ME COMOVE (2) - BIXIGA - SÃO PAULO

 BAIRRO, O BARRO QUE ME COMOVE (2) 

 BIXIGA - SÃO PAULO - SÃO PAULO




http://www.youtube.com/watch?v=t9kVQCFaaPM


Atualizado em 15.10.09
Autor: Beatriz Le Senechal



Emblemático, o Bixiga é considerado o bairro mais paulistano

O bairro do Bixiga, localizado na região da Bela Vista, nasceu por volta de 1870, quando Antônio José Leite Braga resolveu lotear parte de sua chácara. O local foi, então, povoado por imigrantes italianos recém-chegados ao Brasil e o bairro assumiu as características de seus moradores, que mantiveram vivas a tradição e a religiosidade. Semelhante às aldeias da Itália, o Bixiga tem ruas estreitas e ladeiras, onde se instalaram aos poucos cantinas, quitandas, sapatarias e lojas de artesanato.

Hoje, o Bixiga é reduto de intelectuais, artistas, amantes de cultura e gastronomia. Foi ali que o industrial italiano Franco Zampari fundou o extinto Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), por onde passaram Cacilda Becker, Paulo Autran e Sérgio Cardoso, que empresta o nome a um dos mais importantes teatros da cidade, instalado... no Bixiga! Outros badalados teatros estão no entorno, como o Abril, o Brigadeiro, o Bibi Ferreira, o Ruth Escobar e o Cultura Artística.

Complementam a esfera cultural do Bixiga o Museu dos Óculos Gioconda Giannini e a Feira de Antiguidades da Praça Dom Orione, esta última com cerca de 300 barracas que dispõem de artigos diversos, obras de arte, comida e outras curiosidades. A bela Escadaria do Bixiga une a parte alta do bairro, na rua dos Ingleses, à parte baixa, na rua Treze de Maio, e dá acesso ao polo cultural de um lado e às cantinas e à feira do outro.

Eventos culturais, exposições, cursos e oficinas são atrações do Centro de Preservação Cultural (CPC) da Universidade de São Paulo, localizado na chácara urbana Casa de Dona Yayá, na rua Major Diogo. Aos domingos, há apresentações de coral, cantigas de roda, musicais, circo e teatro.

Monumentais, os Arcos da Rua Jandaia sobre a Avenida 23 de Maio foram descobertos pela Prefeitura de São Paulo após uma demolição e estima-se que sua construção data do século 19. Outro item do patrimônio histórico da cidade, a Vila Itororó, chama atenção por seu conjunto arquitetônico peculiar, entre as ruas Martiniano de Carvalho, Monsenhor Passalaqua, Maestro Cardim e Pedroso. Foi construída entre 1922 e 1929 para uso público e hoje o aglomerado de casas que abriga 80 famílias divide espaço com a intensa atividade artística.

No Bixiga também estão instaladas a sede da tradicional escola de samba Vai-Vai e a Igreja Nossa Senhora Achiropita, santa homenageada todo mês de agosto com a festa gastronômica e beneficente nas ruas do bairro. Na rua Conselheiro Carrão, casinhas acabam de ter suas fachadas revitalizadas. Coloridas em tons vibrantes e alegres, o projeto tem o objetivo de transformar o Bixiga no “Caminito brasileiro”, fazendo referência ao famoso ponto do bairro portenho de La Boca, na Argentina. Foram 20 os imóveis que ganharam “cara nova”, entre cantinas, uma creche e o antigo Teatro Zácaro.

No meio de tanta agitação espalham-se padarias, pizzarias e cantinas, como a C...Que Sabe!, na rua Rui Barbosa. No ambiente acolhedor, famílias falam e gesticulam animadamente enquanto saboreiam deliciosos pratos típicos ao som de um trio musical que passa de mesa em mesa apresentando canções italianas, incluindo a tarantela. Para completar, garçons derrubam as bandejas, causando um grande alvoroço genuinamente italiano. Conheça ainda a tradicional pizzaria Speranza, na rua Treze de Maio, que, desde 1958, conserva as velhas receitas de pizzas e massas, serve bons vinhos e ainda oferece saborosos e requisitados pães de linguiça.

No rol dos pães, as pequeninas e imortais padarias em nada se assemelham às modernas panificadoras. Possuem, em sua maioria, aspecto rústico, atendimento intimista e receitas de família. A Basilicata assa seus pães em forno a lenha, enquanto a São Domingos e a 14 de Julho oferecem deliciosos antepastos. A Italianinha, localizada dentro do Teatro Sérgio Cardoso, é a mais antiga do bairro. Dentre as guloseimas estão o pão de linguiça com provolone e o tentador catanelli – um tubinho recheado com creme de nozes, avelãs e amêndoas.


SERVIÇO
Teatro Sérgio Cardoso

Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista
Tel.: (11) 3288-0136
www.teatrosergiocardoso.org.br

Teatro Abril
Av. Brigadeiro Luis Antonio, 411 – Bela Vista
www.teatroabril.com.br

Teatro Brigadeiro
Av. Brigadeiro Luís Antonio, 884 – Bela Vista
Tel.: (11) 3115- 2637
www.teatrobrigadeiro.com.br

Teatro Bibi Ferreira
Av. Brigadeiro Luís Antonio, 931 – Bela Vista
Tel.: (11) 3105- 3129
www.teatrobibiferreira.com.br

Teatro Ruth Escobar
Rua dos Ingleses, 209 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-2358
www.ruthescobar.apetesp.org.br

Teatro Cultura Artística
Rua Nestor Pestana, 196 – Consolação
Tel.: (11) 3256-0223
www.culturaartistica.com.br

Museu dos Óculos Gioconda Giannini
Rua dos Ingleses, 108 – Bela Vista
Tel.: (11) 3149-4000
www.miguelgiannini.com.br

Feira de Antiguidades do Bixiga
Praça Dom Orione – Bela Vista
Domingo, das 8h às 18h

Casa de Dona Yayá
Rua Major Diogo, 353 – Bela Vista
www.piratininga.org/dona_yaya/dona_yaya.htm

Igreja Nossa Senhora Achiropita
Rua Treze de Maio, 478 – Bela Vista
Tel.: (11) 3106-7235
www.achiropita.org.br

Vai-Vai
Rua São Vicente, 276 – Bela Vista
Tel.: (11) 3266-2581
www.vaivai.com.br

C... Que Sabe!
Rua Rui Barbosa, 192 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-2574

Speranza
Rua Treze de Maio, 1004 – Bela Vista
Tel.: (11) 3288-8502
www.pizzaria.com.br

Basilicata
Rua Treze de Maio, 614 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-3111
www.basilicata.com.br

São Domingos
Rua São Domingos, 330 – Bela Vista
Tel.: (11)
www.paoitalianosaodomingos.com.br/home.html

14 de Julho
Rua 14 de Julho, 92 – Bela Vista
Tel.: (11) 3105-3215
www.14dejulho.com.br

Padaria Italianinha
Rua Rui Barbosa , 121 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-2838
www.padariaitalianinha.com.br




segunda-feira, 30 de julho de 2012

BAIRRO, BARRO QUE ME CO MOVE - (1) SAÚDE - SALVADOR - BAHIA - BRASIL

BAIRRO, BARRO QUE ME CO MOVE (1)

O bairro é quase uma nação - ainda que não se tenha nele nascido. Ainda assim, a primeira referência que damos a alguém que nos pergunta onde moramos (?), a resposta imediata é bairro TAL, QUAL ... Depois é que, se indagados, fazemos referência à rua e outros detalhes do  nosso endereço.

É o  bairro que criticamos (falta de coleta de lixo, problemas de mobilidade, ausência de serviços ...) ou, apesar dos pesares, o  defendemos exibindo-lhes as vantagens e belezas. Ainda existem hoje em dia (2012) grupos de jovens que, na defesa de seu bairro e contra moradores de outros bairros de uma mesma cidade,  enfrentam desde lutas, brigas no corpo-a-corpo,   até troca de pauladas, pedradas e, lamentavelmente, uso de armas brancas (facas, facões, navalhas ...) e de fogo. 

Abrimos, esta série de postagem com a Saúde, um bairro identidficado por  ruas e casarões do século XVIII/XIX (boa parte deles arruinados).

Antes, vale explicar que o uso da expressão barro resgata o sentido bíblico de tudo o quanto simbolicamente pode servir para  construir ... desde Adão (existe até um tipo de barro chamado "adão") até a base concreta e a solidez de nossa identificação com o bairro em que residimos e do nosso cotidiano que transita para dentro e para fora de seus domínios administrativos, geográficos, formais ou  simbólicos.

A expressão "que nos co move", assim separada (co+move) abriga, primeiramente, um sentido de coletivo, de comunidade ... lugar urbano onde nos movemos coletivamente (co movimentação). E em segundo plano, guarda o tonus emocional da comoção; estamos co movidos e comovidos ao transitar e ao sentir nosso bairro.

Blogue CIDADE 





BAIRRO DA SAÚDE 

http://saudeamostra.wordpress.com 



SALVADOR - BAHIA - BRASIL




(Lar Franciscano Santa Izabel, imóvel do  século XVII)



 
(Igreja de Nossa Senhora da Saúde)









domingo, 29 de julho de 2012

NOSSO BLOGUE VISTO NO BRASIL E NO MUNDO


NOSSO BLOGUE VISTO NO BRASIL 
E NO MUNDO

SEMANA DE 22 DE JULHO DE 2012, 18h
A 29 DE JULHO DE 2012, 17h

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Brasil
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Estados Unidos
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Portugal
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6

FOTÓGRAFO USA EFEITO NAUSEANTE... NOVA YORK



NOTÍCIAS FOTOGRAFIA 29/07/2012

Fotógrafo usa efeito nauseante de grandes alturas para clicar imagens em Nova York

Navid Baraty clica fotografias de topo dos prédios

Da Redação
   Divulgação

Não olhar para baixo é a primeira regra quando a pessoa está em um local de grande altura
. Isso evita a sensação de vertigem, que pode desequilibrar quem está lá em cima. No entanto
, o fotógrafo Navid Baraty explora em seu trabalho justamente esse efeito nauseante. Ele sobe
 nos prédios altos de Nova York e tira fotografias da perspectiva do telhado.

   Divulgação

Especulando sobre como exatamente ele captura essas imagens aéreas,
admiradores do trabalho dele chegaram a supor que o artista seria um piloto
 de helicóptero ou um limpador de janelas. Surgiu, inclusive, a brincadeira de
que ele seria nada menos que o Homem-Aranha, já que Peter Parker, a identidade
secreta do herói, exercia a função de fotógrafo.

   Divulgação

Contudo, a verdade sobre a técnica de Baraty é um pouco mais assustadora.
Pendurado no topo de alguns dos maiores arranha-céus da cidade, ele simplesmente
 se inclina tanto quanto pode, a partir da borda, para obter as imagens.

   Divulgação

Felizmente, Baraty não sofre de vertigem, embora tenha confessado que as pessoas
 se sentem enjoadas só de olhar para suas fotos. Sua inspiração para a série surgiu
em 2010, quando se mudou para a cidade. Ele inverteu a visão que a massa de gente
que anda pelas calçadas costuma ter da região.

   Divulgação

   Divulgação


MUNDO VASTO MUNDO - MAIS DE CEM MORTOS NA CHINA

MUNDO VASTO MUNDO 

MAIS DE CEM MORTOS NA CHINA

video:

http://www.youtube.com/watch?v=5SMjdSsC_aI



 

sábado, 28 de julho de 2012

MERCADOS POPULARES DE BARUTA - VENEZUELA



RENOVADOS MERCADOS MUNICIPALES DE BARUTA

ESTADO DE MIRANDA - VENEZUELA 


Nuevos toldos, uniformes, pesos, y lista de precio regulada son las novedades con las que los vecinos de Baruta se encontrarán al visitar los mercados municipales a partir del día de hoy.
 
Este domingo, el Alcalde de Baruta, Gerardo Blyde visitó el mercado de Colinas de Bello Monte, donde hizo entrega de la autorización de ubicación a los comerciantes. Este acuerdo incluye no sólo la permisología para expender alimentos, sino también condiciones generales que los proveedores deben respetar, tales como mantener en perfectas condiciones de higiene el área de trabajo, una conducta cordial con el consumidor, limitarse a vender sólo las mercanías previamente acordadas, y realizar labores de limpieza una vez finalizado el mercado.

 
“Esto lo hacemos para que haya armonía entre los vendedores y los consumidores, a los baruteños nos gusta visitar el mercadito, como le decimos popularmente, por eso hoy estamos premiando la buena conducta de los comerciantes dotándolos de nuevos toldos, uniformes y lugares limpios para que el mercado sea agradable para todos”, dijo el Alcalde Gerardo Blyde.

Maeca López Méndez, Directora de Desarrollo Social, informó que las Ferias de las Hortalizas y los Mercados Vecinales, se realizan semanalmente en distintos sectores de Baruta, “es  una manera de ofrecer alternativas atractivas y económicas para la compra de alimentos. En las Ferias de Hortalizas el ahorro es de hasta 50%, comparado con los precios de  las cadenas de automercados”. Agregó que el fin de estos mercados es darle una opción económica a las amas de casa, que esté cercana a su vivienda, para que acudan sin tener la necesidad de utilizar el vehículo, seguro y además limpio.

 Los 11 mercados municipales están distribuidos para atender a las tres parroquias del municipio Baruta, de esta manera Santa Fe, El Cafetal, Cumbres de Curumo, Manzanares, La Bonita, La Trinidad, Terrazas Club Hípico, cuentan con productos de alta calidad y a precios de competencia. 






sexta-feira, 27 de julho de 2012

ELEIÇÕES DE OUTUBRO - CULTURA

ELEIÇÕES MUNICIPAIS BRASILEIRAS
PREFEITOS E VEREADORES
OUTUBRO/2012


CULTURA


 Nos diários oficiais (jornal) tanto de municípios como de estados, ao  menos no Brasil, o texto, as notícias referentes à Secretaria de Cultura (municipal, estadual) é sempre o menor, o mais conciso ... e isto não é coincidência ou  obra do acaso. É obra sim do descaso com a cultura das cidades que já nos acostumamos tanto a ponto de nem percebemos esta tragédi

Por que assuntos oficiais referentes à Cultura ocupam espaços menores e concisos em jornais (oficiais) das respectivas secretarias  (muncipais, estaduais) ?

Falta de assunto a ser publicado? Preguiça ou desídia dos titulares dessas pastas municipais? 

   Sabemos que não vale para as duas perguntas. Fato é que a Cultura tem sido, equivocadamente, assunto minimizado e sem prestígio sobretudo de financiamento público,

Imaginamos que candidatos a prefeitos ao menos das capitais brasileiras devam estar incluindo em suas promessas e programas questões relativas à Cultura das cidades que pretendem govertnar



quinta-feira, 26 de julho de 2012

ROLNIK, R ... - FORA DAS RUAS E EM LUGAR NENHUM


[fonte - jornal Folha de São Paulo, São Paulo (SP - Brasil), 24 de julho de 2012, p. A3]

FORA DAS RUAS E EM LUGAR NENHUM

 Raquel Rolnik, Bruno Miraglia e Juliana Avanci

Desde os anos 60 tentam tirar ambulantes da rua. O prefeito fortaleceu essa política. Vamos jogar essas pessoas vulneráveis na miséria e na marginalidade?

As ruas de São Paulo começaram a ser utilizadas para comércio ambulante a partir da transição do trabalho escravo para o trabalho livre, nos idos de 1850. A primeira norma municipal de regulação da atividade foi a lei 292/1969, sobre “o modo de fiscalizar os mercadores ambulantes”.

Tal atividade resistiu por mais de um século a todos os ciclos econômicos – e atravessou o tempo adquirindo características próprias até o cenário atual, que consolidou como referências nacionais redutos de comércio popular em bairros paulistanos, como o Brás, 25 de março, República, Sé, entre outros.

Os Termos de Permissão de Uso foram concedidos em São Paulo desde 1965 para ambulantes de plantas ornamentais e estendidos como reserva de mercado aos deficientes físicos em 1986. A primeira tentativa de extinção dos ambulantes na cidade foi tomada por Ademar de Barros em 1960 – que se viu obrigado a 
recuar da decisão, por pressão social.

Essa política regulatória busca propiciar o desenvolvimento urbano e econômico local, criando oportunidades para geração de trabalho e renda, em especial aos trabalhadores mais vulneráveis, como idosos, deficientes e pessoas com baixa escolaridade, que têm menores chances de obter rendimentos de outra forma.

Desde 2009, a Prefeitura de São Paulo intensificou a (des)política de extinguir o comércio ambulante existente há décadas na cidade.
 
Sem qualquer planejamento de oferta de outras oportunidades e nenhum debate público, os pontos de comércio são extintos e os ambulantes removidos. O prefeito anuncia, às vésperas do fim do mandato, a construção de shoppings populares nas periferias, sem demonstrar qualquer previsão orçamentária, terrenos disponíveis ou mesmo projetos e estudos dos locais. Tampouco há qualquer participação popular na tomada dessas decisões.

Diante do risco à ordem socioeconômica, a Justiça determinou no dia 4 de junho a paralisação das remoções, tendo como fundamento:

- Falta de participação popular;
- Indícios de que a Constituição e as leis foram ignoradas;
- Que a decisão do prefeito é desproporcional e desarrazoada;
- Ausência do devido planejamento urbano;
- Indícios de ilegalidade quanto ao direito de defesa;
- Ilegalidade por falta de prévia oitiva das comissões permanentes de ambulantes, entre outros.

Essa decisão foi confirmada em 27 de julho por 22 dos 25 desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Isso demonstra que a manutenção dos ambulantes legalizados há décadas na cidade se mostra indispensável até que o município apresente uma alternativa concreta, urbanística, socialmente defensável e aberta ao debate público, ainda que com reassentamento alternativo. Isso irá evitar o rompimento da atividade comercial, desemprego, miséria e marginalização.

Como bem afirmado pelos desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo, a cidade de São Paulo ainda é uma “Berlíndia” (uma mistura de Bélgica com Índia), o que exige que a Justiça garanta o direito de todos, em especial dos mais vulneráveis, a uma cidade justa e, de fato, heterogênea.

______________________
RAQUEL ROLNIK, 55, é urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP
BRUNO MIRAGAIA, 33, é defensor público de São Paulo
JULIANA AVANCI, 30, é advogada do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos