quinta-feira, 31 de julho de 2014

CIRCO PICOLINO - CURSOS - SALVADOR - BAHIA - BRASIL

Em Quinta-feira, 31 de Julho de 2014 16:13, Circo Picolino escreveu:


Aulas básicas de circo
  • Acrobacia e mais duas técnicas a escolher entre: malabares, monociclo, equilíbrio em arame, trapézio e Corda Indiana

  • Sábados das 14 às 17 horas. 

  • Valor mensal: R$ 100,00.

Curso livre de Balé aéreo em tecido. 

  • Terças e quintas das 17:30 as 19 horas, ou das 19 às 20:30. 

  • ​Valor: R$ 160,00 mensal.

Curso livre de trapézio e lira.

  • Terças e quintas das 17:30 as 19 horas. 

  • Valor: R$ 160,00 mensal.

Curso livre de acrobacia.

  • Segundas e quartas das 19 as 20:30.

  • Valor: R$ 160,00 mensal.

FLY YOGA 

  • Sábados das 9 às 11 horas. 

  • Valor: R$ 120,00 mensal.

  • ​Informações: 99712676 Annalice


A Partir de 09/08

Curso de Iluminação para Iniciantes


55 71 3363-4069 Skype: circopicolino Visite nosso site: www.circopicolino.org.br

quarta-feira, 30 de julho de 2014

AMARGOSA SEM MARIA VITÓRIA - FCCV

AMARGOSA - BAHIA - BRASIL



FCCV

Leitura de fatos violentos publicados 
na mídia
leituradefatosviolentos.fccv@gmail.com

Ano 14, nº 06, 25/07/2014


Salvador - Bahia - Brasil





AMARGOSA SEM MARIA VITÓRIA

É 16 de julho de 2014. Maria Vitória tem pouco mais de um ano e é vítima de uma morte violenta na cidade de Amargosa. De acordo com seus familiares e vizinhos, ela estaria em casa, no colo do pai, que estava sentado no sofá, quando foi alvejada por um policial civil, que adentrou a residência disparando contra a criança, com o intuito de perseguir um suposto ladrão.


Esta foi a versão mais cogitada na construção das notícias relativas ao fato que foi divulgado nas mídias locais, estaduais e de cobertura nacional. O assunto mobilizou a elite policial do Estado que, no dia seguinte, já se localizava na cidade através de um grande contingente de policiais civis e militares, contando, inclusive, com a presença do Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia. Ao mesmo tempo, foram transferidas à cidade equipes de jornalistas de diversos meios de comunicação. A atração destes dois poderes ao local de ocorrência indica um reconhecimento da importância do fato por parte dos atraídos. Cabe aí algum detalhamento.

Amargosa tem em torno de 35 mil habitantes e está situada a, aproximadamente, 250 km de Salvador. É uma cidade conhecida, mais amplamente, pela sua festa de São João. Chama a atenção o cuidado dispensado às praças e jardins em comparação com outras cidades baianas que têm o mesmo porte.

Até muito pouco tempo, Amargosa poderia ser considerada um local tranquilo, pacato, com conflitos capazes de serem resolvidos através de seus próprios recursos. Ela conta com instituições públicas como Prefeitura, Fórum e Ministério Público. Acerca de seis anos foi instalada uma unidade da Universidade Federal do Recôncavo, contribuindo para a atração de jovens vindos de outros municípios para cursarem formação universitária. Dispõe de duas agências bancárias que se localizam na praça da matriz.

Infelizmente, a cidade está incluída na lista daquelas que sofreram a ação de quadrilhas que praticam assaltos a bancos através de um procedimento que coloca os munícipes em estado de pânico. As entradas da cidade são tomadas por carros em chamas, a delegacia também é atingida, funcionários dos bancos são sequestrados, enfim, pode-se dizer que os assaltantes “sequestram”, temporariamente, o lugar. Por duas vezes, Amargosa foi cenário desta forma específica de ocorrência que também conta com elementos performáticos e amedrontadores como o disparo de tiros por armas mais sofisticadas. Especialmente, na última ação, foram jogadas pelas ruas moedas para serem recolhidas pelos curiosos. Depois destas atuações com elementos espetaculares já se deu outro assalto menos rumoroso através do sequestro de um gerente de banco, levando insegurança ao segmento dos bancários.

A cidade passou a padecer de uma estranha confusão. Por ser pacata e pequena teria o perfil ideal para agressões vindas de fora. Mas esta confusão tem sido transformada através da incorporação de práticas violentas por grupos de habitantes da cidade. Rapidamente o comércio, em seus mais diversos portes e gêneros, passou a ser alvo de assaltos frequentes. Como sempre, esta dinâmica desencadeia a elevação do medo junto aos moradores.

A presença da droga e do tráfico assumem o espaço de justificativa e explicação de todas as alterações danosas sofridas no solo de Amargosa.  O lugar passa a ser visto como área comprometida pela presença do crack, droga que tem alçado no imaginário político e no mundo social à condição de problema sem solução, ou questão que exige respostas duras e drásticas a serem dadas pelas forças policiais.

O crack habitaria nas áreas recônditas das cidades, nas periferias, junto aos pobres. E aqui é possível iniciar um vínculo entre a droga e a morte de Maria Vitória. Ela morava no bairro periférico chamado Catiara. Um lugar que tem sofrido um processo de ressignificação junto com a Cidade. Na Amargosa do crime, Catiara é um nome forte, é uma das fontes mais referidas como espaço produtor de novas ilegalidades, associadas ao tráfico de drogas. É, portanto, um lugar em torno do qual cresce um estigma de ser responsável pela insegurança da cidade. Passa a ser, então um espaço avesso à urbe.

Aos poucos vão sendo criadas distinções relevantes entre os “lugares perigosos” e a cidade. Esta última é vítima dos primeiros e vai desenvolvendo um desejo de anular os “espaços do mal”. Assim, não apenas o crack é visto como um problema sem solução, mas os territórios urbanos imaginados como fontes de tais substâncias.  E tais territórios sofrem algo como uma impossibilidade de se distinguir parede de porta e de gente. Tudo é parte do mal a ser combatido.

E assim, naquele lugar, é possível que a polícia derrube a porta e entre atirando, apesar da falta de respaldo legal.

No imaginário coletivo, Catiara é culpada e, como tal, é, moralmente, compatível às penas duríssimas e fatais. Mas também, pelo mesmo imaginário, uma criança de um ano é inocente. É no consenso social sobre a inocência da criança que Catiara grita e reivindica limite a esta espécie de maldição do lugar.

E se ali, naquele sofá onde estava Maria Vitória estivesse o bandido, provavelmente os habitantes de Catiara não teriam forças para recorrer ao socorro público ante a morte daquele morador, muito embora a nossa Constituição garanta a inviolabilidade domiciliar, salvo “em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, ainda, durante o dia, por determinação judicial”. Além disso, ao policial cabe a preservação da vida antes de qualquer outro tipo de patrimônio material.


Por fim, é auspicioso que a morte de Maria Vitória se torne um motivo para que os moradores de Amargosa ativem as razões de integração de toda a cidade contra a violência. Uma das coisas que merecem ser tentadas é um trabalho de apoio ao bairro vitimado pela violência, especialmente no que diz respeito à necessidade de se reagir às agressões de natureza simbólica sofridas por seus habitantes. Estas feridas, uma vez curadas, podem contribuir como valor cultural para toda a comunidade



terça-feira, 29 de julho de 2014

FEIRA DE SÃO JOAQUIM - SALVADOR - BAHIA - BRASIL


FEIRA DE SÃO JOAQUIM - SALVADOR - BAHIA - BRASIL


https://www.youtube.com/watch?v=wVJQCI4WrPQ

segunda-feira, 28 de julho de 2014

IX FEIRA DO SEMI ÁRIDO - FEIRA DE SANTANA - BAHIA - BRASIL

4 A 7 DE NOVEMBRO DE 2014 - CAMPUS UNIVERSITÁRIO
UNIVERSIDADE   ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA - UEFS
FEIRA DE SANTANA - BAHIA - BRASIL


IX Feira do Semiárido – abertas inscrições para submissão de trabalhos

fonte - portal da UEFS

IX Feira do Semiárido – abertas 

inscrições para 

submissão de trabalhos


Estão abertas as inscrições para submissão de trabalhos

 para a IX Feira do Semiárido, evento
 que será realizado de 4 a 7 de novembro de 2014 no 
campus da Universidade Estadual 
de Feira de Santana (Uefs). Estudantes e profissionais 
de nível superior, produtores 
agrícolas e interessados na temática do semiárido
 podem solicitar a inscrição, gratuita,
 até 30 de julho, através de envio de ficha preenchida
 para o e-mail
 trabalhoixsemiarido@gmail.com
Acesse aqui as normas e a ficha de inscrição 
para submissão de trabalhos.
Coordenada pela Pró-Reitoria de Extensão da Uefs, 
a Feira do Semiárido, nesta 
nona edição, vai abordar o tema Diversidade Cultural 
e Políticas Públicas para o 
Semiárido. Conforme a professora Sandra Nivia Soares 
de Oliveira, coordenadora
 geral da Feira, o evento tem o objetivo de ampliar espaços
 de diálogo e troca de 
experiências entre a comunidade acadêmica e externa sobre
 o semiárido.
Durante as atividades, será levada dada ênfase à diversidade
 cultural e natural 
desta região, “como pano de fundo para refletir e encaminhar
 proposições em torno
 da construção da autonomia econômica, cultural, educacional
 e tecnológica frente aos
 desafios peculiares à região”, salientou Sandra Oliveira.
Mais informações podem ser obtidas na Pró-Reitoria de Extensão
 da Uefs,
 localizada no primeiro andar do prédio da Administração Central, 
campus universitário, 
ou através dos telefones (75) 3161-8026 e 3161-8154.
Como nos anos anteriores, é esperada a participação de 
milhares de pessoas, 
dentre agricultores familiares e empreendedores rurais 
que vivem e trabalham no 
semiárido, integrantes de associações comunitárias, de 
movimentos sociais que 
discutem e estudam alternativas de convivência com o 
semiárido, cooperativas, 
incubadoras, organizações não governamentais, empresários 
e empreendedores do 
semiárido, professores das Instituições de Ensino Superior da 
Bahia e da Educação
 Básica das Redes Pública e Privada, profissionais que desenvolvem 
pesquisa sobre
 o semiárido, profissionais que fazem extensão em municípios
 do semiárido e a 
comunidade estudantil.
Feira de Santana, 9/7/14




HÁ CEM ANOS COMEÇAVA A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


DO HORROR À PAZ

EDITORIAL DA FOLHA DE SÃO PAULO 29/07/2014


http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/07/1492063-editorial-do-horror-a-paz.shtml

domingo, 27 de julho de 2014

NOSSO BLOGUE VISTO NO BRASIL E NO MUNDO

SEMANA DE 20/07/2014, 21h

A 27/07/2014,  20h


Visualizações de páginas por país


Gráfico dos países mais populares entre os visitantes do blogue


EntradaVisualizações de páginas

Brasil
643
Alemanha
252
Estados Unidos
130
Rússia
43
China
30
Ucrânia
12
Portugal
5
França
4
Polônia
4
Indonésia
3

sábado, 26 de julho de 2014

FEIRA DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA - SERGIPE




https://www.youtube.com/watch?v=DYasZZ4g6KE

sexta-feira, 25 de julho de 2014

MUITO MUITO BEM VINDA MARCIAMIKAI

MUITO MUITO BEM VINDA MARCIAMIKAI

E TRAGA A ESTE BLOGUE

TODA A FORÇA

DA SUA SIMPATIA

NE ME QUITTE PAS - JACQUES BREL







https://www.youtube.com/watch?v=zIP9UHtvk1g&list=RDzIP9UHtvk1g

quinta-feira, 24 de julho de 2014

CHINA IMITA CIDADES EUROPÉIAS

CHINA IMITA CIDADES EUROPÉIAS


https://www.youtube.com/watch?v=5vzJM3oajBc

quarta-feira, 23 de julho de 2014

ARIANO SUASSUNA MORREU HOJE À TARDE




...E O NORDESTE BRASILEIRO E O MUNDO TODO 

QUE JÁ ESTAVAM  POBRES 


COM A  MORTE DE JOÃO UBALDO FAZ ALGUMAS HORAS,,

 AGORA FICARAM PAUPÉRRIMOS E DUPLAMENTE ÓRFÃOS 

RILKE - POESIA.NET - SÃO PAULO - BRASIL


poesia.netwww.algumapoesia.com.br
Carlos Machado, 2014




Número 314 - Ano 12
São Paulo,

quarta-feira, 
23 de julho de 2014

poesia.net header
«Amor é compromisso / com algo mais terrível do que amor?»
 (Carlos Drummond de Andrade) *
facebook-boletim 

  
A chama viva do flamenco (2)

Rainer Maria Rilke 

Rainer Maria Rilke



Dançarina em vermelho e branco - Fabian Perez
Fabian Pérez, espanhol, Dançarina em Vermelho e Branco  


DANÇARINA ESPANHOLA

Como um fósforo a arder antes que cresça
a flama, distendendo em raios brancos
suas línguas de luz, assim começa
e se alastra ao redor, ágil e ardente,
a dança em arco aos trêmulos arrancos.

E logo ela é só flama, inteiramente.

Com um olhar põe fogo nos cabelos
e com arte sutil dos tornozelos
incendeia também os seus vestidos
de onde, serpentes doidas, a rompê-los,
saltam os braços nus com estalidos.

Então como se fosse um feixe aceso,
colhe o fogo num gesto de desprezo,
atira-o bruscamente no tablado
e o contempla. Ei-lo ao rés do chão, irado,
a sustentar ainda a chama viva.
Mas ela, do alto, num leve sorriso
de saudação, erguendo a fronte altiva,
pisa-o com seu pequeno pé preciso.

Pantera
 


A PANTERA

                 
 (No Jardin des Plantes, Paris)

De tanto olhar as grades seu olhar
esmoreceu e nada mais aferra.
Como se houvesse só grades na terra:
grades, apenas grades para olhar.

A onda andante e flexível do seu vulto
em círculos concêntricos decresce,
dança de força em torno a um ponto oculto
no qual um grande impulso se arrefece.

De vez em quando o fecho da pupila
se abre em silêncio. Uma imagem, então,
na tensa paz dos músculos se instila
para morrer no coração.




Castelo de Duino

Vista atual do Castelo de Duíno, no norte da Itália, onde
 
Rilke começou a escrever as famosas Elegias de Duíno,
 publicadas em 1923


O POETA 

Já te despedes de mim, Hora.
Teu golpe de asa é o meu açoite.
Só: da boca o que faço agora?
Que faço do dia, da noite?
Sem paz, sem amor, sem teto,
caminho pela vida afora.
Tudo aquilo em que ponho afeto
fica mais rico e me devora.




Poemas extraídos de:
•  Augusto de Campos
    Coisas e Anjos de Rilke
    
Ed. Perspectiva, São Paulo, 2001
______________
* Carlos Drummond de Andrade,

"Mineração do Outro", in Lição de Coisas (1964)

______________
Foto do Castelo de Duíno: "Castello
di Duino

0904"by Aconcagua (talk) -

Own work. Licensed under Creative Commons

Attribution-Share Alike 3.0 via Wikimedia Commons.








Caros,

Nesta edição, estou reprisando o poesia.net n. 50, de 2003, 
com alguns acréscimos de informações. O poeta em foco é o
 tcheco de língua alemã Rainer Maria Rilke. Para quem não leu 
o boletim original, este vale como o primeiro. E para quem quem
 leu, sempre faz bem revisitar um poeta como Rilke.
Há o Rilke das soberbas "Elegias de Duíno", que influenciaram meio
 mundo de poetas. Ali, são longos cantos, de longos versos derramados,
 marcados por um tom abertamente metafísico. Mas há também outro Rilke
, de um lirismo mais pé-no-chão. Essa é a faceta do poeta que destacamos
 neste boletim.

Nascido em Praga, na Boêmia, hoje República Tcheca, Rainer Maria Rilke (1875-1926)
 inclui-se entre os mais altos nomes da poesia no século XX e certamente o mais alto 
em língua alemã.

Rilke estudou nas universidades de Praga, Munique e Berlim. Publicou seu primeiro
 livro, Leben und Lieder (Vida e Canções) em 1894. Um dado curioso: durante toda a 
vida, o poeta não exerceu nenhuma profissão. Viveu sempre à custa de amigos nobres.

Publicadas em 1923, suas famosas Elegias de Duíno, por exemplo, foram parcialmente 
escritas no  Castelo de Duíno, na região de Trieste, Itália, onde ele morou por dois anos 
antes de Primeira Guerra Mundial. Lá, era convidado da princesa Maria von Thurn und Taxis.
Agradecido, o poeta dedicou as elegias à protetora.

Durante largo período, a faceta metafísica da poesia de Rilke determinou uma verdadeira 
cisão entre poetas. De um lado, postava-se uma enorme legião de influenciados pelos versos
 rilkeanos — nomeadamente, no Brasil, os poetas da chamada Geração de 45. De outro, os poetas 
de esquerda, que consideravam aquilo uma completa alienação. Pablo Neruda, no Canto Geral (1950),
 inclui Rilke entre os "falsos bruxos existenciais" e os "misterizantes".

Augusto de Campos conta que também os poetas concretos, por outras razões, puseram
 Rilke na geladeira. 

Depois, houve uma reconciliação. Tanto que os poemas mostrados neste boletim são todos traduzidos 
por Augusto de Campos. O poeta concreto, naturalmente, prefere os "poemas-coisa" —
 expressão do próprio Rilke, Dinggedichte —, versos em que se destaca um discurso 
mais colado à realidade. 

Aqui vão três desses poemas: "A Pantera", "Dançarina Espanhola" e "O Poeta", todos
 integrantes do livro "Novos Poemas", de 1907.  Nos dois primeiros, a palavra poética de 
Rilke se mostra em toda a sua precisão e expressividade. No último, "O Poeta", a mesma
 precisão serve a um lirismo mais confessional.

Também merecem destaque, entre as numerosas traduções de Rilke para o português, 
os trabalhos de Dora Ferreira da Silva (Elegias de Duíno, Ed. Globo, 2001) e de José Paulo
 Paes (Poemas, Cia. das Letras, 1993).


                           •o•

Rilke morreu em 1926 e deixou escrito seu próprio epitáfio:

Rosa, ó pura contradição, volúpia
de ser o sono de ninguém sob
                             [ tantas
pálpebras.

Rose, oh reiner Widerspruch, Lust,
Niemandes Schlaf zu sein unter
                             [ soviel
Lidern
.

Esses três versos fazem referência ao fato de o poeta ter-se ferido num
 espinho de rosa, o que agravou seu estado de saúde, pois já vinha sofrendo de leucemia. 
Um abraço, e até a próxima,

Carlos Machado