quinta-feira, 31 de maio de 2012

A TEMIDA GREVE DA ALIMENTAÇÃO PÚBLICA


[fonte - jornal Folha de São Paulo. São Paulo (SP - Brasil), 31 de maio de 2012, p. A3]


A TEMIDA GREVE DA ALIMENTAÇÃO PÚBLICA
 


Leandro Narloch, Rodrigo Constantino e Anthony Ling 




Um exercício de imaginação: como seria se a alimentação, feito o transporte público, fosse gerida pelo governo? Má qualidade, filas e corrupção 


Depois de uma semana de greves de metrôs e ônibus pelo país, políticos e especialistas voltaram a repetir as opiniões de sempre.

Dizem que é preciso haver mais planejamento do poder público, que o governo precisa investir mais no transporte coletivo, que a mobilidade urbana deve ser prioridade etc.

Recomendações assim são como oferecer uísque a alcoólatras: o remédio que se receita é precisamente a causa do problema.

O que impede a melhoria do transporte não é a falta de cuidado do governo, e sim o monopólio público sobre o transporte coletivo. Para chegar a essa constatação, basta imaginar uma notícia comum nos últimos dias tratando de outro serviço essencial: a alimentação.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/images/ep.gif

"A semana foi de muito transtorno para quem precisa se alimentar fora de casa. Greves de garçons e cozinheiros paralisaram os serviços de mais de 30 mil restaurantes, padarias e lanchonetes que formam o sistema de alimentação pública municipal. Os trabalhadores pedem aumento real e reajuste dos abonos salariais. Não houve acordo entre o governo e o sindicato até o fim da noite de ontem. 

Na capital, 6 milhões de pessoas utilizam diariamente o serviço de alimentação coletiva.

Todos os estabelecimentos que vendem comida pronta são operados sob concessão por apenas 16 consórcios e cooperativas. A prefeitura e o governo estadual supervisionam a distribuição dos prato feitos e comerciais, planejam o sistema e realizam os repasses para as concessionárias.

Sem ter a quem recorrer diante da paralisação dos serviços, usuários chegaram a depredar bares e restaurantes. Outros se arriscaram em lanchonetes clandestinas, aquelas que não foram escolhidas nas licitações do governo e por isso atuam à margem do sistema de abastecimento da cidade.

A prefeitura alerta que esses serviços, além de ilegais, trazem diversos riscos para os usuários. 

O sistema oficial, porém, é mal avaliado pelos cidadãos. Pesquisa recente mostra que o número total de queixas à prefeitura contra as comedorias saltou de 119.755, em 2010, para 143.901, em 2011. 

A demora no atendimento ficou em primeiro lugar entre as dez principais reclamações. Outras queixas comuns são o desrespeito dos garçons, a pouca variação do cardápio e a falta de limpeza nas instalações.

O prefeito prometeu ontem mais investimentos na área. 'Até 2013, esperamos reduzir para 40 minutos o tempo de espera para o almoço', disse. Ele negou que o aumento dos salários dos garçons e cozinheiros resulte em aumento da tarifa do prato feito, hoje em R$ 30.

O Ministério Público investiga supostos repasses ilegais da prefeitura a concessionárias, que fizeram expressivas doações de campanha na última eleição. Os promotores acreditam que esses repasses seriam o principal motivo para a comida custar tão caro mesmo sendo subsidiada pelo governo. 

Analistas afirmam que seria melhor que o governo deixasse para a iniciativa privada toda a venda de comida pronta. A concorrência entre padarias, botecos e restaurantes, argumentam eles, levaria diversidade e qualidade ao setor, atrairia a classe média e ainda baixaria o custo do serviço popular, como acontece em centenas de outros ramos da economia.

Para os analistas, a livre iniciativa e a concorrência poderiam até fazer a cidade ser mundialmente conhecida por seus restaurantes.

O sindicato dos garçons, a prefeitura, a associação das concessionárias, o Ministério Público e o governo estadual reagiram veementemente a essa proposta, que qualificaram de 'irresponsável e neoliberal'.

Para as entidades, a ausência do Estado na alimentação poderia resultar na falta de lanchonetes em áreas distantes, além do desabastecimento de comida na cidade. 'Se algum dia entregarmos o setor de restaurantes a empresários comprometidos apenas com o lucro, criaremos um completo caos', disse o prefeito."

LEANDRO NARLOCH, 33, é jornalista e autor de "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil" (LeYa)

RODRIGO CONSTANTINO, 35, é economista e autor de "Economia do Indivíduo: o Legado da Escola Austríaca" (Instituto Ludwig Von Mises Brasil)

ANTHONY LING, 26, é arquiteto e urbanista
Leandro Narloch, Rodrigo Constantino e Anthony Ling 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A CENA URBANA EM EMÍLIO SANTIAGO - "SAIGON"

A CENA URBANA 
EM EMILIO SANTIAGO

SAIGON

http://www.youtube.com/watch?v=mbp5siaSKCw

Tantas palavras
Meias palavras
Nosso apartamento
Um pedaço de Saigon
Me disse adeus
No espelho com batom...
Vai minha estrela
Iluminando
Toda esta cidade
Como um céu
De luz neon..
Seu brilho silencia
Todo som
Às vezes
Você anda por aí
Brinca de se entregar
Sonha pra não dormir...
E quase sempre
Eu penso em te deixar
E é só você chegar
Pr'eu esquecer de mim...
Anoiteceu!
Olho pro céu
E vejo como é bom
Ver as estrelas
Na escuridão
Espero você voltar
Prá Saigon..





terça-feira, 29 de maio de 2012

CONY - OMELETE DE OVOS DE CAMELO


[fonte - jornal Folha de São Paulo. São Paulo (SP - Brasil), 25 de maio de 2012, p. E10]

OMELETE DE OVO DE CAMELO

Carlos Heitor Cony


Já estivera dentro das pirâmides -uma das ações mais inúteis de minha inútil vida


Não faz muito, dei um giro por terras e ares do chamado Oriente Médio, onde estavam acontecendo coisas que não me interessavam, mas interessavam à revista na qual trabalhava. Naquela época, as coisas pareciam estar melhores do que agora, com as sucessivas crises econômicas e políticas que estão acontecendo por lá. Houvera uma espécie de acordo entre Israel e Egito, o que me obrigou a uma certa permanência nos dois países.

Pouco depois, tanto o presidente do Egito como o de Israel foram assassinados por compatriotas, o que me obrigou a nova ida ao Cairo.

Apesar de tudo, as coisas por lá pareciam ter melhorado. Mesmo assim, me prometi que nunca mais pisaria aquele chão histórico, banhado por um belo rio, mas cercado pelas areias do Saara que justificam há séculos o adjetivo "escaldante": são realmente escaldantes e queimam a nossa cara, conforme atestou a marchinha de Nássara que é cantada em todos os Carnavais na base do alalaô.
Apesar das melhorias, a miséria era enorme: são milhões de cairotas espremidos entre o deserto e o mar. Também, com esse nome (cairota), tudo devia ser lucro para eles.

Em relação à visita que fizera anos antes, as coisas haviam melhorado, já não havia soldados descalços nas ruas, como nos tempos do Brasil imperial. Um amigo da Reuters me garantira que recebera um pedido de esmola de um capitão do Exército que lutara na Guerra do Yom Kippur. O Cairo é uma das cidades mais lindas do mundo e, talvez, a mais suja.

Não dá para entender: no hotel Hilton, uma rede internacional que funciona como grife de qualidade, o pó está em toda parte, o lixo se acumula nos corredores, o cheiro de camelo suado entranha dentro da gente. E lá fora pode se olhar o belo Nilo -mais belo do que o Danúbio e o Reno-, mas não se pode parar diante de um açougue. Passara uma semana tomando água mineral (da Bulgária), comendo pão vindo da França e manteiga italiana. Que diabo fora fazer lá outra vez?

Armação do destino e da companhia de navegação que escalou uma parada em Alexandria. Estava eu em sossego quando apareceram no horizonte os primeiros sinais da costa egípcia. Não, não há mais o farol nem a biblioteca que chegou a ser a maior do mundo.

Tampouco existe a Alexandria europeizada de Durrell e Dufy, uma Nice do outro lado do Mediterrâneo com seus toldos coloridos, suas avenidas, seus cafés cosmopolitas.

Alexandria era agora uma cidade cinzenta e suja, o grande porto abrigando os navios vindos de Grécia, Veneza, Odessa, Marselha e Istambul. Eu havia jurado que não desceria à terra; de repente, me deu um comichão e lá fui eu, entre italianos, franceses, alemães e americanos, assuntar a velha cidade de Alexandre. Empurraram-me dentro de um ônibus refrigerado, quis protestar, mas era tarde: o ônibus já cortava aquela franja do Saara, rumo ao Cairo.

Tentei argumentar, já conhecia o Cairo, já estivera dentro das pirâmides -uma das ações mais inúteis de minha inútil vida. Com isso, piorei minha situação: já que eu conhecia a cidade, os promotores da excursão pediram-me para ir dando explicações. Súbito, por cima de algumas tamareiras, vi os picos cor de areia das pirâmides. Sim, eu voltava ao Cairo e me sentia perdido.

Vinguei-me como pude. Ao chegarmos ao restaurante, perguntaram-me pelo prato nacional. Informei com voz de oráculo: "Aqui servem uma deliciosa omelete de ovos de camelo. Não deixem de provar, é uma rara iguaria, abençoada há séculos pelos faraós e por todas as múmias!". Uma italiana entendeu que ia comer múmia, eu a tranquilizei, não, ainda não serviam múmias, mas garanti que a omelete de camelo, além de saborosa, era rica em vitaminas e sais minerais.

Foi um nojo geral. Os garçons do Hilton voltaram para a copa levando os pratos que -por coincidência- traziam uma pasta amarelada e suspeita. Meus companheiros de viagem me acompanharam na dieta do pão francês e água mineral búlgara.

Mesmo assim, uma jovem alemã não aguentou quando, do lado de fora, passou um camelo silencioso, de péssimos dentes e hálito pior, fatigado daquele mundo de areia e sol. E, do alto de 4.000 anos de história, as pirâmides contemplaram a alemãzinha botar os bofes para fora, devolvendo a água búlgara à escaldante areia do Saara.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

MUNDO ... SANTO ANTONIO DO PINHAL - SÃO PAULO

 MUNDO VASTO MUNDO

ESTÂNCIA  CLIMÁTICA
SANTO ANTONIO DO PINHAL



 

 


SÃO PAULO - BRASIL


http://www.santoantoniodopinhal.sp.gov.br/

domingo, 27 de maio de 2012

NOSSO BLOGUE VISTO NO BRASIL E NO MUNDO



NOSSO BLOGUE VISTO NO  BRASIL E NO MUNDO

SEMANA DE 20/05/2012 13h
A  27/05/2012, 12h

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AS CIDADES QUE TEMOS E AS CIDADES QUE QUEREMOS (3)

AS CIDADES QUE TEMOS E AS CIDADES QUE QUEREMOS (3)

As cidades cuja população mais pobre enfrentou, presentemente, as dificuldades resultantes das greves de policiais militares e de motoristas de ônibus (trens, metrôs ...) deve ter comparado as feridas e dissabores que enfrentou numa e noutra greve.

Os policiais são responsáveis pela manutenção e gestão prática da segurança pública. Os motoristas profissionais de ônibus (metrôs, trens ...) são os esteios da mobilidade urbana com peso de alguma forma maior que os motoristas chamados amadores (veículos particulares). Quando os primeiros cruzam os braços, a cidade e sua população ficam entregues a situações de insegurança maiores e mais graves que as habituais, cotidianas. Mas, ainda que não existam policiais e viaturas nas praças, ruas e esquinas, nenhum morador/trabalhador pode alegar que, por falta de policiais e viaturas,  não saiu de casa para o cumprimento de seus deveres, responsabilidades e compromissos. Os ônibus (trens,  metrôs ...) estavam aí ... circulando com as deficiências de sempre e de todos os dias ... mas estavam aí ... nos pontos, pistas e terminais.os citados

Porém, quando  motoristas não comparecem às garagens para retirrar os veículos coletivos, dirigir e servir à população, esta sofre, tragicamente, a ausência desses serviços. E não  podem seuqre sair às ruas para se expor à maior ou à ,menor segurança que lá existe.

Motoristas não são mais importantes, para as cidadãos que policiais, porém nas cidades que queremos, estamos sempre a aguardar que governos e patrões negociem, discutam questões salariais e de condições de trabalho antes da instalação do caos. De um caos que, por mais que vitime toda a população de uma cidade, fere profundamente os mais pobres, os trabalhadores.


sábado, 26 de maio de 2012

SALVADOR - UMA DAS PIORES INFRAESTRUTURAS


SALVADOR (BAHIA - BRASIL) UMA DAS PIORES INFRAESTRUTURAS

[fonte - IBAHIA - BPublicada em 26/05/2012 às 13h15. Atualizada em 26/05/2012 às 13h15]

Infraestrutura de Salvador é um das piores do país, aponta IBGE

Os piores aspectos são a baixa presença e má conservação de meios-fios, calçadas e rampas para cadeirantes

Victor Longo
(victor.longo@redebahia.com.br)
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Ruas sem pavimentação, calçadas ou meios-fios, ausência de rampas para cadeirantes, poucos bueiros e baixa arborização. É o que mostram dados do censo de 2010 (IBGE) sobre a infraestrutura urbana no entorno dos domicílios do município.

Na maioria dos quesitos avaliados, Salvador aparece entre as últimas posições na comparação com os outros 14 municípios que possuem mais de 1 milhão de habitantes. Goiânia e Belo Horizonte são as cidades em melhor situação, enquanto Belém, São Luiz e Fortaleza são as piores.

Ao todo, 637 mil domicílios foram investigados na capital baiana, ficando de fora os 221 mil que ficam nos chamados aglomerados subnormais (invasões). “Como Salvador é a capital brasileira com maior proporção de domicílios nesses aglomerados, a posição do município seria ainda pior se esses locais fossem incluídos”, avalia o coordenador local de disseminação de informações do IBGE, Joilson Rodrigues.

Os piores aspectos da infraestrutura da cidade são a baixa presença e má conservação de meios-fios (no entorno de apenas 62,4% dos domicílios), calçadas (63,5%) e rampas para cadeirantes. Além disso, quase 10% das ruas não têm pavimentação, segundo a pesquisa. Outro ponto fraco é a arborização, presente no entorno de apenas 40% dos domicílios. “Isso se explica pela alta densidade demográfica”, diz Rodrigues.

Um dos poucos itens em que Salvador obteve avaliação considerada ‘razoável’, a identificação de logradouros - como ruas, largos e praças - ainda está longe de ser a ideal. Cerca de 80% dos domicílios investigados ficam em ruas bem sinalizadas.

“Comparativamente com outras capitais, é razoável, mas o ideal é que todas as ruas tenham a denominação”, diz.

No item iluminação pública, que chega a 96,5% das casas pesquisadas, a qualidade dessa iluminação não é considerada. Para Rodrigues, o estudo deve lembrar que os pedestres merecem mais atenção nos projetos de Salvador. “Os existentes hoje buscam resolver o problema dos motoristas, como os congestionamentos, mas o transeunte comum não deve ser esquecido”.

FEIRAS DE PEIXE NA CENTRO SUL


 RIO GRANDE DO SUL - BRASIL



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A Emater/RS-Ascar, prefeituras e associações de piscicultores e pescadores promovem Feiras do Peixe em 17 municípios da Região Centro-Sul do Estado. A intenção dos organizadores, neste ano, é comercializar 117 toneladas de peixes, com um preço médio em torno de R$ 6,31 o quilo do peixe vivo. Segundo o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Volnei Wruch Leitzke, os valores variam de acordo com a região em função do volume de pescado a ser ofertado e da busca por parte dos consumidores pelo produto.

Na Região Centro-Sul, acontecem vendas nos municípios de Arambaré, Arroio dos Ratos, Barra do Ribeiro, Butiá, Barão do Triunfo, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Charqueadas, Dom Feliciano, General Câmara, Mariana Pimentel, Minas do Leão, São Jerônimo, Sentinela do Sul, Sertão Santana e Tapes
.
A comercialização na região tem uma característica peculiar, segundo Leitzke. “Mesmo sendo ampliado o número de feiras, as pessoas acabam indo até as propriedades no meio rural ou as casas dos pescadores para comprar o peixe fresco”, afirma o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar.
 
A organização dos pescadores e piscicultores é apenas uma das ações desenvolvidas pela Emater/RS-Ascar com estes públicos. Durante todo o ano, a Instituição se envolve repassando orientações técnicas, por meio de reuniões e dias de campo, qualificando os processos de beneficiamento e transporte e os espaços de comercialização. Leitzke salienta que a importância das feiras está em possibilitar o acesso do consumidor a um produto fresco de boa qualidade, de origem conhecida e com preço acessível e permitir aos produtores rurais não só o reconhecimento e a valorização pelo seu trabalho, mas um maior lucro ao vender diretamente ao comprador.
 
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sexta-feira, 25 de maio de 2012

AJUDE O HOSPITAL ARISTIDES MALTEZ (Salvador - Bahia -Brasil)


[extraído de ibahia.com]
Campanha arrecada fundos para ajudar o Hospital Aristides Maltez

Os colaboradores podem contribuir com débito automático ou com doações avulsas

Da Redação

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) iniciou na última segunda-feira (21) uma campanha para auxiliar o  Hospital Aristides Maltez. Quem quiser contribuir, pode fazer a doação de duas maneiras.

Principal fonte de arrecadação do estabelecimento, a campanha “Sociedade Solidária, Câncer Vencido” consiste na autorização do débito automático de qualquer valor na conta corrente. O colaborador pode escolher qualquer quantia a partir de R$ 10 e o débito pode ser feito em contas nos bancos Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú e Real. Os interessados podem se cadastrar pelo site ou comparecendo ao hospital, localizado na Av. D. João VI, nº 332, Brotas. [Salvador - Bahia - Brasil]

Quem preferir a doação avulsa também pode contribuir. Para isto, basta realizar depósitos bancários nas contas disponibilizadas no Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bradesco, listadas abaixo.

O Hospital Aristides Maltez foi o primeiro hospital de câncer construído na especialidade no Brasil. Com sede inaugurada em 2 de fevereiro de 1952, possui atualmente 218 leitos, sendo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 18 de oncologia pediátrica, com um movimento diário em seus ambulatórios de 3.000 pacientes vindos de toda a Bahia.

Veja a lista de agências para doações avulsas
- Caixa Econômica Federal (AG: 1236/Conta Corrente: 1477-0/OP: 003)
- Caixa Econômica Federal (AG: 1236/Conta Corrente: 11000-1/OP: 003)
- Banco do Brasil (AG: 3025-2 / Conta Corrente: 9892-2)
- Banco do Brasil (AG: 3025-2/Conta Corrente:126578-4)
- Bradesco (AG: 0662-9 / Conta Corrente: 18370-9)
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) iniciou na última segunda-feira (21) uma campanha para auxiliar o  Hospital Aristides Maltez. Quem quiser contribuir, pode fazer a doação de duas maneiras.

Principal fonte de arrecadação do estabelecimento, a campanha “Sociedade Solidária, Câncer Vencido” consiste na autorização do débito automático de qualquer valor na conta corrente. O colaborador pode escolher qualquer quantia a partir de R$ 10 e o débito pode ser feito em contas nos bancos Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú e Real. Os interessados podem se cadastrar pelo site ou comparecendo ao hospital, localizado na Av. D. João VI, nº 332, Brotas.

Quem preferir a doação avulsa também pode contribuir. Para isto, basta realizar depósitos bancários nas contas disponibilizadas no Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bradesco, listadas abaixo.

O Hospital Aristides Maltez foi o primeiro hospital de câncer construído na especialidade no Brasil. Com sede inaugurada em 2 de fevereiro de 1952, possui atualmente 218 leitos, sendo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 18 de oncologia pediátrica, com um movimento diário em seus ambulatórios de 3.000 pacientes vindos de toda a Bahia.

Veja a lista de agências para doações avulsas


- Caixa Econômica Federal (AG: 1236/Conta Corrente: 1477-0/OP: 003)
- Caixa Econômica Federal (AG: 1236/Conta Corrente: 11000-1/OP: 003)
- Banco do Brasil (AG: 3025-2 / Conta Corrente: 9892-2)
- Banco do Brasil (AG: 3025-2/Conta Corrente:126578-4)
- Bradesco (AG: 0662-9 / Conta Corrente: 18370-9)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

MOBILIDADE URBANA COMPROMETIDA

MOBILIDADE URBANA COMPROMETIDA

Estas duas últimas semanas de maio (2012) entrarão para a história como o período em que moradores e trabalhadores de importantes capitais brasileiras tiveram seu direito de mobilidade negado e altamente comprometido pelas greves que alteraram profundamente a rotina e agravram os problemas já bastante sérios de circulação de automóveis: São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Maceió, São Luiz, Natal, João Pessoa e Recife.

Se nos dias de circulação 'normal' dos meios de transportes, a grande fatia da população dependente desses transportes sofre e tem a qualidade de vida rebaixada aos mais pífios níveis; e não apenas essa população, mas todas as pessoas - dos diversos níveis socio econômicos usuários de transportes intermunicipais.

Tudo isso é sofrimento de todos os anos, mas não podemos a isso nos acostumar. A indignação cabe e é mais que justificável


quarta-feira, 23 de maio de 2012

SÃO PAULO - GREVE NO METRÕ E CPTM

[fonte Globo.com]

Com greve no Metrô e CPTM, cidade tem mais de 200 km de filas

Índice é recorde histórico no período da manhã na capital paulista.
Rodízio de veículos está suspenso em função da greve do Metrô e CPTM.

Do G1 SP
1 comentário
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava 249 km de filas em São Paulo às 10h desta quarta-feira (23), novo recorde de lentidão pela manhã.  Ao longo desta quarta, a cidade vem registrando sucessivos recordes históricos de lentidão por causa da greve do Metrô e da CPTM que afeta usuários em toda a região metropolitana. Às 9h30, o índice era de 227 km. O recorde anterior foi registrado no dia 27 de abril: 168 km.
(Para mais informações sobre o trânsito em São Paulo, você pode acompanhar as câmeras do G1, em vídeo, ou consultar a tabela com as condições das principais vias.)
Em razão da greve de funcionários do Metrô e da CPTM, a Secretaria Municipal de Transportes suspendeu o rodízio municipal de veículos, liberando a circulação de carros e caminhões com placas final 5 e 6.
Na tentativa de melhorar o tráfego, a CET bloqueou totalmente o Túnel Ayrton Senna para tentar diminuir o congestionamento na Marginal Pinheiros. Também para melhorar as condições de fluidez da Avenida Presidente Juscelino Kubitschek para o bairro do Morumbi, foi antecipada no período da manhã a liberação do Túnel Jânio Quadros no sentido bairro.
Mapa da Greve no Metrô (Foto: Arte/G1)
Marginal travada
Às 9h30, a pior situação era na Marginal Pinheiros, no sentido da Rodovia Castello Branco. Na pista expressa, eram quase 15 km de filas entre as pontes Interlagos e Cidade Universitária. Na pista local, a lentidão era entre as pontes Transamérica e Eusébio Matoso.
Além da Marginal Pinheiros, na Marginal Tietê, sentido Castello, o motorista reduzia a velocidade a partir da Ponte Aricanduva, por mais de 8 km.
Já na Radial Leste, havia 8 km de tráfego lento no sentido Centro, entre a Praça Divinolândia e o Viaduto Pires do Rio.
PaeseA SPTrans acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) - com ele, as linhas com destino às estações do Metrô tiveram seu trajeto estendido até a região central de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, foi feito um reforço no policiamento nas estações da CPTM e do Metrô, inclusive nas operadas pelo Consórcio ViaQuatro.
Greve no MetrôA decisão do Sindicato dos Metroviários de São Paulo de optar pela paralisação ocorreu após uma audiência com representantes do Metrô que terminou sem acordo nesta terça-feira (22). A Justiça do Trabalho determinou, no entanto, que o sindicato dos Metroviários mantivesse 100% da frota funcionando durante os horários de pico e 85% nos demais horários e proibiu a liberação das catracas. O sindicato terá que pagar multa de R$ 100 mil diários por descumprimento da decisão. Os horários de pico são das 5h até as 9h e das 17h às 20h.
Os metroviários reivindicam 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45 e reajuste de 23,44% no vale-refeição, além de equiparação salarial, 36 horas semanais, periculosidade sobre todos os vencimentos, adicional de risco de vida de 30%, plano de saúde acessível para os aposentados e reintegração dos demitidos em 2007. Durante a audiência desta tarde, a companhia propôs reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços (IPC) e aumento real de 1,5%. A desembargadora propôs reajuste pelo INPC mais 1,5% de aumento real.
Linhas 11 e 12 da CPTMOs funcionários das linhas 11-Coral e 12-Safira da CPTM também anunciaram a greve nesta terça-feira após assembleia. Segundo a companhia, foi apresentada uma nova proposta reajustando o valor do vale-refeição de R$ 18 para R$ 20, correção salarial de 4,60% (IPC/FIPE) mais 1,5% de produtividade. Além disso, sinalizou que os funcionários terão direito a participação nos resultados da empresa, a ser pago em 2013, com valor mínimo de R$ 3 mil. A proposta foi ejeitada pelo sindicato da categoria.
lentidão greve (Foto: Luiz Guarnieri/AE)Tráfego travado nos dois sentidos da Radial Leste nesta manhã lentidão greve (Foto: Luiz Guarnieri/AE)
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